Justiça de Minas proíbe expansão de mineradora em área quilombola
CRISTINA MORENO DE CASTRO
da Agência Folha
LEIA A ÍNTEGRA EM: http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u547541.shtml
A Justiça Federal suspendeu processo de licenciamento ambiental de expansão da Rio Paracatu Mineração, que afetaria três comunidades quilombolas em Paracatu (noroeste de Minas Gerais) no entorno da mina. Cabe recurso.
O projeto da empresa, do grupo canadense Kinross, pretende aumentar a lavra do minério de 17,2 milhões de toneladas por ano para 61 milhões, o que a tornaria a maior produtora de ouro do país.
Para isso, a mineradora teria que construir uma nova barragem de resíduos com área equivalente a 24 mil campos de futebol, segundo o procurador Onésio Soares Amaral, que propôs a ação cautelar.
Parte desses resíduos seria armazenada em Machadinho, onde vivem cerca de 15 famílias quilombolas, disse o procurador. Ao todo, cerca de 200 famílias vivem nessa comunidade e em Amaros e São Domingos.
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