terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Não estamos sozinhos

Ainda o ouro da colônia
Rui Nogueira é médico, pesquisador e escritor. rui.sol@ambr.com.br

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O fruto de várias décadas de trabalho de nossos patrícios foi usurpado e mina, estrada de ferro, usinas, pesquisas, portos, navios, foram transferidos para mãos estrangeiras a troco de nada

No caso de Paracatu, todo ouro é transferido como ativo ou exportado com isenção de impostos.

Quanto a exportação, o relatório do setor econômico da Unesco, referente ao último ano, salienta que o gigantesco volume de exportações em todos os setores não é muito benéfico ao Brasil. Segundo os estudiosos, boa parte das exportações são realizadas por firmas estrangeiras que recebem os resultados das vendas. Eles não falam das isenções de impostos para exportação, mas dizem que no comércio internacional 60% das operações são feitas entre matrizes e filiais, com os preços fixados de acordo com suas conveniências.

Conclusão, Paracatu está fadada a ter o mesmo destino de cidades resultantes da mineração, vai sair ouro com todas as isenções, mera transferência de riquezas para o exterior e ficará buraco e miséria. O meio ambiente não será recomposto, os lençóis freáticos jamais se recuperarão e todos que levaram séculos na sua construção estarão excluídos de alguma benesse ou resultado da exploração do ouro e dos metais contaminantes sob absoluto controle das transnacionais estrangeiras.

Até quando será assim?
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LEIA O TEXTO INTEGRAL EM http://www.anovademocracia.com.br/31/12.htm

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