ALERTA: NÃO SE DEIXE ENGANAR
Existem pessoas que frequentam faculdades e aprendem pelo contato constante entre seus traseiros e os bancos onde sentam.
Outros frequentam aulas e bibliotecas, ouvindo atentamente e estudando.
A diferença entre os dois está em saber o que se está falando.
Um dos males dos que aprendem com o traseiro e achar que os outros são seus iguais.
Com certeza é privativo da União legislar sobre água (art. 22, IV, da Constituição) mas alguns políticos de fora (e outros igualmente em jejum) deveriam ler a Constituição:
Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:
VI - proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas;
VII - preservar as florestas, a fauna e a flora;
XI - registrar, acompanhar e fiscalizar as concessões de direitos de pesquisa e exploração de recursos hídricos e minerais em seus territórios;
Os que aprendem pelo traseiro costumam não entender o que leêm, se é que leram.
O artigo 23 mostra claramente quem sabe o que está falando e o que está fazendo.
Quem sabe o que está falando e fazendo é a CÂMARA MUNICIPAL DE PARACATU.
A Lei das Águas de Paracatu manifesta a defesa do interesse público local e está de acordo com a Constituição.
A Lei não tromba com a legislação federal, ao contrário, traz para dentro dela essa legislação como suporte para declaração de que o SISTEMA SERRA DA ANTA é de interesse público.
Claro que sempre foi de interesse público, mas estão querendo impedir que os legítimos representantes do povo digam isso como manifestação da vontade municipal.
O que querem os políticos e outros que tentam amordaçar os Vereadores?
Querem – estou dizendo e assinando embaixo – impedir que o povo tenha vontade própria manifestada pelos representantes nos quais votaram, pois isto mantém suas “carreiras” de dominação: a União manda no Estado e o Estado manda no município, e sobraria para os vereadores aprovar lei orçamentária e trocar nome de ruas e de escolas.
Incomoda sim, e incomoda muito, que uma CÂMARA MUNICIPAL tenha vontade própria de defender os interesses do povo.
O território do município é onde as coisas acontecem, é onde as águas são maltratadas e a poeira branca da rocha que contém arsênio é respirada; é onde as explosões das bombas sacodem a cidade e racham as moradias pobres.
O que está acontecendo aqui em Paracatu não pode ser resolvido por quem vive em Belo Horizonte ou Brasília, em gabinetes com ar refrigerado filtrado e à prova de explosões.
O QUE ESTÁ ACONTECENDO EM PARACATU É SOFRIDO NA PELE (inclusive doenças causadas pelo arsênio), e ninguém tem o direito de dizer que os paracatuenses devem se arriscar a perder suas águas e a adoecer e morrer em favor de encher de dinheiro o cofre de alguns poucos e as cangalhas de ouro que os transnacionais – lamentavelmente ajudados por brasileiros – levam para o Canadá.
Tudo que fazem aqui É PROIBIDO no país de origem deles.
O povo de Paracatu é livre para decidir, assim como seus Vereadores também são livres.
Nossa primeira e última vontade é que fique escrito na história de Paracatu o que for decidido, e os paracatuenses de agora e do futuro saibam, com clareza, se foram postos no caminho da vida ou no caminho da morte.
QUEM É QUEM,? saberemos em breve, e poderemos escolher a roupa: gala ou luto.
-----
Serrano Neves (pmsneves@gmail.com, 62 96255275)
.
Boa Serrano!
ResponderExcluirFerro na b.... deles!