quinta-feira, 24 de setembro de 2009

O que há de errado com a UNESCO

O que há de errado com a UNESCO: Má política e pouca ação

Disputas políticas, visão equivocada, falta de liderança científica e
afastamento dos princípios que nortearam sua criação. Esse é o clima
na UNESCO, órgão das Nações Unidas para Meio Ambiente e Ciência.
Confira no editorial de hoje da revista Nature, entitulado "O que há
de errado com a UNESCO".

Os Tyranosauria rex modernos e a nossa extinção

Os Tyranosauria rex modernos e a nossa extinção

Por Sergio U. Dani

Gigantescos bancos investidores como J. P. Morgan, Morgan Stanley, Morgan Chase, HSBC, Citigroup, Barclays, Deutsche Bank e Goldman Sachs formaram fundos especulativos para ganhar dinheiro, controlar o sistema financeiro e a mídia e influenciar a vida no planeta.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

GOVERNO CHILENO INDENIZA CONTAMINAÇÃO POR ARSÊNIO E CHUMBO

GOVERNO CHILENO INDENIZA CONTAMINAÇÃO POR ARSÊNIO E CHUMBO


DESTAQUE DO EDITOR:
14 de setembro de 2009
O problema, que resultou na renúncia da diretora do Serviço de Saúde de Arica, foi alvo de atenção logo que o programa Contacto denunciou os problemas que afetaram os habitantes do local, pela contaminação de arsênio e chumbo.
A origem da contaminação tem a ver com o ingresso de 21 mil toneladas de minerais tóxicos realizada em 1984 pela empresa Promel para o processamento de outro e prata.
1800 famílias serão removidas por causa da contaminação por chumbo em Arical. A iniciativa começará no próximo dia 21 de setembro e foi anunciada pela Ministra do Meio Ambiente, Ana Lya Uriarte.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Pouco arsênio já é muita gripe aviária, suína e desumana

Pouco arsênio já é muita gripe aviária, suína e desumana

Por Sergio U. Dani, de Göttingen, Alemanha

Mesmo em baixíssimas concentrações o arsênio enfraquece as defesas
naturais do organismo contra o vírus da gripe, aumentando a
susceptibilidade individual, a gravidade e o número de mortes pela
doença, afirmou a jovem pesquisadora americana, Courtney Kozul, autora
de um artigo publicado este ano na revista científica Environmental
Health Perspectives [1].

domingo, 13 de setembro de 2009

Das areias de Copacabana rumo ao caos: Eficiente, moderno, inédito e mentiroso

Das areias de Copacabana rumo ao caos: Eficiente, moderno, inédito e mentiroso

Por Sergio U. Dani (*)

Políticos com visão curta não passam da praia. Assim também a riqueza
curta e a mentira, essas criadoras da pobreza longa.

Aécio Neves, querendo se safar de um jornalista incômodo na frente de
platéia internacional, disse ter sido criado na democracia. Ele
parecia acreditar no que dizia, talvez por ter sido neto de Tancredo
Neves, o que lhe confere uma espécie de poder democrático hereditário
permanente, como se tal coisa existisse.

Na verdade, todos sabemos que democracia verdadeira e duradoura nunca
existiu no Brasil, e muito menos nos instantes da “criação de Aécio”,
neto de Tancredo, fruto da ditadura militar. Na verdade, todos sabemos
que Aécio Neves, o “Aecinho”, o filho de Aécio-pai foi criado nas
areias de Copacabana.

Com seu currículo arenoso, eis que assume a capitania hereditária de
Minas Gerais e agora almeja a capitania hereditária do Brasil. Sua
estratégia para sair da areia? Transformar-se no símbolo do eficiente,
do moderno e do inédito, talvez inspirado em Juscelino Kubitschek,
esse sim criado órfão de pai, na pobreza e na dureza de Diamantina.
Mas metamorfoses não se operam por vontade divina ou redenção da
carne. Antes, elas são frutos da natureza íntima do indivíduo, sua
história natural e sua evolução, ingredientes que em Aécio remontam às
areias de Copacabana.

Tenho observado que Aécio não nega suas origens arenosas. Ele até as
tem expandido. Algumas de suas ações políticas no Estado de Minas
Gerais têm transformado tudo em pó. Na capitania hereditária de Minas,
licenças ambientais para verdadeiros genocídios são concedidas para
mineradoras transnacionais e seus testas-de-ferro com o conhecimento e
o apoio de Aécio, o eficiente.

Manancias de água pura, as fontes de vida e saúde duradouras para
milhões de brasileiros são destruídas e contaminadas a golpes das
canetas palacianas de Aécio, o moderno. A riqueza mineral do Estado é
colocada com eficiência e modernidade à disposição da economia
mundial, a troco da morte e da pobreza local. O inédito fica por conta
das sutilezas dos atos, da sabotagem moral em época de pretensa
liberdade, dos volumes extraordinários das riquezas que vão e da
pobreza e das doenças que ficam.

Aécio Neves quer ficar no poder e precisa construir certas "verdades"
ao seu favor. Ele deve achar que pode ou que merece. Ele tem o apoio
de uma classe predadora que ganha muito com a sua eficiência,
modernidade e ineditismo. Agora ele precisa do apoio dos milhões de
pobres, os que estão morrendo e empobrecendo por causa dessa política
inacessível. O que fazer? Mentir. Fazê-los crer que também estão
ganhando.

Mentir é próprio dos tiranos. Mas ninguém consegue mentir para todo
mundo, o tempo todo. Para completar sua estranha metamorfose, Aécio
ainda precisa aprender a cantar Folia de Reis com Chico Anísio e
Arnaud Rodrigues: “Se é da terra, que fique na areia, o mar bravo só
respeita Rei.”

(*) De Göttingen, Alemanha, em 12 de setembro de 2009. Dedico esse
ensaio aos meus amigos jornalistas de Minas Gerais, vigiados,
perseguidos, amordaçados ou demitidos porque ousaram criticar o
governo Aécio Neves.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Nossa vida por amor ao ouro?

Nossa vida por amor ao ouro?
By Sergio U. Dani

Paracatu-MG, Brazil, Tuesday 8th, September 2009. The day after
Independence-Day, a lawsuit was brought before the Paracatu court of
law in which Acangau Foundation claims to have perceived imminent
damages from Kinross Gold Corporation mining operations to Paracatu's
90,000 inhabitants and the environment.

The civil action proposed by Acangau Foundation is worth R$
37.260.000.000,00 (US$ 20.5 billion, equivalent to the value of the
gold reserves of Kinross' open cut gold mine in Paracatu) to remediate
estimated health, environment and social damages imposed to 10% of
Paracatu people in the next 30 years of continuing Kinross' gold
mining operations.

This amount may not constitute a remedy for the human lives that are
going to be lost or the foreseeable social and economic distresses;
but it gives an idea of the unsustainability of Kinross' mining
project in Paracatu. The Paracatu mine gold reserves are worth some
US$ 15-20 billion. The arsenic output in mine tailings amount 1
million
tonnes. The Paracatu mine is unique in that it has the world's lowest
gold grades and world's highest arsenic output, and it is located in
the outskirts of a city.

Acangau Foundation's lawsuit is likely to be followed by several other
civil and criminal actions as damages start to be felt on a global
scale. Several recent geochemical mapping projects have delivered
indications for arsenic degassing as an important process leading to
arsenic enrichment in the surface environment.

Lawsuit available at: http://www.serrano.neves.nom.br/1xACPPTU.pdf

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Nossa vida por amor ao ouro?

Por Sergio U. Dani

Paracatu-MG, Brasil, terça-feira, dia 8 de Setembro de 2009. No dia
seguinte ao Dia da Independência, deu entrada no Judiciário de
Paracatu a Ação Civil Pública de
Precaução e Prevenção proposta pela Fundação Acangaú.

"DO VALOR DA CAUSA - A saúde e a vida humana são de valor inestimável,
mas é possível sugerir, com base em estudos, um valor econômico médio
de R$ 4.140.000,00 (quatro milhões e cento e quarenta mil reais) por
pessoa afetada pelo risco sistêmico, sendo que para o caso em questão
estima-se que o grupo de risco sistêmico comporte 9.000 pessoas, temos
o cálculo de R$ 4.140.000,00 x 9.000 = R$ 37.260.000.000,00 (trinta e
sete bilhões e duzentos e sessenta milhões de reais) para 10% (dez por
cento) da população de Paracatu, em mais trinta anos de mineração a
céu aberto na cidade e seu entorno, dados confirmados pela
Environmental Protection Agency, agência de proteção ambiental do
governo americano, que estudou a fundo os custos sociais da
contaminação ambiental por arsênio."

O valor estimado dos prejuízos econômicos é equivalente ou superior ao
valor declarado das reservas de ouro da mina da Kinross em Paracatu.
Isso dá idéia da insustentabilidade do projeto de mineração da
transnacional canadense em Paracatu.

Durante o processo de licenciamento, a mineradora conseguiu esonder um
milhão de toneladas de arsênio que serão gerados nos próximos 30 anos
previstos de exploração da mina. A mineradora contou com o apoio de um
punhado de simpatizantes que hoje integram os quadros do governo e dos
"comitês representativos da sociedade".

A mina de Paracatu tem infelizes superlativos: menor concentração de
ouro do mundo, maior taxa de liberação de arsênio, mina a céu aberto
em ambiente urbano, depósito de 1 milhão de toneladas de arsênio em
manancial de abastecimento público. Talvez este seja o maior genocídio
anunciado da história da mineração de ouro no mundo.

Um número crescente de trabalhos de mapeamento geoquímico têm indicado
que a volatilização de arsênio é um processo importante que está
levando ao aumento da concentração de arsênio na superfície da terra.
As contaminações locais adquirem proporções globais.

Com o aumento exponencial do número de publicações científicas sobre
arsênio e seu efeito sobre a humanidade, está ficando cada vez mais
claro que as consequências da contaminação ambiental são
catastróficas. Espera-se que o número de ações judiciais aumente na
mesma proporção, e eventualmente a mineração de ouro em rocha dura a
céu aberto seja banida e empresas mineradoras poluidoras como a
Kinross e seus dirigentes sejam responsabilizados civil e
criminalmente pelo genocídio que têm causado com suas atividades
minerárias.

Texto integral da Ação Civil Pública em
http://www.serrano.neves.nom.br/1xACPPTU.pdf

terça-feira, 8 de setembro de 2009

PARACATU FICA NO PERU ?

Não! Paracatu fica em Minas Gerais, Brasil, mas os aproveitadores são globalizados.

Aprueban proyecto minero que afecta acuífero Pucamarca
http://www.noalamina.org/latinoamerica/peru/aprueban-proyecto-minero-que-afecta-acuifero-pucamarca
Latinoamérica - Perú
LUNES 07 DE SEPTIEMBRE DE 2009 12:24
Irritativa, dolosa e irregular visado del proyecto de Minsur S.A. La comunidad de Tacna lo había rechazado porque la consultora ambientalista canadiense, mintió y al verse descubierto, en forma prepotente quiso que se acepte su estudio de impacto ambiental, y en horas de la madrugada del día 02 de setiembre el pueblo, todavía sano y sin compromiso con las autoridades corruptas, le dijo no a Minsur.
----
Actualmente las organizaciones sociales están sometidas a los gobernantes regionales y municipales, por bolsas de trabajo, cupos de trabajo, etc. de como aprovechar los dineros del falso y maldito canon minero que ha corrompido a las autoridades y dirigentes sociales y politiqueros que ahora con sus peroratas y berborreas pretenden engañar otra vez al pueblo de Tacna.

ACREDITE OU NÃO ACREDITE

Veja o Governador de Minas Gerais assumindo publicamente compromisso ambiental.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

O pó da herança da Kinross

O pó da herança da Kinross

Por Sergio U. Dani

Na Wikipédia está escrito: “O arsênio tornou-se a arma de assassinato
favorita na Idade Média e Ranascença, particularmente entre as classes
dominantes na Itália, especialmente os Borgias. Como os sintomas do
envenenamento agudo por arsênio são semelhantes aos da cólera, que era
comum naquele tempo, quase ninguém detectava o envenenamento por
arsênio. Por volta do século 19, o arsênio adquiriu a alcunha de “pó
da herança”, talvez porque sabia-se ou suspeitava-se que os herdeiros
impacientes usavam o arsênio para assegurar ou acelerar suas heranças”
[1].

A mineradora canadense RPM/Kinross Gold Corporation também está
impaciente por colocar suas garras sobre a cidade de Paracatu, que lhe
cabe por direito de herança. O DNPM, órgão responsável pela concessão
de lavra mineral no Brasil, concedeu o direito de lavra de ouro para a
Kinross em todo o território da cidade de Paracatu.

Para pôr logo as mãos na sua herança, a impaciente Kinross está
tratando de envenenar os 90 mil habitantes da cidade, com a valiosa
ajuda de um punhado de autoridades governamentais brasileiras. A
poeira da lavra de ouro a céu aberto na cidade lança arsênio sobre a
população. Diariamente, a população em sua maioria pobre é forçada a
respirar uma dose de arsênio 10 vezes acima dos valores considerados
seguros pela OMS.

Como que visando garantir um genocídio mais eficiente e rápido, a
Kinross agora planeja envenenar os mananciais de abastecimento público
de água da cidade. Sexta-feira, dia 21 de agosto de 2009, um punhado
de pessoas simpatizantes da Kinross concedeu a permissão para que a
Kinross deposite 1 milhão de toneladas de arsênio inorgânico no Vale
do Machadinho, que faz parte do sistema de abastecimento público de
água de Paracatu.

No Brasil-feudal da era Lula e Aécio Neves, os direitos de herança de
uma classe assassina são garantidos pelo pó da herança.

Fontes:

. Wikipedia, disponível em http://en.wikipedia.org/wiki/Arsenicosis

. Arsênio na poeira de Paracatu: dados assustadores da própria
RPM/Kinross, disponível em
http://alertaparacatu.blogspot.com/2009/07/arsenio-na-poeira-de-paracatu-dados.html

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Arsênio, um assunto global: Paracatu e o mundo num corredor da morte

Arsênio, um assunto global: Paracatu e o mundo num corredor da morte

Quem se importa com a América Latina – uma parte do nosso planeta – e
quem se importa com a população de Paracatu – uma parte da humanidade?
Solicita-se atenção e ação imediatas do mundo todo. Ninguém pode ficar
indiferente.

Sergio U. Dani (*)

Um genocidio está para acontecer em Paracatu, uma cidade da América
Latina, no Brasil. Com a licença obtida na última sexta-feira, 21 de
agosto, a canadense Kinross Gold Corporation está preparada para
liberar um milhão de toneladas de arsênio – o “rei dos venenos” – a
céu aberto e nos solos e cursos d’água que sustentam uma população de
90.000 pessoas. Um punhado de autoridades brasileiras coniventes apóia
esse genocídio, confiante na ausência de resistência de uma população
carente e desamparada.

A mineração de ouro é a atividade que mais libera arsênio para o
ambiente, pois os depósitos de ouro estão intimamente associados à
arsenopirita, o principal mineral de arsênio [1].

O lago que será formado para receber os rejeitos tóxicos resultantes
das atividades da Kinross em Paracatu nos próximos 30 anos deverá
armazenar algo em torno de 1,2 milhões de arsênio inorgânico [2].

A quantidade de arsênio inorgânico desta única mina de ouro equivale a
25% do total acumulado em toda a era industrial até o ano de 2000 [3];
é uma quantidade suficiente para causar doenças e matar 10 vezes a
população de 7 bilhões de seres humanos do planeta Terra [4].

Por mais incrível que possa parecer, todo esse arsênio será liberado
em cima da única fonte de água potável que abastece a população de
uma cidade de 90.000 habitantes, preparando o cenário para um
verdadeiro genocídio [5,6].

A volatilização do arsênio a partir de Paracatu inexoravelmente
contribuirá para o aumento da carga global de arsênio [7-10].

O assunto mineração em Paracatu transcende fronteiras nacionais, pois
configura inacreditável abuso e crime contra a humanidade, contra o
planeta , na contramão do pensamento sistêmico (Gramsci, Fritjof
Capra e outros) e quando constata-se que vivenciamos uma era de
redução e ameaça aos recursos naturais. E perguntamos, para que
servirá o ouro num mundo não mais sustentável?

A OMS foi alertada sobre esse genocídio em escala global, causado por
uma contaminação ambiental deliberada. Solicitamos providências junto
à OMS e outras instituições mundiais para para evitar esse genocídio e
a contaminação ambiental.

Acreditamos firmemente que cada um de nós tem a sua parcela de
responsabilidade na perpetração de tais crimes. Cada um de nós, dia
após dia, ano após ano, ao tolerar conviver com tais crimes, vendo que
estão sendo cometidos a nada fazendo para impedi-los.

Ninguém pode ficar indiferente. Estamos falando da nossa casa, do
nosso planeta, da sobrevivência da nossa humanidade..

(*) S. Dani é médico e doutor em medicina, escrevendo de Göttingen,
Alemanha. 25 de agosto de 2009.

Referências:

[1] Hurlbut, C. S. & Klein, C. Manual of Mineralogy, 20th ed. (1985).

[2] Henderson, R. D. Paracatu Mine Technical Report, Kinross Gold
Corporation, July 31, 2006, disponível em:
http://www.kinross.com/operations/pdf/Technical-Report-Paracatu.pdf,
acessado em 2009.

[3] Han, F. X. et al. Assessment of global industrial-age
anthropogenic arsenic contamination. Naturwissenschaften 90:395-401
(2003).

[4] Arena, J. M. & Drew, R. H., Eds. Poisoning. Fifth edition. Charles
C Thomas, Springfield, 1,128 pp. (1986).

[5] Polizzotto, M. L., Kocar, B. D., Benner, S. G., Sampson, M. &
Fendorf, S. Near-surface wetland sediments as a source of arsenic
release to ground water in Asia. Nature 454:505-8 (2008).

[6] Smith, A. H., Steinmaus, C., Yuan, Y., Liaw, J. & Hira-Smith, M.
M. High concentrations of arsenic in drinking water result in the
highest known increases in mortality attributable to any environmental
exposure, Proceedings of a Symposium: Arsenic – The Geography of a
Global Problem, Royal Geographical Society: Arsenic Conference, 29th
August 2007, apresentação disponível em:
www.geog.cam.ac.uk/research/projects/arsenic/symposium, accessed 2009.

[7] Tamaki, S. & Frankenberger, W. T. Jr. Environmental biochemistry
of arsenic. Rev. Environ. Cont. Toxicol. 124:79-110 (1992).

[8] Baker-Austin, C. et al. Extreme arsenic resistance by the
acidophilic archaeon 'Ferroplasma acidarmanus' Fer1. Extremophiles
11:425-34 (2007)

[9] Cernansky, S., Kolencík, M., Sevc, J., Urík, M. & Hiller, E.
Fungal volatilization of trivalent and pentavalent arsenic under
laboratory conditions. Bioresour. Technol. 100:1037-40 (2009).

[10] Qin, J. et al. Biotransformation of arsenic by a Yellowstone
thermoacidophilic eukaryotic alga. Proc. Natl. Acad. Sci. USA
106:5213-7 (2009).