tag:blogger.com,1999:blog-35828850376832527582024-03-05T04:18:56.207-03:00ALERTA PARACATUARSÊNIO É VENENO E AFETA SUA SAÚDE ATRAVÉS DO AR QUE VOCÊ RESPIRAUnknownnoreply@blogger.comBlogger646125tag:blogger.com,1999:blog-3582885037683252758.post-4585249664560067242024-03-03T10:56:00.001-03:002024-03-03T11:16:23.678-03:00Como a sociedade organizada venceu uma batalha contra maus políticos e intrigantes irrigantes<br /><div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgA3hWmOe4WXf_1farTxXq17pnx0J45QwcHCdFKxjoGCHUTpyg4nOF37AKroftKAVkJgTyTQsxAx7luRLCM077ap5L9fgmAZvtoS4GZNO6WWaxdzESQmB9ykG_NYZLaIIc5CGNcHW2AkPkTkAP4LpUASWyOfn-pROFgrTaPKrTaEe0f36qs0Gjl3aToT7xa/s863/Bildschirmfoto%202024-03-03%20um%2014.40.31.png" style="display: block; padding: 1em 0px; text-align: center;"><img alt="" border="0" data-original-height="487" data-original-width="863" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgA3hWmOe4WXf_1farTxXq17pnx0J45QwcHCdFKxjoGCHUTpyg4nOF37AKroftKAVkJgTyTQsxAx7luRLCM077ap5L9fgmAZvtoS4GZNO6WWaxdzESQmB9ykG_NYZLaIIc5CGNcHW2AkPkTkAP4LpUASWyOfn-pROFgrTaPKrTaEe0f36qs0Gjl3aToT7xa/s600/Bildschirmfoto%202024-03-03%20um%2014.40.31.png" width="600" /></a></div><p><span style="font-size: large;"><span style="font-family: arial;">
Neste mês de Fevereiro de 2024, encerrou-se o projeto inconstitucional
de barramento do Ribeirão Santa Isabel. O malfadado projeto, iniciado há
pelo menos 4 anos, por sedentos irrigantes, capitaneados pela Sra.
Rowena Petroll e estranhamente apoiado pelo prefeito municipal de
Paracatu, Sr. Igor Santos, foi para o ralo, ou melhor, para o esgoto, o
lugar de onde ele nunca deveria ter saído. </span></span></p><p><span style="font-size: large;"><span style="font-family: arial;">Entretanto, o projeto consumiu cerca de um milhão de reais gastos com a contratação de um levantamento desnecessário e mal conduzido por uma empresa contratada com dispensa de licitação. Isto ainda precisa ser apurado, com atuação junto ao Ministério Público Estadual para questões de crimes contra a administração pública. </span></span></p><p><span style="font-size: large;"><span style="font-family: arial;">Este capítulo mostra como a sociedade brasileira está suscetível ao parasitismo de oportunistas, criminosos e incompetentes de toda sorte, mas também mostra como a sociedade pode se defender, estando organizada e bem embasada em conhecimento científico de boa qualidade. </span></span></p><p><span style="font-size: large;"><span style="font-family: arial;">Veja a linha do tempo do malfadado e inconstitucional projeto de barramento do Ribeirão Santa Isabel: </span></span><br /></p><p><b> LINHA DO TEMPO </b></p><p> - 2009: Postagem do Dr. Sergio Dani, presidente da Fundação Acangaú, alerta para a perda de vazão do Ribeirão Santa Isabel: <a href="http://alertaparacatu.blogspot.com/2009/05/ribeirao-santa-isabel-esta-secando.html?m=1">http://alertaparacatu.blogspot.com/2009/05/ribeirao-santa-isabel-esta-secando.html?m=1</a> </p><p>- 18.02.2022: Abaixo-assinado com 214 assinaturas dos moradores da microbacia do Ribeirão Santa Isabel (Nolasco, Barra do Paiol, Soares) contra a construção de uma barragem neste ribeirão. Mais tarde, ficou claro que tal projeto foi iniciativa de um grupo de irrigantes associados da IRRIGANOR, incluindo a Sra. Rowena Betina Petroll e o Sr. Donizete Pinton, entre outros, organizados em torno da “Agência Peixe Vivo”. Esta agência é “uma associação civil de direito privado, composta por empresas usuárias de recursos hídricos e organizações da sociedade civil, tendo como objetivo a execução da Política de Recursos Hídricos deliberada pelos Comitês de Bacia Hidrográfica a ela integrados” (Contrato de Gestão ANA n. 028/2020 – Ato Convocatório n. 0xx/2023); </p><p>- Abril de 2022: A Fundação Acangaú envia carta aberta ao público e endereçada ao Ministério Público de Minas Gerais, Prefeitura Municipal de Paracatu, IGAM-Instituto Mineiro de Gestão das Águas e IEF-Instituto Estadual de Florestas, denunciando o estranho trâmite de um projeto de barramento do Ribeirão Santa Isabel na APE-Área de Proteção Especial de Paracatu. Nesta carta, a Fundação Acangaú aponta a ilegalidade e os riscos socioambientais de um projeto deste tipo; </p><p> - 22.05.2023: A Fundação Acangaú, na pessoa da advogada Joelma Muniz recebe convite do Sr. Valmir Dantas, da Comunidade do Nolasco, para participar de um seminário que realizou-se no dia seguinte: </p><p>- 23.05.2023: CBHSF-Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco/Agência Peixe Vivo/Prefeitura de Paracatu e a empresa HidroBR Soluções Integradas convidam para o Seminário Inicial do projeto “ELABORAÇÃO DE ESTUDO DE VIABILIDADE TÉCNICA, AMBIENTAL E FINANCEIRA E LEVANTAMENTOS NECESSÁRIOS PARA IMPLANTAÇÃO DE ESTRUTURA DE REGULARIZAÇÃO DE VAZÃO NO RIBEIRÃO SANTA ISABEL, MUNICÍPIO DE PARACATU-MG”, na sede da Associação dos Produtores Rurais do Nolasco. A Fundação Acangaú, representada pela Adv. Joelma Muniz participa deste seminário, apontando a inviabilidade jurídica e técnica do referido projeto, sob os olhares contrariados dos representantes dos irrigantes interessados no projeto, a IRRIGANOR e seus colaboradores; </p><p>- Sem poder ser pré-aprovado sem ferir a Lei, e já estando mal conduzido, mal direcionado, inapropriado e inconstitucional, o referido projeto estranhamente consegue o apoio do prefeito de Paracatu: </p><p>- 25.05.2023: O prefeito de Paracatu, Igor Santos afirma que “O barramento é o grande projeto de segurança hídrica de Paracatu. O projeto executivo deve estar pronto até o final do ano para licitar, ou seja, ano que vem nós já podemos ter a obra deste barramento, que já foi aprovada no Comitê do São Francisco” [Entrevista concedida ao programa de rádio “Paracatu Rural”, do dia 25.05.2023: <a href="https://www.paracaturural.com/seguranca-hidrica-ipr-e-agroparacatu-foram-destacados-por-igor-santos-prefeito-de-paracatu/">https://www.paracaturural.com/seguranca-hidrica-ipr-e-agroparacatu-foram-destacados-por-igor-santos-prefeito-de-paracatu/</a>]; </p><p>- 01.06.2023: Reunião entre a adv. Joelma Muniz e os moradores da comunidade do Nolasco, para explanação dos direitos dos moradores. A Fundação Acangaú registra os documentos da ANA e CHBSF com ata notarial, em cartório; </p><p>- 2023: Empresa HidroBRr Consultoria ltda. é contratada, sob dispensa de licitação (Proc. Dispensa 05/2023), pela Agência Peixe Vivo, ao preço de R$983.897,17 para elaborar “ESTUDO DE VIABILIDADE TÉCNICA, AMBIENTAL E FINANCEIRA E LEVANTAMENTOS NECESSÁRIOS PARA IMPLANTAÇÃO DE ESTRUTURA DE REGULARIZAÇÃO DE VAZÃO NO RIBEIRÃO SANTA ISABEL, MUNICÍPIO DE PARACATU-MG” (<a href="https://siga.cbhsaofrancisco.org.br/relatorio_de_projeto.html?id=424">https://siga.cbhsaofrancisco.org.br/relatorio_de_projeto.html?id=424</a>, acessado em 08.06.2023); </p><p>- 16.06.2023: Fundação Acangaú protocola requerimento ao Sr. Denis Santiago, Secretário Municipal de Meio Ambiente de Paracatu (Protocolo PMPtu: 9308, de 16.06.2023) bem como junto à Câmara Municipal de Paracatu (autenticação: 023/06/16002051) para envio de toda documentação de atos normativos ou administrativos envolvendo o projeto de barramento do Ribeirão Santa Isabel e outras solicitações; </p><p> - 02.08.2023: Denúncia de moradores da região da Barra do Paiol em relação à perfuração de 3 poços semi-artesianos na propriedade de um irrigante associado da IRRIGANOR e empresa operadora do parque solar de Paracatu (COMERC, segundo informações colhidas junto ao Sr. Ednilson Dantas Neto); </p><p>- 23.08.2023: o Sr. Anderson, técnico sub-contratado pela HidroBR (sub-contratada: Gestão Engenharia ltda.) pede autorização da Fundação Acangaú (não concedida) para georeferenciamento de área da RPPN do Acangaú que seria inundada pela construção de uma barragem no Ribeirão Santa Isabel; </p><p>- 21.11.2023: Audiência Pública na Câmara Municipal de Paracatu, com a participação de moradores da microbacia do Ribeirão Santa Isabel, bem como os representantes da Fundação Acangaú, Adv. Joelma Muniz, Dr. Sergio Dani e Dra. Michelle Balbino. </p><p>- Panfleto distribuído em Paracatu pela Fundação Acangaú, em convocação da população para esta Audiência Pública: NÃO ao barramento do Santa Isabel. Há um projeto de barramento do Ribeirão Santa Isabel em curso. A justificativa para quem encomendou o projeto é que Paracatu está sofrendo uma crise hídrica. Isto não condiz totalmente com a realidade dos fatos, pois em época de seca, a vazão de todos os rios cai, mas nem os mananciais, nem o Santa Isabel são os responsáveis pela falta de água em determinados bairros. De acordo com a própria concessionária COPASA, os mananciais atendem perfeitamente à demanda, na verdade, o problema não é de produção, o problema é de distribuição da água (declaração dada pelo Sr. Guilherme Faria, Diretor Presidente da COPASA, em matéria veiculada no FM REPÓRTER em 10/10/2023). O barramento de um ribeirão como o Santa Isabel traria um prejuízo incalculável ao meio ambiente e todos que dependem dele, incluindo tanto a fauna e a flora nativas, bem como todo o povo do Município. O barramento agravaria a crise de abastecimento de água na cidade de Paracatu, com seus mais de 90 mil habitantes. Especialmente na época da seca, quando mais se precisa da água, a água já pouca, represada, desviada e evaporada iria transformar o ribeirão numa série de cloacas fervilhando de vetores transmissores de doenças. A água eutrofizada e poluída seria tão pouca e de qualidade tão ruim, que não se prestaria para beber. A vida na bacia do ribeirão e na cidade de Paracatu, já profundamente impactada pela agricultura e a mineração em larga escala se transformaria num inferno. As Unidades de Conservação (UCs) que atualmente produzem água de boa qualidade na bacia do Ribeirão Santa Isabel – o Parque Estadual de Paracatu e a Reserva do Acangaú e sua flora e fauna nativas, que também trabalham diuturnamente para a produção de água no ecossistema – seriam diretamente afetadas, configurando crime ambiental. Se já estamos sofrendo com os problemas climáticos, não toleraríamos a situação de um Ribeirão Santa Isabel seco e morto por uma série de barragens. O que podemos fazer? Mobilização popular, assinaturas contra o projeto, audiências públicas para esclarecimento de toda a população sobre o risco de iminente crime ambiental e outras medidas cabíveis. O Ministério Público e o Estado de Minas Gerais devem atuar decisivamente, visando proibir qualquer barramento no Ribeirão Santa Isabel, bem como aplicar medidas eficientes de produção, armazenamento e distribuição de água. </p><p> - 20.11.2023 convocação para a Audiência Pública pelo FaceBook do Dr. Sergio Dani (<a href="https://www.facebook.com/share/p/r3XuGyiuV46Qg2TF/">https://www.facebook.com/share/p/r3XuGyiuV46Qg2TF/</a>): “Saiba quem está usando indevidamente sua água e ameaçando destruir quatro décadas de proteção da Natureza na microbacia do Ribeirão Santa Isabel. Amanhã, dia 21.11.2023, às 14h importante Audiência Pública na Câmara Municipal de Paracatu com participação da Advogada Joelma Muniz e participação remota do Dr. Sergio Ulhoa Dani e da Dra. Michelle Balbio. Não perca!” </p><p>Exertos das discussões da Audiência Pública, em postagens do FaceBook do Dr. Sergio Dani (da série "Excrescências da Audiência Pública de 21.11.2023 na Câmara Municipal de Paracatu"): </p><p>- Secretário de Meio Ambiente: "Queremos uma barragem no Ribeirão Santa Isabel para aproveitar as águas das enchentes". Representante da Irriganor: "O Ribeirão Santa Isabel não tem mais enchentes".<a href="https://www.facebook.com/share/p/gxQSAY1LRxrFKJ3M/ ">https://www.facebook.com/share/p/gxQSAY1LRxrFKJ3M/ </a></p><p>- Secretário de Meio-Ambiente: "Não entendo o porquê desta Audiência para discutir barragem." – Resposta do representante da Comunidade do Nolasco ao dito secretário: "O irrigante falou pra gente que a barragem vai sair, já está decidido, queiramos nós ou não". <a href="https://www.facebook.com/share/p/xXFTM4cyEv6rC1aQ/ ">https://www.facebook.com/share/p/xXFTM4cyEv6rC1aQ/ </a></p><p>- Representante da COPASA: "A COPASA fez 7 novos poços em Paracatu, e o piscinão. A água armazenada no piscinão dá para 3 meses de abastecimento no período frio, 2 meses de abastecimento no período quente". Pergunta do Sr. Zuza: "Quantos litros de água do piscinão foram usados em 2023 em Paracatu?". Resposta do representante da COPASA: "Zero litros". <a href=" https://www.facebook.com/share/p/hyKpvRWT4mzWx858/ "> https://www.facebook.com/share/p/hyKpvRWT4mzWx858/ </a></p><p>- 25.11.2023: Em entrevista para o Podcast Paracatu Rural, a presidente da IRRIGANOR, Sra. Rowena Petroll dissemina uma série de falácias a favor da construção de barragens no Ribeirão Santa Isabel (<a href="https://www.paracaturural.com/presidente-da-irriganor-esclarece-fatos-sobre-projeto-de-construcao-de-barramento-de-agua-no-ribeirao-santa-isabel-em-paracatu-mg/">https://www.paracaturural.com/presidente-da-irriganor-esclarece-fatos-sobre-projeto-de-construcao-de-barramento-de-agua-no-ribeirao-santa-isabel-em-paracatu-mg/</a> ). Nas semanas seguintes, pedido de direito de resposta da Fundação Acangaú é denegado em segunda instância; </p><p>- 01.12.2023: Adv. Joelma Muniz requer à Câmara Municipal de Paracatu uma cópia do parecer do Engo. Ambiental Sr. Enoch sobre o problema do abastecimento público em Paracatu; </p><p>- 07.12.2023: Atendendo a pedido do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), em Ação Cível de Liquidação ajuizada por meio da 3ª Promotoria de Justiça de Paracatu, a Justiça condenou duas pessoas a pagar indenização de R$ 340 mil como compensação pelos danos ambientais irreversíveis causados ao ecossistema do Córrego da Conceição, em Paracatu (<a href="https://www.instagram.com/p/C0kamdit2V8/?utm_source=ig_web_copy_link&igshid=N2ViNmM2MMDRjNw">https://www.instagram.com/p/C0kamdit2V8/?utm_source=ig_web_copy_link&igshid=N2ViNmM2MMDRjNw</a>); </p><p>- 18.01.2024 publicado no FaceBook pelo Dr. Sergio Dani: “Relatório do Dr. Steven Emerman mostra que o estudo de viabilidade de uma barragem no Ribeirão Santa Isabel, publicado pela Agência Peixe Vivo, é uma vergonhosa e patética coleção de suposições, erros, negligências e conclusões injustificáveis. Em vez de estudos furados sobre uma barragem que causaria escassez de água a jusante, seja pelo barramento, seja pela evaporação, inundaria parte da Reserva do Acangaú e seria soterrada em 23 anos, deve-se fazer estudos que mostrem a realidade hidrológica de forma confiável e indiquem soluções razoáveis, eficazes, eficientes e duradouras para o abastecimento público de água em Paracatu, Minas Gerais. O relatório do Dr. Steven Emerman indica medidas eficazes de recarga dos aquíferos subterrâneos e recomenda estudar as perdas das águas subterrâneas, sugadas, evaporadas e contaminadas pela mineradora Kinross na maior mina de ouro a céu aberto do Brasil, na bacia hidrográfica adjacente à do Ribeirão Santa Isabel. Há fortes razões para acreditar que a mina de ouro da Kinross seja um sumidouro das águas subterrâneas na região, causando falta d'água em grande escala.” (<a href="https://www.facebook.com/story.php?story_fbid=pfbid023tVSU3wd4NYFWiyXV8jV1FDz2jP3JNHptwwoUeyaHgEJ3MvqgjGaDmBWEbqznSdnl&id=100002811034484&paipv=0&eav=Afa38dVV7rd3FO-pksjsLZTCw7OZLn5MAme3xOU7fecWUpLhGN1wdbvw0aExaKF4OcM&_rdr">https://www.facebook.com/story.php?story_fbid=pfbid023tVSU3wd4NYFWiyXV8jV1FDz2jP3JNHptwwoUeyaHgEJ3MvqgjGaDmBWEbqznSdnl&id=100002811034484&paipv=0&eav=Afa38dVV7rd3FO-pksjsLZTCw7OZLn5MAme3xOU7fecWUpLhGN1wdbvw0aExaKF4OcM&_rdr</a> ) </p><p>O relatório do Dr. Steven Emerman, preparado a pedido da Fundação Acangaú, também mostra que a construção de barragens no Ribeirão Santa Isabel poderia diminuir ainda mais a vazão atual do Ribeirão Santa Isabel, em até 40%; </p><p>- 30.01.2024: A pedido do MPMG, Justiça embarga loteamento irregular na APE de Paracatu; </p><p> - 17.02.2024: Fundação Acangaú envia pedido administrativo à Agência Peixe Vivo, em preparação a um possível Mandado de Segurança, ou ACP-Ação Civil Pública contra o barramento do Ribeirão Santa Isabel; </p><p> - 26.02.2024: A mineradora canadense Kinross Gold Corporation anuncia investimentos da ordem de US$ 1,055 bilhão em suas operações no Brasil e no mundo, neste ano de 2024. Parte dos investimentos terá como destino a cidade de Paracatu, onde a empresa opera a maior mina de ouro do Brasil e uma das maiores do mundo. O plano da mineradora canadense é de aplicar US$ 145 milhões em território brasileiro. No comunicado divulgado aos acionistas, a Kinross também informou que cerca de US$ 160 milhões – US$ 1,1 milhão a mais que no último ano – serão destinados para atividades exploratórias. A intenção da empresa é utilizar o montante para acompanhar as zonas de mineralização existentes, bem como fazer novas descobertas em todas as jurisdições das quais é proprietária. Especificamente para o Brasil, a mineradora afirmou que os esforços em iniciativas de exploração estão concentrados nos extensos pacotes de terras que estão, principalmente, ao longo do corredor noroeste da mina de Paracatu. As reservas da companhia na cidade se alongam por mais de 35 quilômetros e são hospedadas pelo lote sedimentar que abriga o município. Fonte: FM Reporter/Diário do Comércio (<a href="https://www.instagram.com/p/C302hORrnls/?utm_source=ig_web_copy_link&igsh=MyRIODBiNWFIZA">https://www.instagram.com/p/C302hORrnls/?utm_source=ig_web_copy_link&igsh=MyRIODBiNWFIZA</a>); </p><p>- 27.02.2024: Via e-mail o Sr. Thiago Lana, coordenador técnico da Agência Peixe Vivo, encaminha resposta à Adv. Joelma Muniz, dando conta da decisão do CBHSF de não dar prosseguimento ao projeto de barramento do Ribeirão Santa Isabel (<a href="https://cdn.agenciapeixevivo.org.br/media/2024/02/RESOLUCAO-DIREC-No-168-2024-Barramento-Ribeirao-Santa-Isabel.pdf ">https://cdn.agenciapeixevivo.org.br/media/2024/02/RESOLUCAO-DIREC-No-168-2024-Barramento-Ribeirao-Santa-Isabel.pdf </a>); </p><p>- 28.02.2024 postagem do Dr. Sergio Dani no FaceBook: “A sociedade bem organizada de Paracatu, Nolasco, Barra do Paiol e Soares, bem embasada em Ciência, Liberdade, Justiça e Solidariedade, consegue barrar o projeto de represamento do Ribeirão Santa Isabel: Uma vitória do povo e da Fundação Acangaú contra maus políticos e irrigantes intrigantes. Parabéns a todos colaboradores! O desafio agora é fazer o poder público trabalhar direito, em vez de causar desperdícios de tempo e oportunidade, e destruição dos recursos públicos e naturais.” (<a href="https://www.facebook.com/share/p/wUsH4ZkTvF5tHdaU/">https://www.facebook.com/share/p/wUsH4ZkTvF5tHdaU/</a>)
</p>L.D. Dr.med. D.Sc. Sergio Ulhoa Danihttp://www.blogger.com/profile/12192660812752559774noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3582885037683252758.post-82176311677567854862019-07-15T15:42:00.003-03:002019-07-16T04:21:13.148-03:00Fundação Acangau inaugura novo site<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: x-large;">Confira: <a href="http://acangau.org/pt/home/">http://acangau.org/pt/home/</a></span></span>L.D. Dr.med. D.Sc. Sergio Ulhoa Danihttp://www.blogger.com/profile/12192660812752559774noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3582885037683252758.post-64088433369748845042019-07-15T15:41:00.004-03:002019-07-15T15:55:48.498-03:00Revista americana publica estudo sobre efeitos graves da mineração de ouro em Paracatu<h3 class="post-title entry-title">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: large; font-weight: normal;"><span lang="PT">Artigo publicado online em 27 de março de 2019,
pela revista especializada “Environmental Justice”: </span><a href="https://doi.org/10.1089/env.2018.0039"><span lang="PT">https://doi.org/10.1089/env.2018.0039</span></a></span><span lang="PT"></span>
</span><br />
</span></h3>
<span style="font-size: small;">
</span>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><span lang="PT">Geocídio,
ecocídio e efeitos tipo genocídio da mineração de ouro a céu aberto de topo de
montanha em larga escala na periferia de Paracatu, Brasil.</span></b><span lang="PT"> </span></span></span><br />
<span style="font-size: large;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="PT">Sergio Ulhoa Dani, Claudio Renato Genaro Malavolta,
Marcio José dos Santos, Paulo Maurício Serrano Neves (†) e Laure Terrier</span></span></span><br />
<span style="font-size: large;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="PT">(†) </span></span></span><i><span style="font-size: large;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="PT">Im Memoriam</span></span></span></i></div>
<span style="font-size: large;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">
</span></span><br />
<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0qfPTg0aQKH3x5K-Cg2HVvbHS1nbdPF7q5m6VT36C-j-Yp7C_K2Y5vqT7FYxUMEt_ZfRow13E8CVlvipaSPzquWL0-LSFs_EbWtYui_1J7QQMxvQCjFI54qUHuUfJNW08DCJzLwjrhhkl/s1600/Figure+1_Dani+et+al+2017.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1419" data-original-width="1205" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0qfPTg0aQKH3x5K-Cg2HVvbHS1nbdPF7q5m6VT36C-j-Yp7C_K2Y5vqT7FYxUMEt_ZfRow13E8CVlvipaSPzquWL0-LSFs_EbWtYui_1J7QQMxvQCjFI54qUHuUfJNW08DCJzLwjrhhkl/s640/Figure+1_Dani+et+al+2017.jpg" width="540" /></a></div>
</div>
<span style="font-size: x-large;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">
</span></span><br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: x-large;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><span lang="PT">Tradução do resumo
do artigo:</span></b><span lang="PT"> </span></span></span><br />
<span style="font-size: x-large;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="PT">Em 1987, iniciou-se a mineração de ouro em larga
escala a céu aberto, nos subúrbios da cidade de Paracatu, Minas Gerais, Brasil.
As rochas duras da mina contêm minério com baixa concentração de ouro (média 0,4
g de ouro / tonelada de minério) e quantidades anormalmente elevadas de arsenopirita
(FeAsS, média 1000 g/t de minério). Desde 2005, a mina tem sido operada
exclusivamente pela canadense Kinross Gold Corporation (KGC-NYSE, K-TSX)
através de sua subsidiária local. As atividades de mineração mal controladas
liberam arsenopirita e seus produtos de intemperismo das rochas nas formas de
partículas, gás e solutos que contaminam o ar, solos, águas superficiais e
águas subterrâneas. Até 2016, o rendimento acumulado de arsênio inorgânico da
mina foi estimado em 735.000 toneladas. Neste artigo, apresentamos a primeira
série de casos sentinelas de intoxicação crônica por arsênio (CAsI) em
Paracatu. Apesar das evidências crescentes de degradação ambiental
generalizada, contaminação ambiental em grande escala, intoxicação em massa crônica
e persistente e abuso dos direitos humanos, uma série de ações judiciais,
públicas e privadas não conseguiu interromper as atividades da Kinross em
Paracatu. O contínuo desastre ambiental e humanitário e os abusos ilegais em
Paracatu que degradam o meio ambiente e vitimizam milhares de pessoas prosperam
incontestes e não podem ser interrompidos localmente devido à conivência dos agentes
com grandes interesses econômicos, poderosas interferências políticas,
pagamentos facilitadores, cegueira deliberada e “lavagem-verde” toxicológica. </span></span></span></div>
L.D. Dr.med. D.Sc. Sergio Ulhoa Danihttp://www.blogger.com/profile/12192660812752559774noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3582885037683252758.post-14470913626175174532019-02-26T02:30:00.002-03:002019-02-26T02:37:29.674-03:00Homenagens ao Paulo Nogueira Neto<span style="font-family: "helvetica"; font-size: 12px;"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgEElrTXS7oIrBQOecqhGLGVC_3xoMZgOWw3PySWuXYYCIW6DTU7O8nvGqCaGMwXfsKbm0_5qprRKaBUgFMlOEXlgzm0GBlP-KBISyGzmoodU2yfSiGEK6BQO0Vgs2XWTsmd4aC9njMGis3/s1600/pnn_repfinal.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="816" data-original-width="600" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgEElrTXS7oIrBQOecqhGLGVC_3xoMZgOWw3PySWuXYYCIW6DTU7O8nvGqCaGMwXfsKbm0_5qprRKaBUgFMlOEXlgzm0GBlP-KBISyGzmoodU2yfSiGEK6BQO0Vgs2XWTsmd4aC9njMGis3/s320/pnn_repfinal.jpg" width="235" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;">Foto: reprodução de https://afrabalazina.wordpress.com/2012/03/22/feliz-aniversario-antecipado-dr-paulo/</span></div>
<span style="font-family: "helvetica"; font-size: 12px;"><br /></span>
<span style="font-family: "helvetica"; font-size: 12px;">Gostaria de prestar minhas humildes homenagens ao Paulo Nogueira Neto, que acaba de nos deixar. Conheci-o há 27 anos, por ocasião do lançamento do meu primeiro livro, "A Ema (<i>Rhea americana</i>): Biologia, Manejo e Conservação", editado pela então recem criada Fundação Acangau. Paulo Nogueira Neto contribuiu com o magnífico prefácio do livro, onde contou um episódio inspirador da sua infância, passado em companhia do pai, numa visita aos Pampas argentinos, então povoados de bandos de emas que corriam à aproximação do trem. Creio que Paulo Nogueira Neto foi aquele eterno menino que, maravilhado com a beleza natural, tornou-se um dos seus maiores defensores. Somos-lhe eternamente gratos. Meus profundos sentimentos de pêsames à família.</span><br />
<span style="font-family: "helvetica"; font-size: 12px;"><br /></span>
<span style="font-family: "helvetica"; font-size: 12px;">Dr. Sergio U. Dani</span><br />
<span style="font-family: "helvetica"; font-size: 12px;">Presidente da Fundação Acangau</span>L.D. Dr.med. D.Sc. Sergio Ulhoa Danihttp://www.blogger.com/profile/12192660812752559774noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3582885037683252758.post-45218050716564815752019-02-10T19:38:00.003-02:002019-02-11T08:38:50.787-02:00"Licenciamento da barragem da Kinross foi fraudulento e ilegal", denuncia paracatuense<div class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
Há dez anos, o paracatuense Manoel Eustáquio de Jesus move ação contra a mineradora canadense <b>Kinross Gold Corporation/Kinross Brasil Mineração</b>. A Kinross opera a maior mina de ouro a céu aberto do Brasil, com as maiores barragens de rejeitos do Brasil. Manoel Eustáquio, conhecido em Paracatu como Takinho, explicou ao alertaparacatu que o processo de licenciamento da barragem do Eustáquio foi fraudulento e ilegal. </div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span lang="PT">“Para conseguir a licença para erguer a barragem do Eustáquio junto aos órgãos ambientais do Estado de Minas Gerais, SUPRAM/SEMAD/IEF, a Kinross recorreu a uma fraude, apoiada por um Ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ)”, explica Takinho. “A Kinross obteve, por via fraudulenta, um direito de posse de terras na área da barragem que ela não detinha. A escritura das terras era falsa e inválida, tinha sido bloqueada pela Justiça de primeira instância, mas o Ministro do STJ, <b>Cesar Asfor Rocha</b>, assim mesmo atendeu pedido da Kinross e concedeu-lhe uma posse provisória e servidão da área, abrindo o caminho para o licenciamento fraudulento e ilegal”, esclarece. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span lang="PT">“Depois de ter conseguido o licenciamento, erguido a barragem e inundado o Vale do Machadinho com rejeitos tóxicos, a Kinross agora busca fazer uma espécie de lavagem da fraude e da ilegalidade, requerendo um usucapião extraordinário da área inundada. Ocorre que a Lei 5709/71 impede o usucapião de terras no território brasileiro por empresa de capital social majoritariamente estrangeiro, como é claramente o caso dessa filial integral da canadense Kinross no Brasil”, explica. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span lang="PT">“Se todo o licenciamento da barragem fere a Lei brasileira, ele é ilegal e a </span>Kinross está todo esse tempo trabalhando graças à fraude e a ilegalidade. Então por que estão acobertando, por tanto tempo, essas ilicitudes da Kinross?” conclui.</div>
L.D. Dr.med. D.Sc. Sergio Ulhoa Danihttp://www.blogger.com/profile/12192660812752559774noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3582885037683252758.post-81693051038223799042019-02-09T20:33:00.001-02:002019-02-10T06:23:18.739-02:00Simplesmente desativar barragem de rejeitos não basta<div class="MsoNormal" style="font-family: Arial, sans-serif; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<b><span lang="PT-BR" style="border: 1pt none; color: #222222; font-family: "helvetica" , sans-serif; font-size: 13.5pt; padding: 0cm;">Entrevista com o Professor e Geólogo Márcio José dos Santos</span></b><span lang="PT-BR" style="font-family: "calibri" , sans-serif; font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Arial, sans-serif; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Arial, sans-serif; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<b><span lang="PT-BR" style="border: 1pt none; color: #222222; font-family: "helvetica" , sans-serif; font-size: 13.5pt; padding: 0cm;">Alertaparacatu: Qual é o material de que são feitas as barragens da Kinross em Paracatu? Existe areia nas barragens?</span></b><span lang="PT-BR" style="font-family: "calibri" , sans-serif; font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Arial, sans-serif; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<b><span lang="PT-BR" style="border: 1pt none; color: #222222; font-family: "helvetica" , sans-serif; font-size: 13.5pt; padding: 0cm;">- Prof. Márcio Santos: </span></b><span lang="PT-BR" style="border: 1pt none; color: #222222; font-family: "helvetica" , sans-serif; font-size: 13.5pt; padding: 0cm;">O material utilizado para o alteamento das barragens dos rejeitos da mineração de ouro em Paracatu-MG, conforme pudemos constatar, é de granulometria predominantemente silto-argilosa. Provavelmente, é a mesma granulometria do material utilizado para erguer as barragens em Brumadinho e Mariana e as demais barragens de rejeito. Nos maciços das barragens, a presença de areia é insignificante; caso contrário, não seria possível erguê-las, pois o maciço são suportaria o primeiro enchimento.</span><span lang="PT-BR" style="font-family: "calibri" , sans-serif; font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Arial, sans-serif; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Arial, sans-serif; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<b><span lang="PT-BR" style="border: 1pt none; color: #222222; font-family: "helvetica" , sans-serif; font-size: 13.5pt; padding: 0cm;">Alertaparacatu: As barragens de rejeitos construídas pelo método de alteamento a montante são seguras, como afirmam as mineradoras?</span></b><span lang="PT-BR" style="font-family: "calibri" , sans-serif; font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Arial, sans-serif; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<b><span lang="PT-BR" style="border: 1pt none; color: #222222; font-family: "helvetica" , sans-serif; font-size: 13.5pt; padding: 0cm;">- Prof. Márcio Santos: </span></b><span lang="PT-BR" style="border: 1pt none; color: #222222; font-family: "helvetica" , sans-serif; font-size: 13.5pt; padding: 0cm;">As mineradoras sabem e sempre souberam que a construção de uma barragem de rejeitos utilizando o método de alteamento a montante não é segura. É muito arriscada. Elas escolheram o método de forma consciente e ignoraram o princípio de precaução, que deve nortear todo empreendimento de risco. Jogaram com a vida das pessoas e, pior, convenceram os próprios trabalhadores da inexistência de risco. Basta ver os acidentes com barragem que ocorrem no mundo, pensar no que ocorreu em Mariana. Agora vêm alguns engenheiros argumentando que a direção da Vale pecou por ignorância de um fenômeno pouco conhecido. O método de alteamento a montante é tão reconhecidamente perigoso, que em Paracatu a Kinross tem o descaramento de dizer aos jornalistas e pessoas da comunidade que suas barragens foram construídas a jusante, o método mais seguro, porém o mais caro. <b>O processo de renovação do licenciamento ambiental da mineradora é claro ao afirmar que os oito primeiros alteamentos (ou seja, aproximadamente 80 m) da barragem do Santo Antônio foram feitos a montante; somente os 30 m restantes foram construídos pelo método linha de centro modificada</b>. O maciço inicial da barragem do Eustáquio foi feito a jusante, partindo depois para alteamento a montante e linha de centro. Isto está no relatório da Kinross, automonitoramento, mas eles não contam isso para o público.</span><span lang="PT-BR" style="font-family: "calibri" , sans-serif; font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Arial, sans-serif; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Arial, sans-serif; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<b><span lang="PT-BR" style="border: 1pt none; color: #222222; font-family: "helvetica" , sans-serif; font-size: 13.5pt; padding: 0cm;">Alertaparacatu: O que se pode dizer sobre os técnicos e empresas que certificam a segurança das barragens, usando critérios técnicos nacionais ou internacionais, mesmo sabendo que a certificação é furada?</span></b><span lang="PT-BR" style="font-family: "calibri" , sans-serif; font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Arial, sans-serif; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<b><span lang="PT-BR" style="border: 1pt none; color: #222222; font-family: "helvetica" , sans-serif; font-size: 13.5pt; padding: 0cm;">- Prof. Márcio Santos: </span></b><span lang="PT-BR" style="border: 1pt none; color: #222222; font-family: "helvetica" , sans-serif; font-size: 13.5pt; padding: 0cm;">Quem falseia a verdade, coloca pessoas em risco, agride a natureza e mata pessoas não pode ser considerado profissional ético, e muito menos como vítima quando preso e condenado. A “cegueira proposital” e a “lavagem verde”, seja a que título for, não é apenas crime de falso testemunho, é crime hediondo, é crime contra a humanidade. O que temos visto são diretores prepotentes que pressionam os profissionais técnicos das empresas para trabalharem na perspectiva de minimização dos custos e para maximizar os lucros. Quando os “acidentes” acontecem a culpa fica nos profissionais e os diretores se safam, embora não se possa negar a responsabilidade de quem foi subserviente ou venal. Nos trabalhos que viemos desenvolvendo em Paracatu, estamos sempre apontando os danos, os perigos e os riscos que a mineradora Kinross traz à natureza e às pessoas, enquanto seus funcionários estão sempre a postos para afirmar o contrário. Será que somos pessoas de má-fé, como diz a mineradora e seus apoiadores? Quem está falando a verdade e quem está mentindo?</span><span lang="PT-BR" style="font-family: "calibri" , sans-serif; font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Arial, sans-serif; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Arial, sans-serif; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<b><span lang="PT-BR" style="border: 1pt none; color: #222222; font-family: "helvetica" , sans-serif; font-size: 13.5pt; padding: 0cm;">Alertaparacatu:</span></b><b><span lang="PT-BR" style="border: 1pt none; font-family: "helvetica" , sans-serif; font-size: 13.5pt; padding: 0cm;">O Ministério Público quer medidas judiciais para desativar barragens perigosas, como as da Kinross, de Paracatu. Somente a desativação resolve o problema?</span></b><span lang="PT-BR" style="font-family: "calibri" , sans-serif; font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Arial, sans-serif; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<b><span lang="PT-BR" style="border: 1pt none; font-family: "helvetica" , sans-serif; font-size: 13.5pt; padding: 0cm;">- Prof. Márcio Santos.</span></b><span lang="PT-BR" style="border: 1pt none; font-family: "helvetica" , sans-serif; font-size: 13.5pt; padding: 0cm;"> Ainda </span><span lang="PT-BR" style="border: 1pt none; font-family: "helvetica" , sans-serif; font-size: 13.5pt; padding: 0cm;">não ouvi o Ministério Público aventar a hipótese de desativação das barragens da Kinross, mesmo porque eles sempre falaram a mesma linguagem. Desativar por si só pode ser muito arriscado, corre-se o risco de se fazer algo nocivo para jogar para a plateia desavisada, uma espécie de “lavagem verde” do risco. A desativação só faz sentido se for apenas o primeiro passo para fazer o que realmente importa: desmontar completamente as barragens, extingui-las como fonte de contaminação de arsênio e como risco de rompimento. Todos os rejeitos tóxicos devem ser completamente removidos das represas, lagoas de rejeitos e barragens, inativados, cimentados e retornados, na forma de blocos sólidos e estáveis, cuidadosamente para dentro da cava da mina, seguindo um plano previamente elaborado, como se fosse a construção de uma enorme pirâmide de blocos, o "novo Morro do Ouro". Esse método é conhecido por “pit filling” (enchimento da cava da mina). O método permite soluções interessantes, inclusive paisagísticas, por exemplo, a construção de terraços verdes. O método também permite um manejo mais seguro da água. É muito importante que as operações de desmonte das barragens e “pit filling” sejam acompanhadas, fiscalizadas e aprovadas por equipes multidisciplinares de profissionais experientes, com competência comprovada através de currículo, e independentes da mineradora. Obviamente, a mineradora é obrigada a arcar com todos os custos desse trabalho, que deverá empregar muito mais gente que as operações de extração realizadas até os dias de hoje. Se a mineradora não aceitar pagar essa obrigação, ela e sua diretoria deverão responder ações judiciais, inclusive na esfera criminal, e sanções econômicas, no Brasil e no exterior.</span><span lang="PT-BR" style="font-family: "calibri" , sans-serif; font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Arial, sans-serif; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
L.D. Dr.med. D.Sc. Sergio Ulhoa Danihttp://www.blogger.com/profile/12192660812752559774noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3582885037683252758.post-52079434468479254722019-01-29T08:47:00.002-02:002019-01-29T08:47:25.115-02:00Principais causas do rompimento de barragens de rejeitos de mineração no mundo<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="color: #1d2129; font-family: Helvetica Neue, sans-serif;">Causas de <span style="caret-color: rgb(29, 33, 41);">rompimento</span> de barragens de rejeitos de mineração, por ordem decrescente de frequência:</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="color: #1d2129; font-family: Helvetica Neue, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="color: #1d2129; font-family: Helvetica Neue, sans-serif;">1a. Chuva forte</span><span style="color: #1d2129; font-family: -webkit-standard, serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="caret-color: rgb(29, 33, 41); font-family: "Times New Roman", serif; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span lang="PT-BR" style="color: #1d2129; font-family: "Helvetica Neue", sans-serif;"><b>2a. Causa desconhecida</b><br />3a. Liquefação sísmica<br /><span class="textexposedshow">4a. Má gestão</span><br /><span class="textexposedshow">5a. Causa estrutural</span><br /><span class="textexposedshow">6a. Erosão ("pipping"/"seepage")</span><br /><span class="textexposedshow">7a. Transbordamento ("Overtopping"/"Overflow")</span><br /><span class="textexposedshow">8a. Fundação da barragem</span><br /><span class="textexposedshow">9a. Instabilidade da encosta</span><br /><span class="textexposedshow">10a. </span></span><span class="textexposedshow"><span style="color: #1d2129; font-family: "Helvetica Neue", sans-serif;">Subsidência da mina</span></span><span style="color: #1d2129; font-family: "Helvetica Neue", sans-serif;"><br /><span class="textexposedshow">11a. Degelo</span></span><span style="color: #1d2129; font-family: -webkit-standard, serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="font-family: "Times New Roman", serif; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="font-family: "Times New Roman", serif; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span lang="PT-BR" style="color: #1d2129; font-family: "Helvetica Neue", sans-serif;"><b>Referência:</b><o:p></o:p></span></div>
<div style="font-family: "Times New Roman", serif; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span lang="PT-BR" style="color: #1d2129; font-family: "Helvetica Neue", sans-serif;"><br />M. Rico et al. 2008. </span><span lang="EN-US" style="color: #1d2129; font-family: "Helvetica Neue", sans-serif;">Reported tailings dam failures. A review of the European incidents in the worldwide context. </span><span style="color: #1d2129; font-family: "Helvetica Neue", sans-serif;">Journal of Hazardous Materials 152:846–852<o:p></o:p></span></div>
L.D. Dr.med. D.Sc. Sergio Ulhoa Danihttp://www.blogger.com/profile/12192660812752559774noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3582885037683252758.post-86012120782049266162019-01-14T13:55:00.000-02:002019-01-14T13:55:18.447-02:00Saudades eternas de Serrano Neves<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgcPbEiagnedrKu3gt2U-t9K4JOP1tGkp0m2fQORHCuUTyoPXaBQKDvI6GQW41hJPMAfFF6qBl84MlD6iQhYQtQPMRZIOQ-1x1hYwVK-nZtQnyAdK7lhX_u6B5XEq92LhEWRw7_PxnufChq/s1600/Foto+Serrano+Neves.tif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="481" data-original-width="640" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgcPbEiagnedrKu3gt2U-t9K4JOP1tGkp0m2fQORHCuUTyoPXaBQKDvI6GQW41hJPMAfFF6qBl84MlD6iQhYQtQPMRZIOQ-1x1hYwVK-nZtQnyAdK7lhX_u6B5XEq92LhEWRw7_PxnufChq/s320/Foto+Serrano+Neves.tif" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span lang="PT-BR">Cumprimos a dolorosa tarefa de comunicar o falecimento do nosso Conselheiro, colaborador incansável e eterno amigo, Paulo Maur</span><span lang="PT">ício Serrano Neves, ao meio-dia da data de hoje, uma perda inestimável para Paracatu, o Brasil e o mundo. Serrano deixou-nos um legado de ensinamentos jurídicos e de vida, inteligência e sabedoria, desprendimento e amor ao próximo. Destacamos, especialmente, a importância de suas contribuições ao direito, à defesa da vida, da dignidade humana e do meio-ambiente. Prestamos aqui nossas singelas homenagens ao nosso querido amigo, colaborador, Conselheiro e exemplo de vida. Serrano deixou viúva, filhos e netos. Nossos profundos sentimentos à família.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span lang="PT">Fundação Acangau<o:p></o:p></span></div>
L.D. Dr.med. D.Sc. Sergio Ulhoa Danihttp://www.blogger.com/profile/12192660812752559774noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3582885037683252758.post-73996099410344793822018-11-07T21:24:00.002-02:002018-11-08T15:56:20.389-02:00MANIFESTO PRÓ-CIÊNCIA E PRÓ-JUSTIÇA NA GESTÃO AMBIENTAL<div class="page" title="Page 1">
<div class="layoutArea">
<div class="column">
<span style="font-family: "helvetica"; font-size: 14pt; font-weight: 700;">Profissionais, cientistas, técnicos e empresários em defesa de uma gestão ambiental científica, técnica, responsável e justa para Minas Gerais do Século XXI</span><br />
<span style="font-family: "helvetica"; font-size: 11pt;"><br /></span>
<span style="font-family: "helvetica"; font-size: 11pt;">Os cidadãos que firmam o presente documento – profissionais, cientistas, técnicos, empresários e gestores de organizações não-governamentais e unidades de conservação, ativos e aposentados, atuantes no setor privado e segmentos diretamente relacionados à temática socioambiental e cujo trabalho exige a adequada gestão do patrimônio natural – vêm a público expressar seu apoio à gestão do </span><span style="font-family: "helvetica"; font-size: 11pt; font-weight: 700;">Governador Romeu Zema</span><span style="font-family: "helvetica"; font-size: 11pt;">, alicerçados no entendimento de que essa administração representa uma </span><span style="font-family: "helvetica"; font-size: 11pt; font-weight: 700;">mudança de paradigma e correção de rumos</span><span style="font-family: "helvetica"; font-size: 11pt;">, também no que concerne à gestão ambiental.</span><br />
<span style="font-family: "helvetica"; font-size: 11pt;"><br /></span>
<span style="font-family: "helvetica"; font-size: 11pt;">Todos nós assistimos, e muitos de nós vivemos diretamente, o estarrecedor dano causado à gestão ambiental pelo regime do PT e seus aliados, em particular como produto da infestação do Estado por uma horda de elementos desprovidos de conhecimento científico e técnico para a atuação na área e guiados por sua ideologia e em benefício próprio, em detrimento dos interesses do ambiente e do povo. A isso somaram-se perseguições, boicotes e o mais puro desprezo a quem, dentro e fora do governo, não comungava com essa forma de agir, dividindo funcionários públicos e ativistas cidadãos em “nós” e “eles”, de forma abjeta e nociva.</span><br />
<span style="font-family: "helvetica"; font-size: 11pt;"><br /></span>
<span style="font-family: "helvetica"; font-size: 11pt;">Há aproximadamente 30 anos as diretrizes de ação implantadas na administração estadual dos setores de meio ambiente e águas naturais são estabelecidas por um pequeno grupo de cidadãos e cidadãs, em sua maioria oriundas de uma fase erroneamente denominada de "áurea" do CETEC MG, com exclusão sistemática da comunidade científica e técnológica. Nasceu aí, nesta fase, o viés puramente lucrativo, com cobranças de valores exorbitantes, muito além dos estabelecidos por outros núcleos institucionais capacitados de São Paulo e Rio de Janeiro, em prestação de serviços relativos aos "estudos prévios de impactos ambientais", preconizados pelo Artigo 225 da Constituição Federal. Esse foi o início do desvirtuamento das funções públicas que passaram a se basear em prestação de serviços privados por meio de estruturas construídas e mantidas com recursos públicos.</span><br />
<span style="font-family: "helvetica"; font-size: 11pt;"><br /></span>
<span style="font-family: "helvetica"; font-size: 11pt;">Tentáculos deste mesmo grupo se mantêm, até os dias atuais, na direção dos órgãos ambientais mineiros. De pais para filhos, sempre dentro de grupos políticos baseados numa ideologia pouco convencional, por eles creditadas de esquerda, dentro e em satélites do mesmo partido que enganou o Brasil nas últimas décadas. Vários cursos de "pós-graduação" na área de gestão das águas naturais (equivocadamente denominadas de recursos hídricos) implantados nos últimos 10 anos, têm em sua direção não mais que duas a três pessoas ligadas a este grupo.</span></div>
</div>
</div>
<div class="page" title="Page 2">
<div class="layoutArea">
<div class="column">
<span style="font-family: "helvetica"; font-size: 11pt;"><br /></span>
<span style="font-family: "helvetica"; font-size: 11pt;">Exemplos de instituições lideradas pelo citado grupo nesta última década são o Instituto Mineiro de Gestão das Águas - IGAM e o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia - CREA MG. No caso do IGAM é gritante a ausência de mínima qualificação técnica em setores de suma importância para a economia e ecologia em Minas Gerais, como na área de Planejamento dos "Recursos Hídricos" (Planos Diretores de Bacias e outros instrumentos de gestão). Entretanto, a qualificação não garante isenção política e ideológica, posto que a diretoria é, mais uma vez, exercida pela mesma cidadã que exerce a ponte entre o antigo CETEC e o "poder do PT" dentro da área ambiental pública de MG. Filha do comandante político (total controle, mesmo à distância) do CREA MG há, pelo menos, oito gestões, membro do núcleo duro (também de "controle remoto" da SEMAD). O IGAM se transformou em uma "geleca amorfa". Não cumpre suas obrigações legais e mantém em sua rotina operacional uma prática permanente de prevaricação. Sequer faz as contas básicas de volumes outorgados por sub-bacias e aquíferos, e impede a publicação de quem já fez isto (vide o processo de "atualização" do Plano Diretor da Bacia do Rio Paraopeba, que de fato é a substituição dos balanços hídricos por sub-bacias e aquíferos feitos em 2013, onde foram constatados índices de uso acima de 1000%, quando o razoável é no máximo 25%).</span><br />
<span style="font-family: "helvetica"; font-size: 11pt;"><br /></span>
<span style="font-family: "helvetica"; font-size: 11pt;">Será péssimo à administração pública estadual a manutenção deste grupo. É preciso limpar, depurar. Dar início a uma nova era.</span><br />
<span style="font-family: "helvetica"; font-size: 11pt;"><br /></span>
<span style="font-family: "helvetica"; font-size: 11pt;">Ao afirmar seu apoio a este Governador que representa uma correção desse estado insustentável de coisas, os signatários do presente Manifesto também afirmam premissas sobre as quais convidam nosso Governador a refletir para balizar a atuação do seu governo na área ambiental:</span><br />
<span style="font-family: "helvetica"; font-size: 11pt;"><br /></span>
<span style="font-family: "helvetica"; font-size: 11pt;">1. Combate incessante e sem trégua à corrupção e à ideologização dos órgãos ambientais; estes constituem os piores inimigos da gestão ambiental adequada, a qual é importante demais para o desenvolvimento do Estado para que fique à mercê destas mazelas.</span><br />
<span style="font-family: "helvetica"; font-size: 11pt;"><br /></span>
<span style="font-family: "helvetica"; font-size: 11pt;">2. Racionalização da estrutura dos órgãos ambientais estaduais, com extinção da maioria dos cargos comissionados e do excesso absurdo de diretorias políticas e burocracias internas que duplicam ações e consomem recursos desproporcionais, bem como valorização dos servidores concursados através de estruturação de carreira, aprimoramento técnico e valorização de mérito como único critério de promoção e avanço funcional.</span><br />
<span style="font-family: "helvetica"; font-size: 11pt;"><br /></span>
<span style="font-family: "helvetica"; font-size: 11pt;">3. Otimização do </span><span style="font-family: "helvetica"; font-size: 11pt; font-weight: 700;">Licenciamento Ambiental - Científico, Técnico, Ecossistêmico e Justo (LA-CTEJ) </span><span style="font-family: "helvetica"; font-size: 11pt;">como uma oportunidade de aliar o desenvolvimento à conservação do patrimônio natural e da saúde, eliminando gargalos sem justificativa técnica, construindo oportunidades de adequação de projetos e realização de parcerias com os setores produtivos para evitar, mitigar e compensar impactos ao meio ambiente, acabando com os “penduricalhos” pseudo-socioambientais impostos ao empreendedor que nada têm a ver com questões socioambientais e, principalmente, pautando o processo de licenciamento estritamente pela Lei e pela </span><span style="font-family: "helvetica"; font-size: 11pt; font-weight: 700;">abertura e inclusão da comunidade <span style="font-family: "helvetica"; font-size: 11pt; font-weight: 700;">científica estadual, nacional e internacional</span><span style="font-family: "helvetica"; font-size: 11pt;">, visando sempre a melhor avaliação científica e técnica, ecossistêmica e justa, exatamente aquela realizada por profissionais independentes, com competência comprovada através de currículo, contratados </span><span style="font-family: "helvetica"; font-size: 11pt; font-style: oblique;">ad hoc</span><span style="font-family: "helvetica"; font-size: 11pt;">, no Estado, no Brasil ou no exterior, em vez dos impostores e “representantes” a qualquer título.</span></span></div>
</div>
</div>
<div class="page" title="Page 3">
<div class="layoutArea">
<div class="column">
<span style="font-family: "helvetica"; font-size: 11pt;"><br /></span>
<span style="font-family: "helvetica"; font-size: 11pt;">4. Valorização do Sistema Nacional de Unidades de Conservação – SNUC com a </span><span style="font-family: "helvetica"; font-size: 11pt; font-style: oblique;">priorização de áreas de efetiva conservação da biodiversidade e de Uso Público adequado e sustentável, com participação direta da iniciativa privada através de concessões, parcerias e outros</span><span style="font-family: "helvetica"; font-size: 11pt;">, principalmente em Parques Estaduais, e acabando com a imobilização e desvirtuamento que toma conta de tantas dentre nossas inestimáveis Áreas Protegidas. Em especial, o Ecoturismo precisa ser incentivado, apoiado e implementado através dessas parcerias; as Reservas Particulares de Patrimônio Natural – RPPNs – estimuladas através de menos burocracia para que o proprietário privado reconheça e gerencie sua terra como reserva particular sem que o Estado atrapalhe, </span><span style="font-family: "helvetica"; font-size: 11pt; font-style: oblique;">e implantando instrumentos de remuneração justa pelos serviços ambientais de modo a atrair investimentos da iniciativa privada para setor que, por ser tão importante para o bem comum, não podemos nos dar ao luxo de não desenvolve-lo.</span><br />
<span style="font-family: "helvetica"; font-size: 11pt;"><br /></span>
<span style="font-family: "helvetica"; font-size: 11pt;"><i>5. </i>Valorização do agronegócio enquanto parceiro da conservação e da preservação, numa forma integrada de organização ambiental por classe de uso dos solos (preservação – conservação – usos alternativos), buscando incentivar o aumento de produtividade em áreas já utilizadas, mediante a manutenção de áreas naturais nativas em manejo florestal bem como áreas de preservação integral nas propriedades rurais, facilitando mecanismos de estímulo, e assegurando o direito responsável à propriedade sem invasões ou atropelos politicamente motivados.</span><br />
<span style="font-family: "helvetica"; font-size: 11pt;"><br /></span>
<span style="font-family: "helvetica"; font-size: 11pt;">6. Reordenamento das regiões administrativas e descentralização da gestão segundo as grandes bacias hidrográficas, visando otimizar a gestão dos recursos hídricos, essenciais para qualquer política ambiental de sucesso.</span><br />
<span style="font-family: "helvetica"; font-size: 11pt;"><br /></span>
<span style="font-family: "helvetica"; font-size: 11pt;">7. Apoio inequívoco a uma fiscalização ambiental profissionalizada e capacitada, de maneira a não apenas interpretar e aplicar a Lei corretamente, eliminando tanto as frequentes injustiças, como o acúmulo de casos de multas não pagas por contestação administrativa e judicial, e reforçando o papel do órgão fiscalizador como orientador dos cidadãos para empreender corretamente.</span><br />
<span style="font-family: "helvetica"; font-size: 11pt;"><br /></span>
<span style="font-family: "helvetica"; font-size: 11pt;">8. Implantação de um sistema estadual para o manejo de fauna, flora e ecossistemas que seja determinado pelo melhor conhecimento técnico-científico e ecossistêmico, e não por crenças pessoais ou pressões de grupos de interesse, com especial atenção ao combate vigoroso e amplo às espécies exóticas nocivas, como o javali.</span><br />
<span style="font-family: "helvetica"; font-size: 11pt;"><br /></span>
<span style="font-family: "helvetica"; font-size: 11pt;">9. Reforma urgente da gestão da pesca, verdadeiro escândalo de descalabro administrativo e continuidade de práticas insustentáveis, em prejuízo do próprio setor; em especial, defendemos a volta da estatística pesqueira como ferramenta </span><span style="font-family: "helvetica"; font-size: 11pt;">essencial de gestão, simplesmente eliminada pelo regime PT e aliados, a reestruturação do sistema de licenças de pesca para comportar a alocação de cotas por espécie, área e período para determinado setor ou empresa; e o uso dos mais modernos mecanismos de monitoramento e controle para assegurar a sustentabilidade e equidade no uso da nossa biodiversidade.</span><br />
<span style="font-family: "helvetica"; font-size: 11pt;"><br /></span>
<span style="font-family: "helvetica"; font-size: 11pt;">10. Revisão ampla e sistemática, por cientistas e técnicos independentes com competência comprovada através de currículo, contratados </span><span style="font-family: "helvetica"; font-size: 11pt; font-style: oblique;">ad hoc</span><span style="font-family: "helvetica"; font-size: 11pt;">, no Brasil ou no exterior, das concessões de lavras minerais e cassação das concessões que impliquem em contaminações ambientais irreversíveis e consequentemente </span><span style="font-family: "helvetica"; font-size: 11pt; font-style: oblique;">ecocídio</span><span style="font-family: "helvetica"; font-size: 11pt;">. Nos casos de ecocídio, como o desastre das barragens de rejeitos da mineração de ferro em Mariana, e a grave contaminação ambiental e do compartimento humano pelo arsênio liberado pela mineração de ouro em Paracatu, noroeste do Estado, a administração pública deve responsabilizar exemplarmente os culpados, inclusive impetrando ações de crime contra a humanidade, junto aos tribunais internacionais competentes.</span><br />
<span style="font-family: "helvetica"; font-size: 11pt;"><br /></span>
<span style="font-family: "helvetica"; font-size: 11pt;">11. Especialmente num Estado como Minas Gerais, caracterizado no próprio nome pela presença conspícua das atividades de mineração, os danos geológicos (geocídio – cf. Berat 1993) têm levado à degradação maciça do solo e dos recursos hídricos, contaminação ambiental progressiva e intoxicações crônicas de estatura ecocida. Como apontado por Richter e colaboradores (2007), tais riscos ecotóxicos transformam-se em pressões malthusianas, destruindo a capacidade de suporte e a sustentabilidade, reduzindo assim as relações dos recursos/população. Essas pressões têm efeitos genocidas, ao criarem um campo de concentração representado pelo estado de exceção (Valério 2015). A desconsideração do </span><span style="font-family: "helvetica"; font-size: 11pt; font-weight: 700;">Princípio da Precaução </span><span style="font-family: "helvetica"; font-size: 11pt;">em relação à suspeita de intoxicações crônicas está em desacordo com a Constituição Federal Brasileira e com as regras e diretrizes estabelecidas pelas autoridades sanitárias brasileiras que listam os poluentes ambientais entre as principais causas de morbidade (Brasil 2007). A Constituição Federal Brasileira garante o direito a um ambiente ecologicamente equilibrado para as gerações presentes e futuras, como um direito humano fundamental, pois é a base da vida e da saúde (Partridge 1981). Assim, nada justifica a omissão e negligência de tal garantia fundamental para a inviolabilidade da vida.</span><br />
<span style="font-family: "helvetica"; font-size: 11pt;"><br /></span>
<span style="font-family: "helvetica"; font-size: 11pt;">12. Outro aspecto gravíssimo é o “greenwashing” (“lavagem verde”) dos danos geológicos e ecológicos perpretado por certas mineradoras e seus consultores, especialmente alguns consultores que se envolvem no “greenwashing toxicológico”. Como apontado por Richter et al. (2007), “tais consultores às vezes professam uma falsa ignorância sobre a presença de exposições que produzem esses efeitos, ou equiparam a ausência de evidência com evidência de ausência, ou fabricam dúvidas sobre a validade da evidência científica para os efeitos dessas exposições” (Markowitz & Rosner 2002, Michaels 2005). De acordo com Westra (2004), “cegueira de conhecimento” ou “cegueira proposital” - isto é, produzir ou exportar, conscientemente, produtos perigosos, se isto sujeita </span><span style="font-family: "helvetica"; font-size: 11pt;">populações aos riscos que se demonstre existir em outro lugar - deve ser considerado um crime contra a humanidade.</span></div>
</div>
</div>
<div class="page" title="Page 5">
<div class="layoutArea">
<div class="column">
<span style="font-family: "helvetica"; font-size: 11pt;"><br /></span>
<span style="font-family: "helvetica"; font-size: 11pt;">13. Crescimento do protagonismo estadual nos planos ambientais nacional e internacional, com a definição transparente e defesa vigorosa de posições que beneficiem o Estado de Minas e o Brasil, bem como o aproveitamento racional das inúmeras oportunidades de obtenção de recursos internacionais para financiar a sustentabilidade do desenvolvimento de Minas Gerais e a transição para uma base energética diversificada, descentralizada e de baixa emissão de carbono.</span><br />
<span style="font-family: "helvetica"; font-size: 11pt;"><br /></span>
<span style="font-family: "helvetica"; font-size: 11pt;">14. Estabelecimento de um diálogo permanente com todos os setores da sociedade interessados na boa gestão ambiental, eliminando a odiosa discriminação ideológica e favorecimento da interlocução com entidades “amigas” que vigorou na era PT.</span><br />
<span style="font-family: "helvetica"; font-size: 11pt;"><br /></span>
<span style="font-family: "helvetica"; font-size: 13pt; font-weight: 700;">A natureza é a base do nosso desenvolvimento como povo e como nação. Assegurar sua conservação, preservação e usos alternativos adequados, responsáveis e rentáveis, pelos setores produtivos, são pilares do novo Estado de Minas Gerais e do novo Brasil que queremos construir neste século XXI.</span><br />
<span style="font-family: "helvetica"; font-size: 12pt;"><br /></span>
<span style="font-family: "helvetica"; font-size: 12pt;">Belo Horizonte, 5 de novembro de 2018.</span><br />
<span style="font-family: "helvetica"; font-size: 12pt;"><br /></span>
<span style="font-family: "helvetica"; font-size: 12pt;">Assinam o presente Manifesto:</span><br />
<span style="color: #111111; font-family: "helvetica"; font-size: 11pt;"><br /></span>
<span style="color: #111111; font-family: "helvetica"; font-size: 11pt;">LD Dr.med. D.Sc. Sergio Ulhoa Dani – Médico (UFMG, 1991); Médico aprovado pelo Governo Alemão (Deutsche Approbation, 1994) e Suíço (MEBEKO, 2016) com licença para exercício da medicina nesses países; Doutor em Medicina (Medizinische Hochschule Hannover-Alemanha, 1994), Doutor em Ciências-Patologia (UFMG, 1996), Livre Docente em Genética (USP, 1999), empresário, Presidente da Fundação Acangau / Instituto Medawar de Pesquisa Médica e Ambiental e gestor da RPPN do Acangau, em Paracatu-MG.</span><br />
<span style="font-family: "helvetica"; font-size: 11pt;"><br /></span>
<span style="font-family: "helvetica"; font-size: 11pt;">Engo. M.Sc. Mauro da Costa Val – Engenheiro Civil e Sanitarista (Itajubá, 1981), Especialista em Avaliação de Impactos Ambientais (UFRJ, 1992) e em Engenharia Sanitária e Ambiental (UFMG, 1986), Mestre em Saneamento, Meio Ambiente e Recursos Hídricos (UFMG, 2001), 36 anos de atividade profissional no primeiro, segundo e terceiro setores.</span><br />
<span style="background-color: white; color: #222222; font-family: "helvetica"; font-size: 11pt;"><br /></span>
<span style="background-color: white; color: #222222; font-family: "helvetica"; font-size: 11pt;">José Truda Palazzo, Jr. – Consultor Ambiental e Escritor, Truda Palazzo & Associates.</span></div>
</div>
<span style="font-family: "helvetica"; font-size: 11pt;"><br /></span>
<span style="font-family: "helvetica"; font-size: 11pt;">Prof. Dr. José Eymard Homem Pittella – médico (UFMG, 1969), Doutor em Patologia </span><span style="font-family: "helvetica"; font-size: 14.66px;">(UFMG, 1981), </span><span style="font-family: "helvetica"; font-size: 14.66px;">Professor Titular aposentado do Departamento de Anatomia Patológica e Medicina Legal da Faculdade de Medicina da UFMG, Médico Neuropatologista do Serviço de Patologia do Hospital das Clínicas da FMRP-USP (2008-2014).</span></div>
<div class="page" title="Page 5">
<br /></div>
<div class="page" title="Page 6">
<div class="layoutArea">
<div class="column">
<span style="font-family: "helvetica"; font-size: 10pt; font-weight: 700;">Referências:</span><br />
<span style="font-family: "helvetica"; font-size: 10pt; font-weight: 700;"><br /></span></div>
</div>
<div class="layoutArea">
<div class="column">
<span style="font-family: "helvetica"; font-size: 10pt;">Berat L. 1993. Defending the right to a healthy environment: Toward a crime of geocide in international law. Boston University International Law Journal 11: 343.</span><br />
<span style="font-family: "helvetica"; font-size: 10pt;"><br /></span>
<span style="font-family: "helvetica"; font-size: 10pt;">Brasil. 2007. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Subsídios para construção da Política Nacional de Saúde Ambiental / Ministério da Saúde, Conselho Nacional de Saúde. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2007. 56 p.: il. (Série B. Textos Básicos de Saúde). ISBN 978-85-334-1328-3.</span><br />
<span style="font-family: "helvetica"; font-size: 10pt;"><br /></span>
<span style="font-family: "helvetica"; font-size: 10pt;">Markowitz G, Rosner D. Deceit and Denial: The Deadly Politics of Industrial Pollution. University of California Press/Milbank Memorial Fund, 2002.</span><br />
<span style="font-family: "helvetica"; font-size: 10pt;"><br /></span>
<span style="font-family: "helvetica"; font-size: 10pt;">Michales D. 2005. Doubt is their product. Scientific American 292:96-101.</span><br />
<span style="font-family: "helvetica"; font-size: 10pt;"><br /></span>
<span style="font-family: "helvetica"; font-size: 10pt;">Partridge E. 1981. Responsibilities to future generations: environmental ethics. Buffalo, N.Y.: Prometheus Books, 1981.</span><br />
<span style="font-family: "helvetica"; font-size: 10pt;"><br /></span>
<span style="font-family: "helvetica"; font-size: 10pt;">Richter ED, Blum R, Berman T, Stanton GH. 2007. Malthusian pressures, genocide, and ecocide. Int J Occup Environ Health 13:331–341.</span><br />
<span style="font-family: "helvetica"; font-size: 10pt;"><br /></span>
<span style="font-family: "helvetica"; font-size: 10pt;">Valério RG. 2015. O campo de concentração como modelo do espaço político contemporâneo: considerações a partir do pensamento de Giorgio Agamben. (The concentration camp as model of contemporary political space: considerations from the thought of Giorgio Agamben). </span><span style="font-family: "helvetica"; font-size: 10pt;">∫</span><span style="font-family: "helvetica"; font-size: 10pt;">ntegrada, Revista Científica FACOL/ISEOL (Int. Rev. Cie. FACOL/ISEOL) ISSN 2359-0645, V2 (4): 42-53. http://www.facol.br/integrada/ed004_2015/v2_n4_2015_12-art03_VALERIO.pdf [acessado 26 Agosto 2017].</span><br />
<span style="font-family: "helvetica"; font-size: 10pt;"><br /></span><br />
<span style="font-family: "helvetica"; font-size: 10pt;">Westra L. 2004. Ecoviolence and the Law. Supranormative Foundations of Ecocrime. Ardsley NY: Transnational Publishers.</span></div>
</div>
</div>
L.D. Dr.med. D.Sc. Sergio Ulhoa Danihttp://www.blogger.com/profile/12192660812752559774noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3582885037683252758.post-17068182927113715022018-09-16T05:53:00.003-03:002018-09-16T06:43:56.734-03:00A Fundação Acangau de luto: morre Warwick Estevam Kerr<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdo9BlvJ-JnlW5TemUN69vBJ5dVOazTrlB7tPfxH3oJsnD8XxpR5lFj9QjEfKUHzdhHA6awzd73BxFGV0JoynUuLaX_Q8j8LBAPeN3MsMVcOe1O-bO9Yp6aKMdYc7Boc50pr6NTiNA78mr/s1600/IMG-9451.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1523" data-original-width="1084" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdo9BlvJ-JnlW5TemUN69vBJ5dVOazTrlB7tPfxH3oJsnD8XxpR5lFj9QjEfKUHzdhHA6awzd73BxFGV0JoynUuLaX_Q8j8LBAPeN3MsMVcOe1O-bO9Yp6aKMdYc7Boc50pr6NTiNA78mr/s400/IMG-9451.JPG" width="283" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://www.blogger.com/blogger.g?rinli=1&pli=1&blogID=3582885037683252758" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"></a></div>
<a href="https://www.blogger.com/blogger.g?rinli=1&pli=1&blogID=3582885037683252758" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"></a><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Warwick Estevam Kerr fotografado, em 2009, por Tom Wenseleers </span></div>
<br />
<div class="page" style="text-align: center;" title="Page 4">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">(fonte: http://www.funpecrp.com.br/gmr/year2009/vol8-2/pdf/KerrIntrodu.pdf)</span><br />
<br /></div>
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Warwick Estevam Kerr morreu ontem, 15.09.2018, aos 96 anos, em Ribeirão Preto, SP. </span><span style="font-family: "helvetica neue", arial, helvetica, sans-serif;">Ele foi casado com Lygia Sansignolo Kerr, falecida em 2017, e deixa 6 filhos e vários netos. A cerimônia de cremação será na manhã deste domingo, em Ribeirão Preto, SP.</span><br />
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A Fundação Acangau presta uma homenagem ao seu fundador e expressa suas condolências à família.</span><br />
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b style="caret-color: rgb(34, 34, 34); color: #222222;">Warwick Estevam Kerr</b><span style="caret-color: rgb(34, 34, 34); color: #222222;"> </span><span style="caret-color: rgb(34, 34, 34); color: #222222;">(9.09.1922 Santana do Parnaíba, SP – 15.09.2018 Ribeirão Preto, SP) foi um engenheiro agrônomo, geneticista, entomologista, professor e líder científico, notável por suas descobertas no campo da genética da determinação do sexo e da casta em abelhas. </span></span><br />
<span style="caret-color: rgb(34, 34, 34); color: #222222;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span>
<span style="caret-color: rgb(34, 34, 34); color: #222222;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Sua vida científica começou em Piracicaba, onde ele recebeu seu doutorado e mais tarde tornou-se professor assistente. Em 1951, ele conduziu estudos de pós-doutorado como professor visitante na Universidade da Califórnia em Davis e, em 1952, na Universidade de Columbia, onde ele estudou com o famoso geneticista Theodosius Dobzhansky. </span></span><br />
<span style="caret-color: rgb(34, 34, 34); color: #222222;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span>
<span style="caret-color: rgb(34, 34, 34); color: #222222;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Em 1958, ele foi convidado pelo professor Dias da Silveira para ajudar na organização do Departamento de Biologia da Faculdade de Ciências de Rio Claro, da recentemente criada Universidade Estadual de São Paulo (UNESP), onde ele permaneceu até 1964, dirigindo um grupo de pesquisa sobre a genética de abelhas, seu campo principal de especialização. </span></span><br />
<span style="caret-color: rgb(34, 34, 34); color: #222222;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span>
<span style="caret-color: rgb(34, 34, 34); color: #222222;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">De 1962 a 1964, ele foi o Diretor Científico responsável por organizar a recentemente criada Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP). Em dezembro de 1964, ele aceitou a posição de Professor Titular de Genética da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo (USP), onde criou o Departamento de Genética. </span></span><span style="color: #222222; font-family: "helvetica neue", arial, helvetica, sans-serif;">De 1969 a 1973, foi presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC).</span><br />
<span style="caret-color: rgb(34, 34, 34); color: #222222;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span>
<span style="caret-color: rgb(34, 34, 34); color: #222222;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Em todas essas posições, ele nunca parou sua pesquisa sobre os <i>Meliponini</i>, especialmente o gênero <i>Melipona</i> de abelhas neotropicais sem ferrão que são frequentemente vítimas da ação predatória dos "meleiros". </span></span><br />
<a href="https://www.blogger.com/blogger.g?rinli=1&pli=1&blogID=3582885037683252758" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"></a><span style="caret-color: rgb(34, 34, 34); color: #222222;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span>
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="caret-color: rgb(34, 34, 34); color: #222222;">Kerr também ficou bem conhecido por sua pesquisa sobre a hibridização da abelha italiana (<i>Apis mellifera </i></span><span style="color: #222222;"><span style="caret-color: rgb(34, 34, 34);"><i>ligustica</i>) com a abelha africana (<i>Apis mellifera adansonii</i>). </span></span><span style="caret-color: rgb(34, 34, 34); color: #222222;">A abelha </span><i style="caret-color: rgb(34, 34, 34); color: #222222;">Apis melifera</i><span style="caret-color: rgb(34, 34, 34); color: #222222;"> africanizada hoje presente no hemisfério ocidental descende diretamente de 26 abelhas-rainhas provenientes da Tanzânia que escaparam acidentalmente de um experimento de cruzamento operado por Kerr, em 1957, no município de Rio Claro, SP. </span></span><br />
<span style="caret-color: rgb(34, 34, 34); color: #222222;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span>
<span style="color: #222222; font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="caret-color: rgb(34, 34, 34);">De Março de 1975 a abril de 1979, Kerr serviu como diretor do Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (INPA). Ele aposentou-se como professor da USP em janeiro de 1981 e imediatamente assumiu a posição de Professor Titular da Universidade Estadual do Maranhão, em São Luis, onde foi responsável pela criação do Departamento de Biologia e, por um breve período, serviu como Reitor da Universidade. Ele mudou-se para a Universidade Federal de Uberlândia, em Minas Gerais, em fevereiro de 1988, como Professor de Genética. </span></span><br />
<span style="caret-color: rgb(34, 34, 34); color: #222222;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span>
<span style="caret-color: rgb(34, 34, 34); color: #222222;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Em 1991, Kerr foi um dos 12 cientistas e empreendedores que se reuniram para fundar a Fundação Acangau. </span></span><br />
<span style="caret-color: rgb(34, 34, 34); color: #222222;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span>
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="caret-color: rgb(34, 34, 34); color: #222222;">Kerr produziu mais de 600 publicações em vários assuntos. </span><span style="caret-color: rgb(34, 34, 34); color: #222222;">Um dos seus livros mais populares, "Abelha Uruçu: Biologia, Manejo e Conservação" foi publicado pela Fundação Acangau, em 1992.</span></span><br />
<div>
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="caret-color: rgb(34, 34, 34); color: #222222;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Além de ter sido membro da Academia Brasileira de Ciências, Kerr também foi um membro estrangeiro da National Academy of Sciences, dos Estados Unidos da América, e da Third World Academy of Sciences. Ele foi admitido, pelo Presidente Itamar Franco, à Ordem Nacional do Mérito Científico na Classe Grã-Cruz, em 1994.</span></span>L.D. Dr.med. D.Sc. Sergio Ulhoa Danihttp://www.blogger.com/profile/12192660812752559774noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3582885037683252758.post-1640669157278393442018-09-16T05:06:00.002-03:002018-09-16T05:08:02.418-03:00O que realmente garante a água em Paracatu<div class="MsoNormal" style="background-color: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<b><span lang="PT-BR"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Resumo da entrevista completa do Dr. Sergio Dani ao programa Ponto-a-Ponto, a</span></span></b><b><span lang="PT-BR"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">gosto de 2018</span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><span style="color: red;"><i>"O que garante que não vai faltar água no Rio São Marcos, se em várias regiões até os rios grandes estão secando?"</i></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><span style="color: red;"><i><br /></i></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<b style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: red;"><i>"Investir em captação sem antes ter investido em conservação e produção de água é uma loucura, uma insensatez, uma aventura com o dinheiro, algo muito estúpido de se fazer com seu próprio dinheiro, e algo criminoso de se fazer com dinheiro alheio, especialmente se os recursos vêm dos pagadores de impostos."</i></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<b><span style="color: red;"><i><br /></i></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="PT-BR"><span style="color: red;"><b><i>"É preciso ter em mente que o rio mais limpo e a água mais limpa não são os que mais se limpam nas estações de tratamento de água, e sim os que menos se sujam na natureza. Limpar água suja é sempre mais caro e ineficiente que evitar que a água se suje na natureza antes do ponto de captação. Muitas vezes as técnicas acessíveis de limpeza da água não conseguem eliminar todos os poluentes que causam mal à saúde, como certas toxinas, hormônios, antibióticos, pesticidas, elementos e compostos químicos como arsênio, fosfatos, nitratos e nitritos, desinfetantes e odorizantes, entre tantos outros."</i></b></span></span></span></div>
<div>
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="PT-BR"><span style="color: red;"><b><i><br /></i></b></span></span></span></div>
<div>
<b style="caret-color: rgb(255, 0, 0); color: red; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">"Se a área da Reserva do Acangau não tivesse sido protegida pela criação da reserva e seu reconhecimento, pelo governo federal, em 1991, seguramente a crise de desabastecimento de água em Paracatu seria muito pior."</b></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<b style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: red;"><i>"Essa é a recomendação de vários cientistas, engenheiros sanitaristas e especialistas do Brasil e do mundo. Deve-se ampliar a proteção da APE-Área de Proteção Especial de Paracatu, mediante a criação de novas Unidades de Conservação dentro desta área."</i></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<b style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: red;"><i><br /></i></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<b style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: red;"><i><br /></i></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<b style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: red;"><i>Assista ao Programa Ponto-a-Ponto sobre o problema da água em Paracatu:</i></span></b></div>
</div>
<div>
<div style="caret-color: rgb(34, 34, 34); color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">
<a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://youtu.be/UU8lRx3uMs0&source=gmail&ust=1537171411289000&usg=AFQjCNFDcEt_fobQizAzNAG74m4Y7Q-0Jg" href="https://youtu.be/UU8lRx3uMs0" style="color: #1155cc;" target="_blank">https://youtu.be/UU8lRx3uMs0</a></div>
<div style="caret-color: rgb(34, 34, 34); color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">
<a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://youtu.be/jIK4gbDBRcU&source=gmail&ust=1537171411289000&usg=AFQjCNGGGFBeXVjmGBEjUpSxrbHblDexrQ" href="https://youtu.be/jIK4gbDBRcU" style="color: #1155cc;" target="_blank">https://youtu.be/jIK4gbDBRcU</a></div>
</div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<b style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">Entrevista completa com o Dr. Sergio Dani:</b></div>
<div>
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="PT-BR"><span style="color: red;"><b><br /></b></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><span lang="PT-BR">Programa Ponto-a-Ponto: A solução do abastecimento público de água em Paracatu é buscar água no Rio São Marcos?</span></b><span lang="PT-BR"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><span lang="PT-BR">Sergio Dani: </span></b><span lang="PT-BR">Você pergunta sobre solução e não sobre possibilidade, então a pergunta é de cunho científico e técnico. Eu vou responder, raciocinando a partir dos fatos. O primeiro fato é que a falta d´agua é um problema regional, não apenas um problema local. As causas desse fenômeno são conhecidas: o desmatamento, a destruição dos ecossistemas, a degradação dos solos e o uso abusivo da água, principalmente pelo agronegócio e a mineração sem controle, e a desertificação que resulta desses fenômenos. <span style="color: red;"><b>O que garante que não vai faltar água no Rio São Marcos, se em várias regiões até os rios grandes estão secando?</b></span> Então você vê que a solução do abastecimento público de Paracatu não é simplesmente buscar água no Rio São Marcos. Existe um número limitado de soluções viáveis para o abastecimento de água e todas elas envolvem a proteção dos solos, a conservação das matas nativas e o controle da extração e do consumo da água. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><span lang="PT-BR">Programa Ponto-a-Ponto: A solução do abastecimento público de água em Paracatu é buscar água no Rio São Marcos?</span></b><span lang="PT-BR"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><span lang="PT-BR">Sergio Dani: </span></b><span lang="PT-BR">Ao contrário do que muitas pessoas imaginam, a maior parte da água dos continentes não está nos rios ou nas barragens, está nos solos que alimentam os rios e as barragens, e nas árvores que bombeiam a água dos solos para a atmosfera, fazendo chover e fechando o ciclo da água. Por isso, a solução é a conservação das reservas naturais e áreas protegidas já existentes em Paracatu e o aumento da área sob proteção legal, através da criação de novas unidades de conservação, isto é, Reservas, Parques e Estações Florestais e Ecológicas para a conservação da natureza e, consequentemente, a conservação da água. <b><span style="color: red;">Essa é a recomendação de vários cientistas, engenheiros sanitaristas e especialistas do Brasil e do mundo. Deve-se ampliar a proteção da APE-Área de Proteção Especial de Paracatu, mediante a criação de novas Unidades de Conservação dentro desta área. </span></b>Nesse ponto de vista, o investimento tem retorno certo e garantido. Em segundo lugar, deve-se respeitar a lei que prioriza o uso da água para a manutenção dos ecossistemas e o abastecimento humano, sobre os usos industriais, como o agronegócio e a mineração.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="PT-BR"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><span lang="PT-BR">Programa Ponto-a-Ponto: Investimentos da Copasa da ordem de 15 milhões de reais para a captação de água no Ribeirão Escuro vão garantir água para a população? </span></b><span lang="PT-BR"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><span lang="PT-BR">Sergio Dani: </span></b><span lang="PT-BR">Investimento em captação de água só faz sentido se for garantida a produção sustentada de água na bacia hidrográfica. Do contrário, o investimento é perdido. <b><span style="color: red;">Investir em captação sem antes ter investido em conservação e produção de água é uma loucura, uma insensatez, uma aventura com o dinheiro, algo muito estúpido de se fazer com seu próprio dinheiro, e algo criminoso de se fazer com dinheiro alheio, especialmente se os recursos vêm dos pagadores de impostos.</span></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="PT-BR"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><span lang="PT-BR">Ponto-a-Ponto: Se forem feitos investimentos em novas Unidades de Conservação, o Ribeirão Santa Isabel terá a capacidade de fornecer água para a população de Paracatu?</span></b><span lang="PT-BR"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><span lang="PT-BR">Sergio Dani: </span></b><span lang="PT-BR">Sim, a capacidade de captação de água na bacia do Ribeirão Santa Isabel correspondente à APE de Paracatu com mais de 25 mil hectares é suficiente. Mas, é preciso investir muito mais em proteção ambiental nesta APE. Por exemplo, a criação de novas Unidades de Conservação e a construção de curvas-de-nível e bolsões de captação de água. Hoje apenas 35% da APE de Paracatu estão protegidos por Unidades de Conservação, como a Reserva Particular do Acangau e o Parque Estadual de Paracatu. </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="PT-BR"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><span lang="PT-BR">Programa Ponto-a-Ponto: A nossa saúde depende da qualidade das águas que bebemos?</span></b><span lang="PT-BR"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><span lang="PT-BR">Sergio Dani: </span></b><span lang="PT-BR">Claro que sim, a água de boa qualidade e em quantidade suficiente é essencial para a vida saudável. <span style="color: red;"><b>É preciso ter em mente que o rio mais limpo e a água mais limpa não são os que mais se limpam nas estações de tratamento de água, e sim os que menos se sujam na natureza. Limpar água suja é sempre mais caro e ineficiente que evitar que a água se suje na natureza antes do ponto de captação. Muitas vezes as técnicas acessíveis de limpeza da água não conseguem eliminar todos os poluentes que causam mal à saúde, como certas toxinas, hormônios, antibióticos, pesticidas, elementos e compostos químicos como arsênio, fosfatos, nitratos e nitritos, desinfetantes e odorizantes, entre tantos outros.</b></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="PT-BR"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><span lang="PT-BR">Programa Ponto-a-Ponto: Em poucas palavras, o que é a Fundação Acangau?</span></b><span lang="PT-BR"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><span lang="PT-BR">Sergio Dani: </span></b><span lang="PT-BR">A Fundação Acangau é uma fundação de direito privado, criada em 1991 por cientistas e empreendedores brasileiros e alemães com competência comprovada através de currículo. Entre os objetivos da Fundação Acangau estão a conservação ambiental, especialmente na Reserva do Acangau, bem como a pesquisa científica e tecnológica. Nos últimos anos, a Fundação Acangau adquiriu notoriedade internacional graças aos nossos estudos sobre a intoxicação crônica pelo arsênio, que vêm sendo publicados em revistas científicas especializadas, no Brasil e no estrangeiro.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="PT-BR"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><span lang="PT-BR">Programa Ponto-a-Ponto: Qual a importância da Reserva do Acangau para a bacia do Ribeirão Santa Isabel e de que forma ela contribui?</span></b><span lang="PT-BR"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><span lang="PT-BR">Sergio Dani: </span></b><span lang="PT-BR">A Reserva do Acangau é uma das áreas mais importantes para a conservação da biodiversidade dos cerrados no Brasil, isso foi reconhecido oficialmente por um painel de experts da conservação. Além disso, a Reserva do Acangau e seu entorno contribui com parte importante do volume da água que deixa a APE para o abastecimento público da cidade. <span style="color: red;"><b>A água que deixa a reserva é limpa, o problema atual é que essa água está sendo extraída e poluída antes do ponto de captação. Se a área da Reserva do Acangau não tivesse sido protegida pela criação da reserva e seu reconhecimento, pelo governo federal, em 1991, seguramente a crise de desabastecimento de água em Paracatu seria muito pior.</b></span> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="PT-BR"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><span lang="PT-BR">Programa Ponto-a-Ponto: Fale sobre a sua profissão e local de trabalho?</span></b><span lang="PT-BR"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><span lang="PT-BR">Sergio Dani: </span></b><span lang="PT-BR">Eu sou médico formado pela UFMG, doutorado em Medicina pela Escola Superior de Medicina de Hannover, Alemanha com pós-doutorado na Universidade de Osaka, Japão. Sou livre-docente pela Universidade de São Paulo e lecionei medicina na Universidade de Heidelberg, Alemanha. Trabalhei como médico na Alemanha e no Brasil, e atualmente trabalho como médico na Suíça. Na pesquisa médica, sou conhecido principalmente pelos meus estudos e pesquisas sobre envelhecimento cerebral e doença de Alzheimer, bem como meu trabalho sobre toxicologia do arsênio. Meus estudos e publicações científicas e médicas, bem como minha atuação à frente da Fundação Acangau lançaram luz sobre o problema gravíssimo da intoxicação crônica da população de Paracatu pelo arsênio inorgânico liberado pela mineradora Kinross. Graças ao meu trabalho e dos meus colaboradores, esse problema é reconhecido, no Brasil e vários países, e as bases para a responsabilização da mineradora Kinross por crimes contra a humanidade estão solidamente lançadas.</span></span><span lang="PT-BR" style="font-family: "calibri" , sans-serif; font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
L.D. Dr.med. D.Sc. Sergio Ulhoa Danihttp://www.blogger.com/profile/12192660812752559774noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3582885037683252758.post-46205397243929058802018-08-26T17:28:00.002-03:002018-08-26T17:28:33.656-03:00Contaminação da água do Santa Rita pela Kinross se agrava<div style="caret-color: rgb(34, 34, 34); color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">
Há anos os moradores da região do Ribeirão Santa Rita, em Paracatu, MG, Brasil sofrem com a contaminação das águas pela mineradora transnacional canadense Kinross. </div>
<div style="caret-color: rgb(34, 34, 34); color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">
<br /></div>
<div style="caret-color: rgb(34, 34, 34); color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">
A água que drena da segunda barragem de rejeitos está amarelada, forma uma espuma preta e fede. Até o gado está rejeitando a água contaminada. </div>
<div style="caret-color: rgb(34, 34, 34); color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">
<br /></div>
<div style="caret-color: rgb(34, 34, 34); color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">
Todos os moradores da região do Santa Rita tiveram que pagar para perfurar poços tubulares, ao custo médio de 15 mil reais por poço. Mas, a água subterrânea também está contaminada, segundo análises feitas para os moradores. </div>
<div style="caret-color: rgb(34, 34, 34); color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">
<br /></div>
<div style="caret-color: rgb(34, 34, 34); color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">
Por que os homens do governo permitem tantos abusos da Kinross? Está na hora desta mineradora ser responsabilizada por crimes contra o ambiente e a humanidade.</div>
<div style="caret-color: rgb(34, 34, 34); color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">
<br /></div>
<div class="yj6qo ajU" style="caret-color: rgb(34, 34, 34); color: #222222; cursor: pointer; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; margin: 2px 0px 0px; outline: none; padding: 10px 0px; width: 22px;">
</div>
L.D. Dr.med. D.Sc. Sergio Ulhoa Danihttp://www.blogger.com/profile/12192660812752559774noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3582885037683252758.post-33957180974198372532018-08-09T17:54:00.001-03:002018-08-09T18:06:56.532-03:00Mineradora de ouro e agronegócio seriam os responsáveis pela seca subterrânea em Paracatu e região<span style="color: red; font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Os responsáveis pelo abastecimento público de água em Paracatu não estão encontrando mais água, nem captando nos rios, nem perfurando o chão na profundidade. A mineradora transnacional Kinross e o agronegócio abaixaram o nível da água e criaram a seca subterrânea. </span><br />
<span style="color: red; font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span>
<span style="color: red; font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">A mineradora pensa que puxar água de fora ou do fundo da terra vai saciar sua sede insaciável. </span><br />
<span style="color: red; font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span>
<span style="color: red; font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">E a Prefeitura, longe do povo e perto da mineradora e do agronegócio, estaria sendo usada para mais esse plano destrutivo e ecocida. </span><br />
<span style="color: red; font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span>
<span style="color: red; font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Enquanto eles acabam com o resto da água, o povo vai fugindo da região inabitável. </span><br />
<br />
<br />L.D. Dr.med. D.Sc. Sergio Ulhoa Danihttp://www.blogger.com/profile/12192660812752559774noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3582885037683252758.post-25494295863913605822018-06-13T17:44:00.002-03:002018-06-13T17:44:16.748-03:00Nem tudo que brilha é ouro<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Documentário da TV suíça sobre a contaminação crônica pelo arsênio liberado em Paracatu pela mineradora transnacional canadense, Kinross Gold Corporation, e a luta de um médico contra ela. Primeira exibição neste domingo, dia 17 de junho de 2018, na SRF: <a href="https://m.srf.ch/sendungen/reporter/es-ist-nicht-alles-gold">https://m.srf.ch/sendungen/reporter/es-ist-nicht-alles-gold</a></span>L.D. Dr.med. D.Sc. Sergio Ulhoa Danihttp://www.blogger.com/profile/12192660812752559774noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3582885037683252758.post-21064887655404609312018-03-07T09:52:00.001-03:002018-03-09T05:03:24.818-03:00Impossível renovar licença de operação da Kinross em Paracatu<span style="font-family: "arial";"><span lang="IT"><span lang="FR"></span></span></span><br />
<div align="LEFT" dir="LTR">
<span style="font-family: "arial";"><span lang="IT"><span lang="FR">Parecer de 06 de março de 2018</span></span></span></div>
<span style="font-family: "arial";"><span lang="IT"><span lang="FR">
<br />
</span></span></span><br />
<div align="LEFT" dir="LTR">
<span style="font-family: "arial";"><span lang="IT"><span lang="FR">LD Dr.med. D.Sc. Sergio Ulhoa Dani (*)</span></span></span></div>
<span style="font-family: "arial";"><span lang="IT"><span lang="FR">
<br />
</span></span></span><br />
<div align="LEFT" dir="LTR">
<span style="font-family: "arial";"><span lang="IT"><span lang="FR">O objeto deste parecer solicitado a mim pelo FONASC-CBH (Fórum Nacional da Sociedade Civil nos Comitês de Bacias Hidrográficas) é o último relatório apresentado pela SUPRAM NOR, versando sobre o pedido de LO-Licença de Operação da Kinross Brasil Mineração SA (subsidiária integral da mineradora canadense Kinross Gold Corporation) em Paracatu-MG, Brasil (§).</span></span></span></div>
<span style="font-family: "arial";"><span lang="IT"><span lang="FR">
<br />
</span></span></span><br />
<div align="LEFT" dir="LTR">
<span style="font-family: "arial";"><span lang="IT"><span lang="FR">Os impactos socioambientais da mineração de ouro a céu aberto da Kinross em Paracatu são em boa parte conhecidos e estão documentados em diversos artigos científicos publicados em periódicos especializados nacionais e internacionais e outros meios. Características relevantes deste empreendimento incluem: </span></span></span></div>
<span style="font-family: "arial";"><span lang="IT"><span lang="FR">
<br />
</span></span></span><br />
<div align="LEFT" dir="LTR">
<span style="font-family: "arial";"><span lang="IT"><span lang="FR">1. a destruição e degradação de importantes recursos hídricos numa região caracterizada pela escassez sazonal de água que afeta a manutenção dos processos ecológicos e produtivos e o abastecimento humano; </span></span></span></div>
<span style="font-family: "arial";"><span lang="IT"><span lang="FR">
<br />
</span></span></span><div align="LEFT" dir="LTR">
<span style="font-family: "arial";"><span lang="IT"><span lang="FR">2. as estimadas 1.000.000 (um milhão) de toneladas de arsênio inorgânico liberadas das rochas sulfetadas da mina – em decorrência das atividades da mineração que incluem alterações físico-químicas da rocha minerada e seus compostos (desagregação, pulverização, oxidação, hidratação, solubilização, volatilização etc.) – e acumuladas em duas barragens de rejeitos situadas em vertente de água de importância estratégica nacional, a bacia do Rio São Francisco;</span></span></span><br />
<br /></div>
<span style="font-family: "arial";"><span lang="IT"><span lang="FR">
</span><span lang="IT"><div align="LEFT" dir="LTR">
3. a contaminação ambiental pelo arsênio inorgânico liberado pela mineração é persistente e progressiva;</div>
<br />
<div align="LEFT" dir="LTR">
4. a proximidade de regiões densamente habitadas, bem como produtoras e consumidoras de alimentos, incluindo a própria capital federal, Brasília-DF é de alto risco para o consumo de alimentos produzidos na região de contaminação ambiental provável pelo arsênio disseminado pela mineração, além do perigo geológico e de eventuais ações criminosas e terroristas potencialmente facilitadas pelo arsênio acumulado nas barragens (o recente desastre da barragem de Mariana-MG ainda não totalmente esclarecido, ou no mínimo com esclarecimentos não divulgados, esmaece diante de um desastre envolvendo as barragens de Paracatu. No caso de Mariana, envolvendo rejeitos de mineração de ferro, existe a esperança da recuperação da Bacia do Rio Doce; no caso de Paracatu, envolvendo rejeitos da mineração de ouro, há risco real de contaminação permanente e irreversível de parte sensível do território nacional, notadamente partes da bacia do Rio São Francisco, e deslocamento da população deste território, tornado inabitável por tempo indeterminado, devido à contaminação pelo arsênio, dada a afinidade deste elemento tóxico a certos metais e à sua capacidade de substituir o fósforo em diversas vias metabólicas, gerando os chamados "ciclos fúteis");</div>
<br />
<div align="LEFT" dir="LTR">
5. a população residente em torno do empreendimento minerário da Kinross em Paracatu está cronicamente exposta ao arsênio liberado pela Kinross, em quantidade suficiente para ser causa provável de doenças e mortes. Em uma série de pacientes expostos cronicamente ao arsênio em Paracatu e examinados por mim, a concentração de arsênio no compartimento ósseo está aumentada de quatro (4) a 1.725 (mil, setecentas e vinte e cinco) vezes em comparação à mediana das concentrações de arsênio no compartimento ósseo reportadas em diferentes populações-controles ao redor do mundo (Dani 2017a; Dani & Walter 2018);</div>
<br />
<div align="LEFT" dir="LTR">
6. a degradação ambiental visível e a contaminação antropogênica do ambiente pelo arsênio em Paracatu estão cientificamente documentadas, são indisputáveis, consistentes com a intoxicação crônica do compartimento humano e suas manifestações clínicas e epidemiológicas (a Kinross sistematicamente nega esses fatos, apresentando relatórios contraditórios financiados por ela própria, preparados por pessoal sem qualquer competência médica usando metodologia inadequada);</div>
<br />
<div align="LEFT" dir="LTR">
7. a violação dos direitos universais e constitucionais, como o direito à vida e ao ambiente ecologicamente equilibrado, pela Kinross, vem sendo denunciada há anos, no Brasil e no exterior, sem qualquer responsabilização criminal da Kinross até o momento (Above Ground & Justiça Global, 2017).</div>
<br />
<div align="LEFT" dir="LTR">
Todo o histórico está registrado em publicações científicas feitas em periódicos indexados de circulação internacional com corpo editorial, ações judiciais e relatórios publicados no Brasil e no exterior, mas as autoridades governamentais têm sido omissas na resposta às indagações e denúncias de fundadas suspeitas a partir das evidências registradas. Por sobre tudo isto paira o risco epidemiológico de contaminação do compartimento humano e os altos custos de restabelecimento da saúde humana, quando possível. </div>
<br />
<div align="LEFT" dir="LTR">
O cenário de perigo, devido ao tempo de maturação do empreendimento, está chegando a limites críticos de intervenção em favor, ainda que cautelar, da saúde e da vida humanas em primeiro lugar e do equilíbrio ambiental em sequência. </div>
<br />
<div align="LEFT" dir="LTR">
Simplesmente não se pode desconhecer os perigos de grande vulto e alcance do empreendimento da Kinross, sensivelmente mais graves que vazamento ou depósito de material radioativo, face à ''invisibilidade'' do arsênio e sua mais difícil detecção no ambiente e nos organismos, bem como à permanência deste elemento no ambiente e sua toxicidade cumulativa sistêmica, em oposição ao decaimento dos elementos radioativos.</div>
<br />
<div align="LEFT" dir="LTR">
Diante de tudo o que já se sabe sobre a mineração de ouro da Kinross em Paracatu e seus efeitos danosos, é impossível renovar a LO-Licença de Operação da mina. Mais do que uma decisão técnica, trata-se de assunto de segurança nacional. </div>
<br />
<div align="LEFT" dir="LTR">
Renovar a LO da Kinross é impossível porque significaria o governo brasileiro autorizar, ou permitir, crime contra o ambiente e a vida, crime contra a paz, ecocídio (Berat 1993; Higgins 2015), equivalente a sujeitar as gerações atuais e futuras a um "campo de concentração" (KGC 2017; Valério 2015).</div>
<br />
<div align="LEFT" dir="LTR">
A Constituição Federal brasileira e as Nações Unidas proíbem esses crimes, daí a renovação da licença da Kinross em Paracatu pode ser interpretado como atentado do governo contra a Constituição por flagrante violação dos princípios, objetivos e direitos individuais e coletivos pertinentes.</div>
<br />
<div align="LEFT" dir="LTR">
Em vez de renovar a LO da Kinross, as autoridades do governo devem responsabilizar os representantes, investidores e acionistas da Kinross e seus apoiadores, inclusive o governo canadense, e exigir deles o saneamento e recuperação ambiental das áreas afetadas pela mineração em Paracatu e região, e a indenização justa do Estado brasileiro pelos danos causados aos povos e territórios, por sua ação ou negligência, no passado, no presente e no futuro.</div>
<br />
<div align="LEFT" dir="LTR">
LD Dr.med. D.Sc. Sergio Ulhoa Dani (*)</div>
Presidente da Fundação Acangau <br />
CSO do Instituto Medawar de Pesquisa Médica e Ambiental<br />
<br />
---------------------------<br />
<br />
<div align="LEFT" dir="LTR">
(*) LD Dr.med. D.S.c Sergio Ulhoa Dani é médico formado pela UFMG-Universidade Federal de Minas Gerais (1991); médico aprovado pelo Brasil (MEC/CFM/CRM, 1991), Alemanha (Deutsche Approbation, 1994) e Suíça (MEBEKO, 2016), com licença para exercício da medicina nestes três países; Doutor em Medicina pela Medizinische Hochschule Hannover-Alemanha (1994); Doutor em Patologia pela UFMG (1996); livre docente em Genética pela Universidade de São Paulo (1999); autor de diversos livros e publicações científicas e médicas em revistas especializadas com corpo editorial e indexadas nos principais bancos de dados científicos e médicos mundiais. Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/9945441164947263</div>
<br />
<div align="LEFT" dir="LTR">
(§) Kinross Brasil Mineração S.A. - Lavra a céu aberto com tratamento a úmido, minerais metálicos, exceto minério de ferro - Paracatu/MG - PA/Nº 00099/1985/076/2016 DNPM nº 931.299/2009 - Classe 6. Apresentação: Supram NOR.</div>
</span><span lang="EN"><br /><br />
<div align="LEFT" dir="LTR">
<strong>Referências e leituras sugeridas:</strong></div>
<br />
<div align="LEFT" dir="LTR">
<span lang="DE-CH"></span><br />
<div align="LEFT" dir="LTR">
<span lang="DE-CH">Above Ground & Justiça Global. 2017. Swept aside: An investigation into human rights abuse at Kinross Gold’s Morro do Ouro Mine / Mineração e Violação de Direitos – O caso da empresa Kinross em Paracatu. http://www.global.org.br/blog/justica_global_lanca_relatorio_sobre_violacoes_de_mineradora_canadense/ http://aboveground.ngo/wp-content/uploads/2017/12/Swept-Aside-Kinross-Morro-do-Ouro-report.pdf [acessados 11 Dezembro 2017].</span></div>
<span lang="DE-CH">
<br />
</span><div align="LEFT" dir="LTR">
<span lang="DE-CH">Acangau (Fundação -). 2009. Fundação Acangau vs. RPM/Kinross Brasil Mineração SA e Prefeitura de Paracatu. <span lang="IT">Ação Civil Pública No. 0618120-41.2009.8.13.0470. Comarca de Paracatu, MG, Brasil, 9 de Setembro de 2009. http://www.serrano.neves.nom.br/1xACPPTU.pdf [acessado 3 Fevereiro 2017].</span></span></div>
<span lang="DE-CH">
<br />
<div align="LEFT" dir="LTR">
Alerta Paracatu. 2009. Danos iminentes e irreversíveis à bacia do Rio São Francisco. http://alertaparacatu.blogspot.com.br/2009/06/danos-iminentes-e-irreversiveis-bacia.html </div>
<br />
<div align="LEFT" dir="LTR">
Alerta Paracatu. 2016. Arsênio de Paracatu é problema local, municipal, estadual, federal e global. http://alertaparacatu.blogspot.com/2016/09/arsenio-de-paracatu-e-problema-local.html </div>
<br />
<div align="LEFT" dir="LTR">
Alerta Paracatu. 2017. Relatório mostra, no Brasil e Canadá, violações da mineradora Kinross em Paracatu. http://alertaparacatu.blogspot.ch/2017/12/relatorio-mostra-no-brasil-e-canada.html </div>
<br />
<div align="LEFT" dir="LTR">
Alerta Paracatu. 2018. Novas evidências do aumento de doenças e mortes causadas pela mineração a céu aberto. Pesquisa da Universidade de Indiana fornece evidência forte de aumento de doenças e mortes causadas pela mineração a céu aberto. http://alertaparacatu.blogspot.ch/2018/01/novas-evidencias-do-aumento-de-doencas.html</div>
</span><span lang="EN"><div align="LEFT" dir="LTR">
<span lang="DE-CH"><br /></span><br />
Araújo H, Veciana A. 2015. Canadian mining company spied on opponents and activists in Brazil. [Coverage for "The Guardian"]. https://www.theguardian.com/sustainable-business/2015/may/13/canadian-mining-company-spied-on-opponents-and-activists-in-brazil [acessado 3 Fevereiro 2017].</div>
<br />
<div align="LEFT" dir="LTR">
Band-TV. 2015. Reportagem do Programa "CQC - Custe o Que Custar / Proteste Já", 09.03.2015: https://www.youtube.com/watch?v=eoaqEE2BmFU7 [acessado 3 Fevereiro 2017].</div>
<br />
<div align="LEFT" dir="LTR">
Berat L. 1993. Defending the right to a healthy environment: Toward a crime of geocide in international law. <span lang="FR">Boston University International Law Journal, vol. 11, page 343.</span></div>
<br />
<div align="LEFT" dir="LTR">
Boudaoud, Z., & France Télévsions. 2017. Pro Ô. Investigatiôns - «La Soif de l’Or». L'or à Tout Prix. Magazine d’Investigation. Paris, 12 April 2017. https://www.youtube.com/watch?v=wxWd5V6calc [acessado 12 Abril 2017]. </div>
</span><span lang="IT"><div align="LEFT" dir="LTR">
Brasil. 2009. Ministério da Saúde - Departamento de Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador / Fiocruz-Fundação Oswaldo Cruz / FASE-Fundação de Atendimento Sócio-Educativo. Mapa de Conflitos Envolvendo Injustiça Ambiental e Saúde no Brasil. http://www.conflitoambiental.icict.fiocruz.br/index.php?pag=ficha&cod=219 [acessado 17 Abril 2017].</div>
<br />
<div align="LEFT" dir="LTR">
Castilhos ZC. 2016. Resultado de uma análise de arsênio urinário: A1-060 (re-análise de uma amostra colhida em 2011 pelo CETEM). Análise realizada para o CETEM pelo Instituto Adolf Lutz, São Paulo, SP, Brasil. A publicação deste resultado foi autorizada expressamente pela paciente.</div>
<br />
<div align="LEFT" dir="LTR">
CETEM (Centro de Tecnologia Mineral). 2013. Relatório Final ‘Avaliação da contaminação ambiental por arsênio e estudo epidemiológico da exposição ambiental associada em população humana de Paracatu-MG’. Convênio CETEM/FUNCATE. Belo Horizonte: CETEM, 2013, versão 1, 78 pp.</div>
<br />
<div align="LEFT" dir="LTR">
Dani SU. 2009a. Bangladesh, aqui? JC e-mail 3790, 24.06.2009. http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=64286 [acessado 24 Junho 2009].</div>
<br />
<div align="LEFT" dir="LTR">
Dani SU. 2009b. Histórias mal contadas. http://alertaparacatu.blogspot.ch/2009/05/historias-mal-contadas-por-sergio-ulhoa.html [acessado 3 Fevereiro 2017].</div>
</span><span lang="EN"><div align="LEFT" dir="LTR">
<br /><br />
<div align="LEFT" dir="LTR">
Dani SU. 2009c. Acute and chronic toxicities of arsenic in selected mammals including man: some notes on doses and vulnerabilities. <span lang="IT">MIMER Notes, November 9, 2009. http://sosarsenic.blogspot.ch/2009/11/mimer-notes-november-9-2009.html [acessado 3 Fevereiro 2017].</span></div>
</div>
<br />
<div align="LEFT" dir="LTR">
Dani SU. 2010a. <span lang="EN">Gold, coal and oil. Medical Hypotheses 74:534-41.</span></div>
<br />
<div align="LEFT" dir="LTR">
Dani SU. 2010b. Arsenic for the fool: an exponential connection. Science of the Total Environment 408:1842-6.</div>
<br />
<div align="LEFT" dir="LTR">
Dani SU. 2011a. Cresce o número de abortos espontâneos em Paracatu: mineradora transnacional Kinross é apontada como culpada em ação judicial. http://alertaparacatu.blogspot.ch/2011/01/abortos-espontaneos-em-paracatu.html [acessado 3 Fevereiro 2017].</div>
<br />
<div align="LEFT" dir="LTR">
Dani SU. 2011b. Cresce o número de casos de câncer em Paracatu: indícios e população apontam transnacional canadense Kinross como culpada. http://alertaparacatu.blogspot.ch/2011/01/cresce-o-numero-de-casos-de-cancer-em.html [acessado 3 Fevereiro2017].</div>
<br />
<div align="LEFT" dir="LTR">
Dani SU. 2011c. The arsenic for phosphorus swap is accidental, rather than a facultative one, and the question whether arsenic is nonessential or toxic is quantitative, not a qualitative one. Science of the Total Environment 409:4889-90.</div>
<br />
<div align="LEFT" dir="LTR">
Dani SU. 2012. Arsênio liberado pela Kinross em Paracatu jaì estaì bioacessiìvel, revela estudo. [Comentários sobre Ono FB et al. 2011, Environmental Geochemistry and Health, 34, 457-65: http://alertaparacatu.blogspot.de/2012/05/arsenio-liberado-pela-kinross-em.html [acessado 3 Fevereiro 2017].</div>
</span><span lang="IT"><div align="LEFT" dir="LTR">
<br /><br />
<div align="LEFT" dir="LTR">
Dani SU. 2013. Osteoresorptive arsenic intoxication. Bone 53:541-5.</div>
</div>
<br />
<div align="LEFT" dir="LTR">
Dani SU. 2014a. "Em relação ao arsênio, nós estamos controlados". http://alertaparacatu.blogspot.com/2014/05/em-relacao-ao-arsenio-nos-estamos.html [acessado 3 Fevereiro 2017]</div>
<br />
<div align="LEFT" dir="LTR">
Dani SU. 2014b. A mineração dos ossos. <span lang="EN">Ciência Hoje 321:22-27.</span></div>
<br />
<div align="LEFT" dir="LTR">
Dani SU. 2015. My assertion on the toxicity of arsenic released by mining is far from ‘fantastical’. [Letter to "The Guardian", in response to a letter by Kinross’ executive vice-president on duty of corporate responsibility, James Crossland.] https://www.theguardian.com/environment/2015/jun/23/my-assertion-on-the-toxicity-of-arsenic-released-by-mining-is-far-from-fantastical [acessado 3 Fevereiro 2017].</div>
<br />
<div align="LEFT" dir="LTR">
Dani SU. 2017a. Resultados preliminares da concentração de arsênio em pacientes de Paracatu, MG, Brasil. Esses resultados estão sujeitos ao sigilo médico; alguns dos pacientes apresentaram os resultados em ações movidas contra a Kinross Brasil Mineração SA na comarca de Paracatu, MG.</div>
</span><span lang="IT"><div align="LEFT" dir="LTR">
<br /><br />
<div align="LEFT" dir="LTR">
Dani SU. 2017b. Pedido Administrativo de 23 de fevereiro de 2017, http://alertaparacatu.blogspot.ch/2017/02/pedido-administrativo-de-23-de.html [acessado 23 Fevereiro 2017].</div>
</div>
<br />
<div align="LEFT" dir="LTR">
Dani SU, Santos MJ. 2014. Réplica à contestação da Kinross ré, apresentada pela undação autora. [Apresentada na Ação Civil Pública 0618120-41.2009.8.13.0470 (Fundação Acangau vs. Kinross & Prefeitura de Paracatu)]. Comarca de Paracatu, MG, Brasil.</div>
<br />
<div align="LEFT" dir="LTR">
Dani SU, Serrano Neves PM. 2009. Três homens e um destino. http://alertaparacatu.blogspot.ch/2009/05/tres-homens-e-um-destino.html [acessado 3 Fevereiro 2017].</div>
</span><span lang="EN"><div align="LEFT" dir="LTR">
<br /><br />
<div align="LEFT" dir="LTR">
Dani SU, Walter GF. 2018. Chronic arsenic intoxication diagnostic score (CAsIDS). Journal of Applied Toxicology 38:122-144. doi: 10.1002/jat.3512. Epub 2017 Aug 31.</div>
</div>
<br />
<div align="LEFT" dir="LTR">
Economist ("The Economist"). 2014. Reputation management. The government promises to keep promoting miners’ and energy firms’ interests abroad if they behave themselves. <span lang="IT">Nov 22nd 2014, Ottawa. http://www.economist.com/news/business/21633871-government-promises-keep-promoting-miners-and-energy-firms-interests-abroad-if-they [acessado 3 Fevereiro 2017]</span></div>
</span><span lang="FR"><div align="LEFT" dir="LTR">
<br /><br />
<div align="LEFT" dir="LTR">
Enríquez MARS. 2007. Maldição ou dádiva? <span lang="IT">Os dilemas do desenvolvimento sustentável a partir de uma base mineira. Dissertação de doutorado. Centro de Desenvolvimento Sustentável da Universidade de Brasília, DF, Brazil. </span><span lang="EN">449 pp. </span></div>
</div>
<br />
<div align="LEFT" dir="LTR">
Higgins P. Eradicating Ecocide. 2nd Edition, 2015, Shepheard-Walwyn (Publishers) Ltd, London.</div>
<br />
<div align="LEFT" dir="LTR">
Henderson RD. 2006. Paracatu Mine Technical Report. Kinross Gold Corporation, July 31, 2006. http://www.kinross.com/operations/pdf/Technical-Report-Paracatu.pd [acessado 3 Fevereiro 2017].</div>
<br />
<div align="LEFT" dir="LTR">
KGC (Kinross Gold Corporation). 2006a. Kinross Gold announces 45 percent revenue growth and record earnings of $65.6 million in second quarter. Production on target and operating cash flow up 210 percent. $470 million Paracatu expansion enhances future gold production: http://www.prnewswire.com/news-releases/kinross-gold-announces-45-percent-revenue-growth-and-record-earnings-of-656-million-in-second-quarter-55940442.html [acessado 3 Fevereiro 2017].</div>
<br />
<div align="LEFT" dir="LTR">
KGC (Kinross Gold Corporation). 2006b. Paracatu Mine Technical Report. Prepared by: W. Hanson P. Geo, Vice President, Technical Services, Kinross Gold Corporation, March 30, 2006: https://www.sec.gov/Archives/edgar/data/701818/000118811206000963/tex99_1-9640.txt [acessado 3 Fevereiro 2017].</div>
<br />
<div align="LEFT" dir="LTR">
KGC (Kinross Gold Corporation). 2008. Kinross Code of Ethics in Business. http://www.kinross.com/corporate/governance-conduct.html [acessado 7 Janeiro 2008]. </div>
<br />
<div align="LEFT" dir="LTR">
KGC (Kinross Gold Corporation). 2009. "Toronto, April 23, 2008. Kinross appoints Wilson N. Brumer to Board of Directors" - http://www.kinross.com/news-and-investors/news-releases/press-release-details/2009/Kinross-appoints-Wilson-N-Brumer-to-Board-of-Directors/default.aspx [acessado 3 Fevereiro 2017].</div>
<br />
<div align="LEFT" dir="LTR">
KGC (Kinross Gold Corporation). 2010 Annual Report: http://www.annualreports.com/HostedData/AnnualReportArchive/K/TSX_K_2010.pdf [acessado 3 Fevereiro 2017].</div>
<br />
<div align="LEFT" dir="LTR">
KGC (Kinross Gold Corporation). 2012 Annual Report: http://2012annualreport.kinross.com/#/download-pdfs/ [acessado 3 Fevereiro 2017].</div>
<br />
<div align="LEFT" dir="LTR">
KGC (Kinross Gold Corporation). 2014. Annual Report. Delivering Results: Operational Excellence - Balance Sheet Strength - Responsible Mining. http://2014annualreport.kinross.com/pdf/annual-report-2014.pdf [acessado 3 Fevereiro 2017].</div>
<br />
<div align="LEFT" dir="LTR">
KGC (Kinross Gold Corporation). 2015a. Annual Report: http://s2.q4cdn.com/496390694/files/ar/2015/index.html [acessado 3 Fevereiro 2017].</div>
<br />
<div align="LEFT" dir="LTR">
KGC (Kinross Gold Corporation). 2015b. Kinross Gold Corporation vs. Sergio Ulhoa Dani. Private lawsuit no. PEN 16274 filed in 2015 by Kinross Gold Corporation against Sergio Ulhoa Dani in the Canton of Berne, Switzerland. Settled 2017. http://alertaparacatu.blogspot.ch/2017/02/judiciario-encerra-demanda-da-kinross.html </div>
<br />
<div align="LEFT" dir="LTR">
KGC (Kinross Gold Corporation). 2016a. Quarterly Report: http://www.kinross.com/news-and-investors/news-releases/press-release-details/2016/Kinross-reports-2016-third-quarter-results/default.aspx [acessado 3 Fevereiro 2017].</div>
<br />
<div align="LEFT" dir="LTR">
KGC (Kinross Gold Corporation). 2016b. Quarterly Report: http://www.kinross.com/home/news-and-investors/default.aspx [acessado 3 Fevereiro 2017].</div>
<br />
<div align="LEFT" dir="LTR">
KGC (Kinross Gold Corporation). 2017. Kinross Brasil Mineração vs. Gaspar Reis Batista de Oliveira. <span lang="IT">Ação n.º 0052513-60.2017. Comarca de Paracatu-MG, Brasil, 2017.</span></div>
<br />
<div align="LEFT" dir="LTR">
Lisboa AH. 2015. O meio ambiente está subordinado aos interesses das empresas. Entrevista concedida a Patricia Fachin. Semana On, Ano IV, Nº 217. http://www.semanaon.com.br/conteudo/3473/o-meio-ambiente-esta-subordinado-aos-i [acessado 20 Maio 2016].</div>
</span><span lang="EN"><div align="LEFT" dir="LTR">
<br /><br />
<div align="LEFT" dir="LTR">
Lukacs M, Groves T. 2013. Canadian spies met with energy firms, documents reveal. Government agency that allegedly spied on Brazil had secret meetings with energy companies. The Guardian, Wednesday 9 October, 2013. https://www.theguardian.com/environment/2013/oct/09/canadian-spies-met-energy-firms-documents [acessado 3 Fevereiro 2017].</div>
</div>
</span><span lang="IT"><div align="LEFT" dir="LTR">
<br /><br />
<div align="LEFT" dir="LTR">
Mesquita HR [Promotor Público Federal]. 2016. Comunicação pessoal e declaração por escrito enviadas ao Dr. Sergio U. Dani sobre procedimentos e resultados reportados pela equipe do CETEM incluindo representantes do Instituto Evandro Chagas e UNICAMP, durante um encontro ocorrido no gabinete do Prefeito de Paracatu, Sr. Olavo Condé, dia 22 de Março de 2016. Nota: http://alertaparacatu.blogspot.ch/2016/07/carta-aberta-populacao-de-paracatu-28.html [acessado 3 Fevereiro 2017].</div>
</div>
</span><span lang="EN"><div align="LEFT" dir="LTR">
<br /><br />
<div align="LEFT" dir="LTR">
Monte MBM, Lins FF, Dutra AJB, Albuquerque CRF, Tondo LA. 2002. The influence of the oxidation state of pyrite and arsenopyrite on the flotation of an auriferous sulfide ore. CT2002-195-00 Comunicação técnica elaborada para o periódico Minerals Engineering. CETEM-Centro de Tecnologia Mineral, MCT-Ministério da Ciência e Tecnologia, Coordenação de Inovação Técnológica - CTEC, Rio de Janeiro, Brazil, December, 2002.</div>
</div>
</span><span lang="FR"><div align="LEFT" dir="LTR">
<br /><br />
<div align="LEFT" dir="LTR">
Moura PAS, Rezende PS, Nascentes CC, Costa LM, Windmoeller CC. 2008. <span lang="IT">Quantificação e distribuição de arsênio e mercúrio em sedimentos da Bacia do Rio São Francisco. In: XXII Encontro Regional da Sociedade Brasileira de Química, Belo Horizonte, MG, Brasil.</span></div>
</div>
<br />
<div align="LEFT" dir="LTR">
MPF (Ministério Público Federal). 2009. Ação Civil Pública no. 2009.38.06.001018-9. Comarca de Paracatu, MG, Brasil. http://www.prmg.mpf.mp.br/patosdeminas/portarias-de-icp/200938060016282_quilombolas/arquivo [acessado 3 Fevereiro 2017].</div>
<br />
<div align="LEFT" dir="LTR">
MPT (Ministério Público do Trabalho do Brasil). 2008. Inquérito Civil no. 00188.2008.03.004/0. Patos de Minas, MG, Brasil.</div>
<br />
<div align="LEFT" dir="LTR">
Neiva S, Silveira A. 2008. Ouro de Sangue ("Blood Stained Gold"), filme-documentário. Pervitin Filmes, Paracatu, Brasil. https://www.youtube.com/watch?v=GWQWIhPqSHE [acessado 3 Fevereiro 2017].</div>
<br />
<div align="LEFT" dir="LTR">
Ono FB, Guilherme LR, Penido ES, Carvalho GS, Hale B, Toujaguez R, Bundschuh J. 2011. <span lang="EN">Arsenic bioaccessibility in a gold mining area: a health risk assessment for children. Environmental Geochemistry and Health, 34, 457-65. doi: 10.1007/s10653-011-9444-9 </span></div>
<br />
<div align="LEFT" dir="LTR">
Ono FB, Tappero R, Sparks D, Guilherme LR. 2016. Investigation of arsenic species in tailings and windblown dust from a gold mining area. Environmental Science and Pollution Research International 23, 638-47. doi: 10.1007/s11356-015-5304-y </div>
<br />
<div align="LEFT" dir="LTR">
Rezende PS. 2009. Avaliação da mobilidade e biodisponibilidade de metais traço em sedimentos da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco. Dissertação de Mestrado em Química. UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG, Brasil.</div>
<br />
<div align="LEFT" dir="LTR">
Rezende PS, Costa LM, Windmöller CC. 2015. Arsenic mobility in sediments from Paracatu River Basin, MG, Brazil. Archives of Environmental Contamination and Toxicology, 68, 588-602. doi: 10.1007/s00244-015-0134-y</div>
</span><span lang="IT"><div align="LEFT" dir="LTR">
<br /><br />
<div align="LEFT" dir="LTR">
Roberto LMP. 2002. O direito à vida. Scientia iuris 2002: 340-353. http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/iuris/article/view/11138/9865 [acessado 3 Fevereiro 2017]. </div>
</div>
<br />
<div align="LEFT" dir="LTR">
Santos MJ. 2012. O ouro e a dialética territorial em Paracatu – MG: opulência e resistência. MSc dissertation, Universidade Católica de Brasília, Brasilia DF, Brasil.</div>
<br />
<div align="LEFT" dir="LTR">
Santos MJ, Dani SU. 2016. Arsenic contamination of the environment and the human compartment by gold mining in Paracatu, MG, Brazil [Contaminação ambiental e do compartimento humano pelo arsênio liberado pela mineração de ouro em Paracatu, MG, Brasil]. Congresso da Sociedade de Análise de Risco Latino Americana SRA-LA. <span lang="DE-CH">SRA-LA/ABGE, IPT, São Paulo, Brazil – 10-13 Maio, 2016.</span></div>
</span><span lang="FR"><div align="LEFT" dir="LTR">
<br /><br />
<div align="LEFT" dir="LTR">
Terrier L. 2011. La criminalité environnementale ou l’impossible jouissance des droits de l’homme : le cas de l’exploitation industrielle et commerciale des ressources aurifères et diamantifères en Amérique Latine. Thèse de doctorat en Droit public. Ecole Doctorale de Sciences Juridiques et Politiques, Université Paris-Ouest Nanterre La Défense, Paris, France. http://www.theses.fr/2011PA100194 [acessado 3 Fevereiro 2017].</div>
</div>
</span><span lang="IT"><br /><div align="LEFT" dir="LTR">
Valério RG. 2015. O campo de concentração como modelo do espaço político contemporâneo: considerações a partir do pensamento de Giorgio Agamben. <span lang="EN">(The concentration camp as model of contemporary political space: considerations from the thought of Giorgio Agamben). </span><span lang="IT">∫ntegrada, Revista Científica FACOL/ISEOL (Int. Rev. Cie. FACOL/ISEOL) ISSN 2359-0645, V2 (4): 42-53. http://www.facol.br/integrada/ed004_2015/v2_n4_2015_12-art03_VALERIO.pdf [acessado 26 Agosto 2017].</span></div>
<br /></span><br />
<div align="LEFT" dir="LTR">
</div>
<br /></div>
</span><div align="LEFT" dir="LTR">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: xx-small;"><span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="EN"><br /></span></span></span></span></span></span></div>
</span></span><br />L.D. Dr.med. D.Sc. Sergio Ulhoa Danihttp://www.blogger.com/profile/12192660812752559774noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3582885037683252758.post-84714120904791823632018-01-21T16:15:00.000-02:002018-01-24T20:20:10.482-02:00« Campo de concentração e extermínio »: primeira audiência já está agendada em Paracatu <span lang="FR-CH" style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt; margin: 0px;"><b>Paracatu,
Brasil </b>– A primeira audi<span lang="DE" style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12pt;">ê</span>ncia de mais uma queixa-crime da transnacional Kinross
Gold Corporation (Kinross Brasil Minera<span lang="DE" style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12pt;">çã</span>o SA) contra um cidad<span lang="DE" style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12pt;">ã</span>o de Paracatu
está agendada para o dia 29 próximo. Em julho de 2017, a Kinross entrou com
queixa-crime contra Gaspar Reis Batista de Oliveira, pelo uso das express<span lang="DE" style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12pt;">õ</span>es “campo de concentração”
e “campo de extermínio”, em referencia aos efeitos das atividades da mineradora em
Paracatu (KGC 2017). </span><span lang="FR-CH" style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt; margin: 0px;">G</span><span lang="FR-CH" style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt; margin: 0px;">aspar Oliveira, cidadão
e ex-vereador de Paracatu o popularmente conhecido “Gaspar Chaveiro” assim
justifica o uso das expressões que incomodam a Kinross: </span><br />
<br />
<div style="line-height: normal; margin: 0px; text-align: justify;">
<span lang="FR-CH" style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt; margin: 0px;"><em>“Em Paracatu, ouve-se da boca do povo que a cidade, e especialmente área da mineração da Kinross estao contaminadas por venenos como arsênio e
cianeto, tornando-se assim numa espécie de ‘campo de concentração e extermínio’.
</em></span><span lang="EN-GB" style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt; margin: 0px;"><em>O
sentimento de abandono, desrespeito e falta de proteção que domina a população de
Paracatu justifica essas express</em>õ<em>es da materialização do estado de exceção,
isto é, um lugar ou campo onde a norma legal é suspensa e a exceção é
confundida com a regra. Nós não entendemos porque, dada a evidência de dano ao
ambiente e à saúde das pessoas, o Estado não nos ofereça proteção, e prefira
proteger a atividade economica danosa da Kinross. O cenário da falta de
normalidade no nosso território consiste em que a população aqui presente está
sujeita ao ‘estado de exceção’ caracterizado pela falta de garantia da
inviolabilidade do direito à vida e pela supressão do direito à saúde e ao
ambiente ecologicamente equilibrado. </em></span><span lang="FR-CH" style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt; margin: 0px;"><em>Essas circunstâncias apontam para a existência de um
processo destrutivo ligado à conduta negligente e omissa dos agentes. O
sentimento de perda, insegurança e abandono e a perspectiva de destruição
progressiva alcança as pessoas na forma minima da poeira que emana da mina e o
próprio aspecto horrendo da degradação da área minerada. A isto somam-se fortes
componentes psicológicos, bem como as barreiras econômicas e sociais que
impedem a fuga do território e condicionam o confinamento territorial. O efeito
da exposição contínua ao arsênio inorgânico liberado pela Kinross em Paracatu é o
adoecimento de milhares de pessoas e, consequentemente, o seu extermínio ou
morte por doenças causadas pela intoxicação crônica pelo arsênio, incluindo o
câncer. A Kinross está bem informada e ciente da quantidade exorbitante de
arsênio inorgânico presente nas rochas que ela minera em Paracatu, de que o arsênio
inorgânico que ela libera das rochas em Paracatu é tóxico e se acumula no ambiente e nos
organismos vivos, inclusive os seres humanos. A Kinross e as instituicoes governamentais
brasileiras e canadenses estão suficientemente informadas disso tudo através de
inúmeros estudos científicos publicados em revistas especializadas de circulação
nacional e internacional, inclusive os relatórios da própria Kinross, e uma Ação Civil
Publica da Fundação Acangau que corre contra a mineradora, em Paracatu, desde 2009, entre diversas outras ações. A existência destas ações é explicada pela evidência de contaminação ambiental grave, progressiva e persistente
e o aumento de casos de doenças ligadas à intoxicação crônica pelo
arsênio em Paracatu, especialmente câncer, bem como abortos espontâneos e
doenças neurológicas. A brutalidade da violação dos direitos humanos e difusos pela
Kinross em Paracatu está documentada em filmes, reportagens e um relatório recente, publicado simultaneamente no Brasil e no Canadá, pela Justiça Global e Above Ground. Finalmente, não é a primera vez que a Kinross processa seus oponentes,
pois o Dr. Sergio Dani também foi processado por ela, na Suíça, em 2015, por razões
semelhantes. Acontece que o Ministério Público suíço rejeitou a queixa da Kinross contra o Dr. Sergio e a Justiça suíca encerrou o processo da Kinross contra o Dr. Sergio. Até quando o Ministerio Público brasileiro e a Justi</em><em>ç</em><em>a brasileira vão permitir que a Kinross destrua e contamine o ambiente, prejudiquem as pessoas e depois processe os paracatuenses que não estão satisfeitos com esses abusos?”</em></span><br />
<em><span style="font-family: "arial";"><br /></span></em></div>
<br />
<div style="line-height: normal; margin: 0px; text-align: justify;">
<span lang="FR-CH" style="font-size: 12pt; margin: 0px;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>Saiba mais:</b></span></span><br />
<span lang="FR-CH" style="font-size: 12pt; margin: 0px;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="font-size: 12pt; margin: 0px;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="EN-GB" style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt; margin: 0px;"><br /><span lang="FR-CH" style="margin: 0px;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="margin: 0px;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="EN-GB" style="font-family: "arial" , sans-serif; margin: 0px;"><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Above Ground &
Justiça Global. 2017. Swept aside: An investigation into human rights abuse at
Kinross Gold’s Morro do Ouro Mine.
</span><a href="http://aboveground.ngo/wp-content/uploads/2017/12/Swept-Aside-Kinross-Morro-do-Ouro-report.pdf"><span style="color: blue; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>http://aboveground.ngo/wp-content/uploads/2017/12/Swept-Aside-Kinross-Morro-do-Ouro-report.pdf</strong></span></a><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">.</span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">
</span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span><br />
<span lang="FR-CH" style="margin: 0px;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="margin: 0px;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="EN-GB" style="margin: 0px;"><br /><span lang="FR-CH" style="margin: 0px;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="margin: 0px;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="EN-GB" style="margin: 0px;"><span style="color: blue; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><a href="http://alertaparacatu.blogspot.ch/2017/12/relatorio-mostra-no-brasil-e-canada.html"><strong>http://alertaparacatu.blogspot.ch/2017/12/relatorio-mostra-no-brasil-e-canada.html</strong></a></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span><br />
<span style="font-family: "arial";"><br /><span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span></span></div>
<span style="font-family: "arial";"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: black;"><span style="color: black;"><span style="color: #cccccc;"><span style="color: black;"><span lang="EN-GB" style="margin: 0px;">KGC (Kinross Gold
Corporation/Kinross Brasil Mineração SA). 2017. Kin</span><span lang="EN-GB" style="font-family: "arial" , sans-serif; margin: 0px;">ross Brasil Mineração vs.
Gaspar Reis Batista de Oliveira. Processo n.º 0052513-60.2017, Comarca de Paracatu,
Brasil.</span></span></span></span></span></span></span><br />
<b></b><i></i><u></u><sub></sub><sup></sup><strike></strike><br />L.D. Dr.med. D.Sc. Sergio Ulhoa Danihttp://www.blogger.com/profile/12192660812752559774noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3582885037683252758.post-90715434962539140792018-01-21T14:46:00.004-02:002018-01-21T14:46:39.365-02:00Solicitada anulação do licenciamento ambiental de barragem da Kinross em Paracatu<span lang="FR-CH" style="mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>Paracatu,
MG, Brasil</strong> – proprietários de uma gleba de terras soterrada por rejeitos tóxicos
de mineração de ouro da transnacional Kinross Gold Corporation (Kinross Brasil
Mineração SA) solicitaram, em 27.06.2017, a anulação do licenciamento ambiental
da barragem de rejeitos conhecida por « Barragem do Eustáquio ». A
barragem destruiu nascentes, inundou e soterrou centenas de hectares em
Paracatu. <o:p></o:p></span></span><br />
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">
</span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span lang="FR-CH" style="mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">Instada a
se manifestar, por meio do OF/SUPRAMNOR/Nº 2892/2017, datado de 05/07/2017, a
mineradora respondeu, via ofício DMA/143/2017, datado de 14/07/2017, que possui
a « documentação que comprove a posse ou propriedade de toda a área que
sofreu intervenção ambiental para instalação da Barragem do Eustáquio e suas
infraestruturas. » <o:p></o:p></span></span></div>
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">
</span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span lang="FR-CH" style="mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">Por meio do
OF/SUPRAMNOR/Nº 3448/2017, datado de 14/08/2017, o Sr. Ricardo Rodrigues de
Carvalho, Superintendente Regional, acatou as informações oferecidas pela
mineradora de que esta detém a propriedade e posse de todas as áreas para
formação da Barragem do Eustáquio, o que, segundo os solicitantes, « não
soa razoável e viola os princípios ínsitos à Administração Pública, mormente o
da legalidade ».<o:p></o:p></span></span></div>
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">
</span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span lang="FR-CH" style="mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">« A
mineradora não tinha sido capaz de comprovar a posse/propriedade da área onde
detinha um ponto de captação de água num dos afluentes do Eustáquio culminando
na edição da Portaria nº 01008 de 27/03/2017 anulando a Portaria nº 03464/2010,
de 28/12/2010, porque tal mácula não é suficiente para contaminar o
licenciamento ambiental, uma vez que se trata da mesma área utilizada pela
Barragem do Eustáquio? », perguntam.<o:p></o:p></span></span></div>
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">
</span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span lang="FR-CH" style="mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">« A
novidade é que a referida área instrui uma AÇÃO DE USUCAPIÃO manejada pela
KINROSS em trâmite junto à 2ª Vara Cível da Comarca de Paracatu/MG, Processo nº
0093063-34.2016.8.13.0470, para convolar supostos direitos de posse em
propriedade, no que imprimiria a legalidade necessária para renovar a licença ambiental
da Barragem do Eustáquio e as demais autorizações necessárias para garantir a
exploração de suas atividades. »<o:p></o:p></span></span></div>
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">
</span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span lang="FR-CH" style="mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">A USUCAPIÃO
pleiteada pela KINROSS refere-se a uma área de 80,6825 (oitenta hectares
sessenta e oito ares e vinte e cinco centiares) e perímetro com 4.516,84 m,
denominada “Área 117”, localizada na zona rural do município de Paracatu/MG
representada por CONTRATO DE CESSÃO DE DIREITOS POSSESSÓRIOS USUCAPIENDOS firmado
com MARIA GERALDA DA SILVA VIEIRA, PAULO ROBERTO VIEIRA, GUILHERME SILVA
VIEIRA, ROSSANI VIEIRA SILVA E CRISTINI VIEIRA SILVA.<o:p></o:p></span></span></div>
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">
</span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span lang="FR-CH" style="mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">« Contudo,
à KINROSS é vedada a aquisição de propriedade rural por usucapião, pois o seu
capital social é composto, em sua maioria, por empresas estrangeiras, com sede
no exterior, conforme prescreve o art. 8º, da Lei nº 5.709/71 », informam.<o:p></o:p></span></span></div>
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">
</span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span lang="FR-CH" style="mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">Em
16.01.2018 os solicitantes requereram, à SUPRAM, a revisão do entendimento
esposado no OF/SUPRAMNOR/Nº 3448/2017, datado de 14/08/2017, reformando-o, para
concluir pelo indeferimento da renovação da licença ambiental e da Licença de
Operação da Barragem do Eustáquio, dado que a mineradora não possui a
necessária propriedade de pelo menos 80,6825 (oitenta hectares sessenta e oito
ares e vinte e cinco centiares), bem como lhe é vedada a aquisição da referida
área por usucapião, nos exatos termos do art. 1º, § 1º C/C o art. 8º, da Lei nº
5.709/71.<o:p></o:p></span></span></div>
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">
<span lang="FR-CH" style="mso-ansi-language: FR-CH;"><o:p> </o:p></span></span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span lang="FR-CH" style="mso-ansi-language: FR-CH;"><strong><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">Mais informacoes :<o:p></o:p></span></strong></span></div>
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>
</strong><span lang="FR-CH" style="mso-ansi-language: FR-CH;">EMPREENDIMENTOS
IMOBILIÁRIOS MACHADINHO LTDA, Sr. Manuel Eustáquio de Jesus, </span><span style="color: #555555; mso-bidi-font-family: Arial;"><a href="mailto:takinhoptu60@gmail.com"><span lang="FR-CH" style="mso-ansi-language: FR-CH;">takinhoptu60@gmail.com</span></a></span></span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="color: #555555; mso-bidi-font-family: Arial;"><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;"></span></span> </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="color: #555555; mso-bidi-font-family: Arial;"><strong><span style="color: black; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">Saiba mais sobre os abusos cometidos pela Kinross em Paracatu:</span></strong></span></div>
<strong><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">
</span><a href="http://alertaparacatu.blogspot.com/2017/12/relatorio-mostra-no-brasil-e-canada.html"><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">http://alertaparacatu.blogspot.com/2017/12/relatorio-mostra-no-brasil-e-canada.html</span></a></strong><br />
<strong></strong>L.D. Dr.med. D.Sc. Sergio Ulhoa Danihttp://www.blogger.com/profile/12192660812752559774noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3582885037683252758.post-12843507656271691252018-01-01T12:13:00.000-02:002018-01-01T12:18:32.172-02:00Novas evidências do aumento de doenças e mortes causadas pela mineração a céu aberto<br />
<div style="margin: 0px;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="FR-CH" style="font-family: "helvetica" , sans-serif; font-size: 12pt; margin: 0px;">Pesquisa da Universidade de Indiana fornece evidência forte de aumento
de doenças e mortes causadas pela mineração a céu aberto</span></b></div>
<div style="margin: 0px;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="FR-CH" style="font-family: "helvetica" , sans-serif; font-size: 12pt; margin: 0px;"><br /></span></b></div>
<div style="margin: 0px;">
<span lang="FR-CH" style="font-family: "helvetica" , sans-serif; font-size: 12pt; margin: 0px;"><span style="background-color: transparent; color: black; display: inline; float: none; font-family: "helvetica" , sans-serif; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; text-align: left; text-decoration: none; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;">Michael Hendryx, pesquisador da Universidade de Indiana,
Estados Unidos da América</span><b></b></span></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtvjEFtX878bbATxKkPJ3cIiG9HG0TZsdo-BodORk1QxTbes2PehYfSp5-9xrdjQLh2goEs9CCMQDKKrlasxXbQCTtR1Os0sszgpHksz8nwEnLLOPGWXyglcy70qRUlB88QOZZCKdR28G2/s1600/DESASTRE.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="260" data-original-width="400" height="416" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtvjEFtX878bbATxKkPJ3cIiG9HG0TZsdo-BodORk1QxTbes2PehYfSp5-9xrdjQLh2goEs9CCMQDKKrlasxXbQCTtR1Os0sszgpHksz8nwEnLLOPGWXyglcy70qRUlB88QOZZCKdR28G2/s640/DESASTRE.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="margin: 0px;">
<span lang="EN-GB" style="font-family: "helvetica" , sans-serif; font-size: 12pt; margin: 0px;"><b>Foto:</b> </span><span lang="EN-GB" style="font-family: "helvetica" , sans-serif; font-size: 12pt; margin: 0px;">Mina de ouro a céu aberto da Kinross, em Paracatu,
MG</span><span style="margin: 0px;"><span lang="EN-US" style="font-family: "ashbury"; font-size: 8pt; margin: 0px;"></span></span></div>
<br />
<span lang="FR-CH" style="font-family: "helvetica" , sans-serif; font-size: 12pt; margin: 0px;">« Nosso primeiro estudo descobriu que pessoas que
viviam perto de minas a céu aberto apresentaram níveis mais altos de
mortalidade e doença. E essa relação persiste, mesmo quando você controla as
covariaveis de que as pessoas mais falam, então não é que as pessoas nessas
comunidades fumem mais, ou que as taxas são mais altas, ou as taxas de
obesidade são mais altas - podemos controlar para elas e ainda vemos um efeito independente
sobre uma variedade de resultados de saúde. Não só as pessoas que vivem em
regiões mineradoras são menos saudáveis, mas descobrimos que, à medida que os
níveis de mineração aumentam, os impactos na saúde se tornam cada vez mais
pronunciados.</span><br />
<br />
<div style="margin: 0px;">
<span lang="FR-CH" style="font-family: "helvetica" , sans-serif; font-size: 12pt; margin: 0px;">Descobrimos que as partículas em geral são elevadas em
comunidades de mineração em comparação com outras comunidades sem mineração.
Quando olhamos para a distribuição de tamanho dessas partículas, eles estavam principalmente
no intervalo ultra-fino, o que foi um pouco surpreendente para nós. Quando você
pensa sobre a mineração, você pensa no pó da explosão, então eu teria adivinhado
que teria sido um material mais grosso como PM 10 [particulate matter 10
micrometros], por exemplo. Na verdade, onde a diferença era maior era nas
partículas muito pequenas. Quanto menor a partícula, mais perigosas eles são peso-por-peso,
por assim dizer. Porque com partículas pequenas, quase toda ela é superfície. </span><span lang="EN-GB" style="font-family: "helvetica" , sans-serif; font-size: 12pt; margin: 0px;">Então, seja qual for o material, ele entrará em
contato com o tecido biológico. Além disso, porque são tão pequenas, essas
partículas podem penetrar profundamente no tecido pulmonar e podem até mesmo
passar dos pulmões para o sistema vascular e, em seguida, ir literalmente a
qualquer lugar do corpo.</span><br />
<span lang="EN-GB" style="font-family: "helvetica" , sans-serif; font-size: 12pt; margin: 0px;"><br /></span>
<span lang="EN-GB" style="font-family: "helvetica" , sans-serif; font-size: 12pt; margin: 0px;"> </span><span lang="FR-CH" style="color: red; font-family: "helvetica" , sans-serif; font-size: 12pt; margin: 0px;"><b>Se você
olhar para a literatura principalmente da Europa - a Europa está à frente de
nós sobre isso - eles estão descobrindo que particulas ultrafinas são mais
preocupantes para a saúde humana do que partículas como a PM 2.5, para as quais
temos padrões. Os EUA não possuem nenhum padrão para particulas ultrafinas. Mas
a comunidade científica está à frente da comunidade reguladora sobre isso ao
reconhecer sua ameaça.</b></span></div>
<div style="margin: 0px;">
<span style="color: red;"></span><b></b><br /></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJfnmonpNXs7FgttnmploY_u-h7c2-6ojaWFApU4C5LYEfcmCperLllEUtT6-bp3BKEq5oQxUTR9ea5IPuigOuDbknOUow4ztFar7l3NrXaW2JxK5yi4EsO-utmLoHTIP7b92zTPXdsFsh/s1600/Hendryx_obhnyu2tra_actual_web.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="390" data-original-width="600" height="260" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJfnmonpNXs7FgttnmploY_u-h7c2-6ojaWFApU4C5LYEfcmCperLllEUtT6-bp3BKEq5oQxUTR9ea5IPuigOuDbknOUow4ztFar7l3NrXaW2JxK5yi4EsO-utmLoHTIP7b92zTPXdsFsh/s400/Hendryx_obhnyu2tra_actual_web.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="margin: 0px;">
<span lang="FR-CH" style="color: #212121; font-family: "helvetica" , sans-serif; font-size: 12pt; margin: 0px;"><br /></span></div>
<div style="margin: 0px;">
<span lang="FR-CH" style="color: #212121; font-family: "helvetica" , sans-serif; font-size: 12pt; margin: 0px;"><span style="background-color: transparent; color: black; display: inline; float: none; font-family: "helvetica" , sans-serif; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; text-align: left; text-decoration: none; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;"><b>Foto:</b> Michael Hendryx, pesquisador da Universidade de Indiana,
Estados Unidos da América.</span></span></div>
<div style="margin: 0px;">
<span lang="FR-CH" style="color: #212121; font-family: "helvetica" , sans-serif; font-size: 12pt; margin: 0px;"><b><br /></b></span></div>
<div style="margin: 0px;">
<span lang="FR-CH" style="color: #212121; font-family: "helvetica" , sans-serif; font-size: 12pt; margin: 0px;">O processo de
mineração também contamina literalmente bilhões de litros de água em toda a
região. Os rejeitos da mineração terminam em imenso aterros ou barragens de
rejeitos. Todos os anos, recebo mensagens de pessoas no Facebook, mostrando,
por exemplo, descargas de cor estranha que fluem por um riacho de alguém a
jusante dessas barragens de rejeitos. </span></div>
<br />
<div style="margin: 0px;">
<span lang="FR-CH" style="color: #212121; font-family: "helvetica" , sans-serif; font-size: 12pt; margin: 0px;">Existe o
argumento que a indústria tenta fazer que esses estudos sejam meramente correlacionais.
E eles ainda tentam dizer - e eu não sei como eles insistem nisso, porque não
está correto - que as causas das doen</span><span lang="FR-CH" style="font-family: "helvetica" , sans-serif; font-size: 12pt; margin: 0px;">ç</span><span lang="FR-CH" style="color: #212121; font-family: "helvetica" , sans-serif; font-size: 12pt; margin: 0px;">as e das
mortes estão ligadas apenas a questões de estilo de vida como o tabagismo ou a
obesidade, mas é claro que não é assim. Quero dizer, mostramos uma e outra vez
que não são essas coisas. Portanto, de uma visão estritamente epistemológica,
ainda não destrinchamos todas as conexões, mesmo assim, existe uma correla</span><span lang="FR-CH" style="font-family: "helvetica" , sans-serif; font-size: 12pt; margin: 0px;">ção</span><span lang="FR-CH" style="color: #212121; font-family: "helvetica" , sans-serif; font-size: 12pt; margin: 0px;">.</span><span lang="FR-CH" style="font-family: "helvetica" , sans-serif; font-size: 12pt; margin: 0px;"></span></div>
<b></b><span style="color: red;"></span><br />
<div style="margin: 0px;">
<span lang="FR-CH" style="color: red; font-family: "helvetica" , sans-serif; font-size: 12pt; margin: 0px;"><b>Estamos
estudando uma situação em que muitas pessoas estão morrendo e, para nós, dizer
que é apenas correlacional e, portanto, devemos continuar estudando até saber
mais, consieramos imoral neste momento. </b></span></div>
<b></b><span style="color: red;"></span><br />
<div style="margin: 0px;">
<span lang="FR-CH" style="color: #212121; font-family: "helvetica" , sans-serif; font-size: 12pt; margin: 0px;">As áreas de
mineração a céu aberto têm taxas de desemprego mais altas e mais pobreza que em
qualquer outro lugar da região, porque estas são atividades destruidoras de
trabalho, não criadoras de trabalho. Quando você compara a mineração a céu
aberto com a mineração subterrânea, a quantidade de mineral produzida por
trabalho é muito maior na mineração a céu aberto. Isso é devido ao uso de
explosivos e ao uso de maquinaria pesada que substitui o trabalho humano por
trabalho mecanizado. Portanto, essas minas podem ser enormes, mas eles requerem
poucos empregos.</span></div>
<br />
<div style="margin: 0px;">
<span lang="PT" style="border: 1pt; color: #212121; font-family: "helvetica" , sans-serif; font-size: 12pt; margin: 0px; padding: 0cm;">Explodindo montanhas, desmatando grandes extensões de terra, criando fluxos
de poluentes, destruindo estradas de tanto transitar com caminhões, cobrindo a
paisagem com poeira, deixando as pessoas doentes - que outros empregadores vão
mudar para essa área? Se você não tiver a sorte de ter um desses empregos,
provavelmente não obterá nada, ou você talvez tenha um emprego de tempo parcial,
porque não há outras oportunidades, a base econômica foi destruída.</span></div>
<br />
<div style="margin: 0px;">
<b><span style="color: red;"><span lang="PT" style="border: 1pt; font-family: "helvetica" , sans-serif; font-size: 12pt; margin: 0px; padding: 0cm;">A percepção que as pessoas têm é que isso é uma espécie de negocia</span><span lang="PT" style="font-family: "helvetica" , sans-serif; font-size: 12pt; margin: 0px;">çã</span><span lang="PT" style="border: 1pt; font-family: "helvetica" , sans-serif; font-size: 12pt; margin: 0px; padding: 0cm;">o entre o meio ambiente e o trabalho, e na verdade não é - é uma negocia</span><span lang="PT" style="font-family: "helvetica" , sans-serif; font-size: 12pt; margin: 0px;">çã</span><span lang="PT" style="border: 1pt; font-family: "helvetica" , sans-serif; font-size: 12pt; margin: 0px; padding: 0cm;">o entre o meio ambiente e os lucros de algumas poucas pessoas.</span></span></b><span lang="PT" style="font-family: "helvetica" , sans-serif; font-size: 12pt; margin: 0px;">»</span><span lang="PT" style="color: #212121; font-family: "helvetica" , sans-serif; font-size: 12pt; margin: 0px;"></span></div>
<br />
<div style="margin: 0px;">
<span lang="FR-CH" style="font-family: "helvetica" , sans-serif; font-size: 12pt; margin: 0px;">Fonte: </span></div>
<div style="margin: 0px;">
<span lang="FR-CH" style="font-family: "helvetica" , sans-serif; font-size: 12pt; margin: 0px;"><a href="http://e360.yale.edu/features/a-troubling-look-at-the-human-toll-of-mountaintop-removal-mining">http://e360.yale.edu/features/a-troubling-look-at-the-human-toll-of-mountaintop-removal-mining</a></span></div>
<br />
<div style="background: #FCFAF6; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span lang="EN-GB" style="font-family: "helvetica" , sans-serif; margin: 0px;">«
</span><span lang="EN-US" style="font-family: "helvetica" , sans-serif; margin: 0px;">Our first study found that people who lived near
mountain top revomal (MTR) mining sites had higher levels of mortality and
illness. And that relationship persists even when you control for the
covariants that people talk about, so it’s not that people in those communities
smoke more, or that the poverty rates are higher, or obesity rates are higher –
we can control for those and we still see an independent effect on a variety of
health outcomes. Not only are people who live in mining regions less healthy,
but we found that as the levels of mining go up, the health impacts become
increasingly more pronounced.</span></div>
<br />
<div style="background: #FCFAF6; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span lang="EN-US" style="font-family: "helvetica" , sans-serif; margin: 0px;">We have discovered that particulate matter as a rule
is elevated in mining communities compared to other communities without mining.
When we looked at size distribution of these particles, they were mostly the
ultra-fine range, which was kind of surprising to us. When you think about
mining, you think of the dust from the blasting, so I would have guessed that
it would have been coarser material like PM [particulate matter] 10, for
example. In fact, where the difference was greater was in the very small
particles. The smaller the particle, the more dangerous they are
pound-for-pound so to speak. Because with small particles, almost all of it is
surface. So whatever the material is, it is going to come into contact with
biological tissue. Also, because they’re so small, these particles can
penetrate deeply into lung tissue and they can potentially even pass through
the lungs and into the vascular system and then go literally anywhere in the
body.</span><br />
<span lang="EN-US" style="font-family: "helvetica" , sans-serif; margin: 0px;"><br /></span>
<span lang="EN-US" style="font-family: "helvetica" , sans-serif; margin: 0px;"> <b><span style="color: red;">So if you look at the literature mostly from Europe — Europe’s ahead of
us on this — they are finding that ultra-fines are of greater concern for human
health than particles like PM 2.5, which we have standards for.</span><span style="color: red;"> The U.S.
doesn’t have any standards for ultra-fines. But the scientific community is
ahead of the regulatory community on this in recognizing their threat. </span></b></span></div>
<span style="color: red;"></span><b></b><br />
<div style="margin: 0px;">
<span lang="EN-US" style="font-family: "helvetica" , sans-serif; font-size: 12pt; margin: 0px;">The mining process also contaminates literally
billions of gallons of water across the region. The contamination ends up in earthen-lined
slurry impoundments. Many times every year, I get messages from people on
Facebook, for example, showing strangely colored black or orange discharges
flowing down somebody’s creek downriver of these processing sites.</span></div>
<br />
<div style="margin: 0px;">
<span lang="EN-US" style="font-family: "helvetica" , sans-serif; font-size: 12pt; margin: 0px;">There is the argument that the industry tries to make
that these studies are correlational. And they still try to say — and I don’t
know how they get away with it, because it is just not factually correct — that
it is just lifestyles issues like smoking or obesity, but it’s clearly not. I
mean, we’ve shown over and over that it is not those things. So from a strictly
epistemological view, we haven’t nailed down all the connections yet, but it is
correlational. </span></div>
<br />
<div style="margin: 0px;">
<span lang="EN-US" style="color: red; font-family: "helvetica" , sans-serif; font-size: 12pt; margin: 0px;"><b>We are studying a situation where many people are
dying, and for us to say it is only correlational and so let’s keep studying
until we know more, I think is immoral at this point. </b></span></div>
<b></b><span style="color: red;"></span><br />
<div style="margin: 0px;">
<span lang="EN-US" style="font-family: "helvetica" , sans-serif; font-size: 12pt; margin: 0px;">Mining areas have higher unemployment rates and more
poverty that anywhere else in the region because these are job-destroying
activities, not job-creating ones. When you compare open cut mining with
underground mining, the amount of mineral that is produced per job is much
higher at the mountaintop site. That’s because of the use of explosives and the
use of this heavy machinery that replaces human labor with mechanized labor. So
these sites can be huge, but they require very few jobs. </span></div>
<br />
<div style="margin: 0px;">
<span lang="EN-US" style="font-family: "helvetica" , sans-serif; font-size: 12pt; margin: 0px;">Blowing up mountains, deforesting large tracts of
land, polluting streams, destroying roads from all the trucks going by, coating
the landscape in dust, making people sick — what other employers are going to
move into that area? If you aren’t lucky enough to have one of those jobs,
you’ve probably got nothing, you’ve got maybe a part-time job at the Dollar
Store. Because there aren’t other opportunities, the economic base has been
destroyed.</span></div>
<br />
<div style="margin: 0px;">
<span lang="EN-US" style="color: red; font-family: "helvetica" , sans-serif; font-size: 12pt; margin: 0px;"><b>The perception that people have is that this is kind
of a trade-off between the environment and jobs, and it’s really not — it’s a
trade-off between the environment and the profits of a few people.</b></span><span lang="EN-US" style="font-family: "helvetica" , sans-serif; font-size: 12pt; margin: 0px;"> </span><span lang="EN-GB" style="font-family: "helvetica" , sans-serif; font-size: 12pt; margin: 0px;">»</span><span lang="EN-US" style="font-family: "helvetica" , sans-serif; font-size: 12pt; margin: 0px;"></span></div>
<br />
<div style="margin: 0px;">
<span lang="EN-GB" style="font-family: "helvetica" , sans-serif; font-size: 12pt; margin: 0px;">Source: </span></div>
<span lang="FR-CH" style="font-family: "helvetica" , sans-serif; font-size: 12pt; margin: 0px;"><a href="http://e360.yale.edu/features/a-troubling-look-at-the-human-toll-of-mountaintop-removal-mining">http://e360.yale.edu/features/a-troubling-look-at-the-human-toll-of-mountaintop-removal-mining</a></span><b></b><i></i><u></u><sub></sub><sup></sup><strike></strike>L.D. Dr.med. D.Sc. Sergio Ulhoa Danihttp://www.blogger.com/profile/12192660812752559774noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3582885037683252758.post-9777107883336335212017-12-17T14:47:00.001-02:002017-12-17T15:14:07.536-02:00Relatório mostra, no Brasil e Canadá, violações da mineradora Kinross em Paracatu<br />
<strong>
</strong><span lang="DE" style="color: #555555; font-family: "arial" , "sans-serif";"><span lang="FR-CH" style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">11 de Dezembro de 2017</span></span></span><br />
<span lang="DE" style="color: #555555; font-family: "arial" , "sans-serif";"><span lang="FR-CH" style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: xx-small;"><br /><span style="font-size: large;"></span></span></span></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgoA32hUlXj2QQJlXKHTbIhiOEwZsXltGAc6djVI83sfI0NfgVRaCMDoOkm4g77ol89RsksbxITKaEJ5iDDxuVwEGLJeikVB8sf9DZwiHjAIC9sJFlfR4uG5sI6xR9CDQxQkknkA1_AUFLM/s1600/MorroDoOuro.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-size: large;"><img border="0" data-original-height="443" data-original-width="928" height="304" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgoA32hUlXj2QQJlXKHTbIhiOEwZsXltGAc6djVI83sfI0NfgVRaCMDoOkm4g77ol89RsksbxITKaEJ5iDDxuVwEGLJeikVB8sf9DZwiHjAIC9sJFlfR4uG5sI6xR9CDQxQkknkA1_AUFLM/s640/MorroDoOuro.jpg" width="640" /></span></a></div>
<span style="font-family: "arial";"><br /><span style="font-size: large;"></span></span><br />
<span lang="DE" style="color: #555555; font-family: "arial" , "sans-serif";"><span lang="FR-CH" style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: xx-small;"><span lang="DE" style="color: #555555; font-family: "arial" , "sans-serif";"><span lang="FR-CH" style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: xx-small;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: large;"><strong>OTTAWA / RIO</strong> - Um relatório divulgado hoje pela Above
Ground e pela organização brasileira Justiça Global documenta abuso de direitos
humanos vinculados a uma mina canadense no Brasil. O projeto é operado por uma
subsidiária da Kinross Gold Corporation, uma empresa canadense financiada pelo governo do
Canadá.</span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span><br />
<span lang="DE" style="color: #555555; font-family: "arial" , "sans-serif";"><span lang="FR-CH" style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"></span></span></span></span></span></span></span><br />
<span lang="DE" style="color: #555555; font-family: "arial" , "sans-serif";"><span lang="FR-CH" style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">O relatório vem em meio a expectativas de que o
governo canadense anunciará em breve a criação de um escritório de ombudsman
para investigar alegações de irregularidades por empresas extrativistas
canadenses em suas operações no exterior.</span></span></span></span></span></span></span></span><br />
<span lang="DE" style="color: #555555; font-family: "arial" , "sans-serif";"><span lang="FR-CH" style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"></span></span></span></span></span></span></span></span></span><br />
<span lang="DE" style="color: #555555; font-family: "arial" , "sans-serif";"><span lang="FR-CH" style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Esta investigação sobre o abuso dos direitos humanos
na Mina Morro do Ouro da Kinross Gold mostra que, entre outros danos, a
expansão dramática da mina da Kinross deslocou os moradores de comunidades
tradicionais formadas há mais de um século pelos antigos escravos africanos.</span></span></span></span></span></span></span></span></span></span><br />
<span lang="DE" style="color: #555555; font-family: "arial" , "sans-serif";"><span lang="FR-CH" style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span><br />
<span lang="DE" style="color: #555555; font-family: "arial" , "sans-serif";"><span lang="FR-CH" style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">"Essas comunidades têm direitos de terra de
acordo com a legislação brasileira, e o processo para formalizar seu título
coletivo estava bem encaminhado quando a Kinross anunciou seu plano de expansão
e a Export Development Canada forneceu financiamento", diz Karyn Keenan,
diretora da Above Ground.</span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span><br />
<span lang="DE" style="color: #555555; font-family: "arial" , "sans-serif";"><span lang="FR-CH" style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span><br />
<span lang="DE" style="color: #555555; font-family: "arial" , "sans-serif";"><span lang="FR-CH" style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">"Apesar de uma ação legal sustentada pelos
promotores federais, as autoridades estaduais deram luz verde para a Kinross
usar terra comunitária para suas operações expandidas", diz Keenan.
"As famílias que viviam e cultivavam lá sentiram que não tinham escolha
senão sair".</span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span><br />
<span lang="DE" style="color: #555555; font-family: "arial" , "sans-serif";"><span lang="FR-CH" style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span><br />
<span lang="DE" style="color: #555555; font-family: "arial" , "sans-serif";"><span lang="FR-CH" style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">O relatório também suscita preocupação com a
supervisão ambiental da mina, que está localizada a menos de 500 metros dos
bairros onde vivem centenas de famílias, bem como medidas de segurança para
impedir que as pessoas entrem no local da mina.</span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span><br />
<span lang="DE" style="color: #555555; font-family: "arial" , "sans-serif";"><span lang="FR-CH" style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span><br />
<span lang="DE" style="color: #555555; font-family: "arial" , "sans-serif";"><span lang="FR-CH" style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">No ano passado, quatro homens foram encontrados mortos
nos tubos de efluentes de lixo da mina, onde eles entraram para extrair restos
de ouro deixados nos rejeitos. Outro foi encontrado morto em uma barragem de
rejeitos em fevereiro de 2017.</span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span><br />
<span lang="DE" style="color: #555555; font-family: "arial" , "sans-serif";"><span lang="FR-CH" style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span><br />
<span lang="DE" style="color: #555555; font-family: "arial" , "sans-serif";"><span lang="FR-CH" style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: xx-small;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: large;">A<span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"> gigantesca mina a céu aberto lança suas nuvens de
detritos no céu da cidade de Paracatu, norte de Minas Gerais. Das janelas de
muitas casas, a mina se transforma na paisagem dominante, ocupando um espaço
contíguo ao centro da cidade. Não se trata de um projeto qualquer, mas da maior
extração de ouro do país e uma das maiores do mundo – de lá saem cerca de 22%
de toda a exploração deste minério no Brasil. O complexo da Kinross em Paracatu
produz cerca de 55 milhões de toneladas por ano, e representa 18% da produção
da empresa em todo o mundo.</span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span><br />
<span lang="DE" style="color: #555555; font-family: "arial" , "sans-serif";"><span lang="FR-CH" style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span><br />
<span lang="DE" style="color: #555555; font-family: "arial" , "sans-serif";"><span lang="FR-CH" style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">A operação deste gigantesco complexo tem se dado, ao
longo das décadas, a partir de um <strong><span style="color: red;">brutal processo de violação de direitos
humanos</span></strong>. Três comunidades quilombolas foram diretamente afetadas pela expansão
do empreendimento, sendo que duas tiveram seu território destruído para o uso
do complexo minerário. Segundo relatos de quilombolas, o processo de expulsão
envolveu práticas intimidatórias e acordos sem paridade de informações e
condições de negociação. A degradação da terra e a poluição das fontes de água
era, no entanto, uma realidade mesmo antes da remoção das comunidades de Amaros
e Machadinho, e permanece uma violação constante para São Domingos, única que
ainda mantém-se em seu território. <strong><span style="color: red;">As violações de direitos associadas à atividade
extrativa em Paracatu também incluem a p</span><span style="color: red;">erseguição a pessoas que se insurgem e
denunciam, a afetação à saúde em decorrência da poluição, a degradação
ambiental e completa fragilização das atividades econômicas e modos de vida
tradicionais</span></strong>.</span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span><br />
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"></span><br />
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"></span><br />
<span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><strong><span style="color: red; font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">A Kinross recebeu US $ 850 milhões em financiamento do
governo canadense por meio de sua agência de crédito de exportação, Export
Development Canada, desde a aquisição da mina Morro do Ouro.</span></strong></span></span><br />
<span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="color: red;"><br /><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"></span></span></span></span><br />
<span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="color: red;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">"Este é um excelente exemplo de um caso que
poderia ser investigado por um consultor do Ombudsperson, que deveria ser
encarregado de garantir que o governo pare de financiar as empresas que estão
causando danos ", diz Keenan.</span></span></span></span></span><br />
<span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="color: red;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"></span></span></span></span></span></span><br />
<span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="color: red;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">"Os projetos de mineração estão rotineiramente
associados a direitos humanos e danos ambientais no Brasil", diz Daniela
Fichino, da Justiça Global. "A expansão da mina Morro do Ouro foi
supervisionada pelo mesmo sistema regulatório estadual que não conseguiu
prevenir a catástrofe da Mariana".</span></span></span></span></span></span></span><br />
<span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="color: red;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"></span></span></span></span></span></span></span></span><br />
<span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="color: red;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Entre as recomendações constantes do relatório estão a
suspensão das operações da Kinross no Morro do Ouro até que os direitos à terra
dos quilombolas sejam protegidos e a adoção pelo Canadá de um quadro legal para
identificar, prevenir e mitigar as violações nas atividades comerciais
canadenses no exterior, entre outros.</span></span></span></span></span></span></span></span></span><br />
<span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="color: red;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span><br />
<span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="color: red;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">O relatório foi produzido pela Justiça Global em
parceria com a Federação Quilombola do Estado de Minas Gerais N’GOLO, na
versão em português, e com a organização canadense Above Ground, na versão em
inglês.</span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span><br />
<span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="color: red;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span><br />
<span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="color: red;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><strong><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Saiba mais:</span></strong></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span><br />
<span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="color: red;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><strong><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"></span></span></strong></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span><br />
<span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="color: red;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><strong><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">« <strong><span style="color: red;">Mineração e Violação de Direitos – O caso da
empresa Kinross em Paracatu</span></strong> »</span></span></span></strong></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span><br />
<span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="color: red;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><strong><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><a href="http://www.global.org.br/blog/justica_global_lanca_relatorio_sobre_violacoes_de_mineradora_canadense/"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="color: blue; font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">http://www.global.org.br/blog/justica_global_lanca_relatorio_sobre_violacoes_de_mineradora_canadense/</span></span></a><span lang="FR-CH" style="mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="color: blue; font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"> </span></span></span></span></span></strong></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span><br />
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">
</span><br />
<span style="color: black;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"></span></span></span><br />
<span style="color: black;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">« <strong><span style="color: red;">Swept
Aside: An Investigation into Human Rights Abuse at Kinross Gold’s Morro do Ouro
Mine</span></strong> »</span></span><br />
<span style="color: black;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="DE" style="mso-ansi-language: DE;"><a href="http://aboveground.ngo/report-investigates-human-rights-abuse-linked-kinross-golds-brazilian-mine/" target="_blank"><span style="color: black;"><span style="color: blue; font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">http://aboveground.ngo/report-<wbr></wbr>investigates-human-rights-abus<wbr></wbr>e-linked-kinross-golds-brazili<wbr></wbr>an-mine/</span></span></a><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><strong></strong></span></span></span></span></span><br />
<span style="color: black;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="DE" style="mso-ansi-language: DE;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><strong><br /><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"></span></strong></span></span></span></span></span><br />
<span style="color: black;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="DE" style="mso-ansi-language: DE;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><strong>Dezember 11, 2017</strong></span></span></span></span></span><br />
<span style="color: black;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="DE" style="mso-ansi-language: DE;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"></span></span></span></span></span></span><br />
<span style="color: black;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="DE" style="mso-ansi-language: DE;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">OTTAWA / RIO – A report released today by Above
Ground and Brazilian organization Justiça Global documents human rights abuse
tied to a Canadian mine in Brazil. The project is operated by a subsidiary of
Kinross Gold, a Canadian company financed by the government of Canada.</span></span></span></span></span></span></span><br />
<span style="color: black;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="DE" style="mso-ansi-language: DE;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"></span></span></span></span></span></span></span></span><br />
<span style="color: black;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="DE" style="mso-ansi-language: DE;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">The report comes amidst expectations that the Canadian
government will soon announce the creation of an ombudsperson office to
investigate allegations of wrongdoing by Canadian extractive companies in their
operations abroad.</span></span></span></span></span></span></span></span></span><br />
<span style="color: black;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="DE" style="mso-ansi-language: DE;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span><br />
<span style="color: black;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="DE" style="mso-ansi-language: DE;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">« Swept Aside: An Investigation into Human Rights
Abuse at Kinross Gold’s Morro do Ouro Mine » shows that, among other
harms, Kinross’s dramatic expansion of the mine displaced the residents of
traditional communities formed over a century ago by former African slaves.</span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span><br />
<span style="color: black;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="DE" style="mso-ansi-language: DE;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span><br />
<span style="color: black;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="DE" style="mso-ansi-language: DE;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">“These communities have land rights under Brazilian
law, and the process to formalize their collective title was well underway when
Kinross announced its expansion plan and Export Development Canada provided
financing,” says Karyn Keenan, director of Above Ground.</span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span><br />
<span style="color: black;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="DE" style="mso-ansi-language: DE;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span><br />
<span style="color: black;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="DE" style="mso-ansi-language: DE;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">“Despite sustained legal action by federal
prosecutors, state authorities gave Kinross the green light to use community
land for its expanded operations,” says Keenan. “The families living and
farming there felt they had no choice but to leave.”</span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span><br />
<span style="color: black;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="DE" style="mso-ansi-language: DE;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span><br />
<span style="color: black;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="DE" style="mso-ansi-language: DE;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">The report also raises concern about environmental
oversight of the mine, which is located within 500 metres of neighbourhoods
where hundreds of families live, as well as safety measures to keep people from
entering the mine site.</span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span><br />
<span style="color: black;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="DE" style="mso-ansi-language: DE;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span><br />
<span style="color: black;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="DE" style="mso-ansi-language: DE;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: xx-small;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: large;">L<span style="color: black;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">ast year four
men were found dead in the mine’s waste effluent pipes, which they reportedly
entered to extract remnants of gold left in the tailings. Another was found
dead at a tailings dam in February 2017.</span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span><br />
<span style="color: black;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="DE" style="mso-ansi-language: DE;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="color: black;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span><br />
<span style="color: black;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="DE" style="mso-ansi-language: DE;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="color: black;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Kinross has received up to $850 million in financing
from the Canadian government through its export credit agency, Export
Development Canada, since acquiring the Morro do Ouro mine.</span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span><br />
<span style="color: black;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="DE" style="mso-ansi-language: DE;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="color: black;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span><br />
<span style="color: black;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="DE" style="mso-ansi-language: DE;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="color: black;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="color: black;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">“This is a prime
example of a case that could be investigated by an ombudsperson office, which
should be tasked with ensuring that the government stop financing companies
found to be causing harm,” says Keenan.</span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span><br />
<span style="color: black;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="DE" style="mso-ansi-language: DE;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="color: black;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="color: black;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span><br />
<span style="color: black;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="DE" style="mso-ansi-language: DE;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="color: black;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="color: black;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">“Mining projects are routinely associated with human
rights and environmental harm in Brazil,” says Daniela Fichino of Justiça
Global. “The expansion of the Morro do Ouro mine was overseen by the same state
regulatory system that failed to prevent the Mariana mining disaster.”</span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span><br />
<span style="color: black;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="DE" style="mso-ansi-language: DE;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="color: black;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="color: black;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span><br />
<span style="color: black;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="DE" style="mso-ansi-language: DE;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="color: black;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="color: black;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Above Ground and Justiça Global’s recommendations
include the suspension of Kinross’s operations at Morro do Ouro until community
land rights are protected, and the adoption by Canada of a legal framework to
identify, prevent and mitigate human rights risks in Canadian business activity
abroad.</span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span><br />
<span style="color: black;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="DE" style="mso-ansi-language: DE;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="color: black;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="color: black;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span><br />
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="color: black;"><strong><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Media contact</span></strong></span></span><br />
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: xx-small;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: large;">
<span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Karyn Keenan, director of Above Ground, +1 (613)
791-7532, kkeenan@aboveground.ngo</span></span></span></span></span></span></span></span></span><br />
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: xx-small;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: large;">
<span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Daniela Fichino, Justiça Global, +55 (21) 98181-9303, daniela@global.org.br</span></span></span></span></span></span></span></span></span><br />
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">
</span><span lang="FR-CH" style="color: black; mso-ansi-language: FR-CH;"><br /><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: xx-small;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: large;"><strong>
About the report authors</strong><br /><em><strong>
</strong>Above Ground</em> works to ensure that companies based in Canada or supported by the
Canadian state respect human rights wherever they operate. It sheds light on
the impacts of Canadian business activity abroad and advances solutions for
corporate accountability and access to justice in Canada. Above Ground is a
project of Tides Canada, a national charity dedicated to a healthy environment,
social equity and economic prosperity.<br />
<strong>
</strong><em>Justiça Global</em> is a non-profit Brazilian organization, founded in 1999, that
seeks to promote human rights by strengthening civil society, improving access
to justice, and encouraging institutional and policy reform in Brazil through
monitoring and documentation, advocacy, litigation and training.<br />
<br />
</span></span></span></span></span></span></span></span><span style="color: black;"><a href="http://www.global.org.br/blog/justica_global_lanca_relatorio_sobre_violacoes_de_mineradora_canadense/"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: xx-small;"><span style="font-size: xx-small;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: xx-small;"><span style="font-size: large;"><span style="color: blue;">http://www.global.org.br/blog/justica_global_lanca_relatorio_sobre_violacoes</span><span style="color: blue;">_de_mineradora_canadense/</span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></a></span><br />
<br />L.D. Dr.med. D.Sc. Sergio Ulhoa Danihttp://www.blogger.com/profile/12192660812752559774noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3582885037683252758.post-50586543514930752382017-11-28T18:44:00.001-02:002017-12-17T13:08:56.953-02:00Subsidiária de empresa francesa provoca assoreamento de vereda em reserva ambiental em Paracatu<div class="MsoNormal">
<!--[if gte vml 1]><v:shapetype
id="_x0000_t75" coordsize="21600,21600" o:spt="75" o:preferrelative="t"
path="m@4@5l@4@11@9@11@9@5xe" filled="f" stroked="f">
<v:stroke joinstyle="miter"/>
<v:formulas>
<v:f eqn="if lineDrawn pixelLineWidth 0"/>
<v:f eqn="sum @0 1 0"/>
<v:f eqn="sum 0 0 @1"/>
<v:f eqn="prod @2 1 2"/>
<v:f eqn="prod @3 21600 pixelWidth"/>
<v:f eqn="prod @3 21600 pixelHeight"/>
<v:f eqn="sum @0 0 1"/>
<v:f eqn="prod @6 1 2"/>
<v:f eqn="prod @7 21600 pixelWidth"/>
<v:f eqn="sum @8 21600 0"/>
<v:f eqn="prod @7 21600 pixelHeight"/>
<v:f eqn="sum @10 21600 0"/>
</v:formulas>
<v:path o:extrusionok="f" gradientshapeok="t" o:connecttype="rect"/>
<o:lock v:ext="edit" aspectratio="t"/>
</v:shapetype><v:shape id="Grafik_x0020_3" o:spid="_x0000_i1025" type="#_x0000_t75"
style='width:262.5pt;height:170.25pt;visibility:visible;mso-wrap-style:square'>
<v:imagedata src="file:///C:\Users\SERGIO~1\AppData\Local\Temp\msohtmlclip1\01\clip_image001.jpg"
o:title=""/>
</v:shape><![endif]--><!--[if !vml]--><!--[endif]--><o:p></o:p><br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxZMz1G60C_euzaq-Ln5uhLt4pW7LOQ4R2ognBV9WI4smr8hxrUDJPymEtlMS-VGoz_6cElVQrua2cMOeNSExAueyROXSrLxQNdXg4BK4CGBHrywLmoV_Bq1B1hyphenhyphennowkeMn-OHn5gkzLdp/s1600/Vereda+do+Almoco+2017.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="259" data-original-width="400" height="206" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxZMz1G60C_euzaq-Ln5uhLt4pW7LOQ4R2ognBV9WI4smr8hxrUDJPymEtlMS-VGoz_6cElVQrua2cMOeNSExAueyROXSrLxQNdXg4BK4CGBHrywLmoV_Bq1B1hyphenhyphennowkeMn-OHn5gkzLdp/s320/Vereda+do+Almoco+2017.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;"></span><br /></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;"></span><br /></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;"></span><br /></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;"></span><br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">Paracatu, 28 de Novembro de 2017</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;"></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">A empresa Solaire Paracatu, subsidiária do grupo francês
ENGIE [1] foi identificada como responsável pelo assoreamento da Vereda do Almoço,
localizada na APE-Área de Proteção Especial de Paracatu, Minas Gerais [2]. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;"></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">A APE de Paracatu foi criada em 1987, para proteger os
mananciais de abastecimento de água de Paracatu, cidade de 80 mil habitantes do
noroeste de Minas Gerais que sofre com a escassez de água. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;"></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">O dano ambiental provocado pela Solaire afeta diretamente a Reserva
Natural do Acangau, uma RPPN criada pelo poder público federal brasileiro em
1991, e gerida pela Fundação Acangau. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;"></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">As veredas são ecossistemas húmidos nativos do
Bioma Cerrado. A destruição das veredas pelas atividades humanas predatórias e mal controladas é uma das causas da escassez de água e
perda da biodiversidade do Cerrado.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;"></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<b><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">Referências:</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<b><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;"></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;"><span lang="EN-US">[1] ENGIE
CORPORATE HEADQUARTERS, Tour T1 – 1 place Samuel de Champlain – Faubourg de
l’Arche - 92930 Paris La Défense cedex – France engie.com. Tel + 33(0)1 44 22
00 00, ENGIE SA WITH CAPITAL OF €2,435,285,011 – RCS NANTERRE 542 107 651.
About ENGIE: “ENGIE develops its
businesses (power, natural gas, energy services) around a model based on responsible
growth to take on the major challenges of energy’s transition to a low-carbon economy:
access to sustainable energy, climate-change mitigation and adaptation,
security of supply and the rational use of resources. The Group provides
individuals, cities and businesses with highly efficient and innovative solutions
largely based on its expertise in four key sectors: renewable energy, energy
efficiency, liquefied natural gas and digital technology. ENGIE employs 152,900
people worldwide and achieved revenues of €74.7 billion in 2014. The Group is
listed on the Paris and Brussels stock exchanges (ENGI) and is represented in
the main international indices: CAC 40, BEL 20, DJ Euro Stoxx 50, Euronext 100,
FTSE Eurotop 100, MSCI Europe, DJSI World, DJSI Europe and Euronext Vigeo
(World 120, Eurozone 120, Europe 120 and France 20). In service at June 30,
2015. Press contacts: Tel. France: +33 (0)1 4422 2435 Tel. </span>Belgium: +32
(0)2 510 76 70 Email: <span lang="EN-US"><a href="mailto:engiepress@engie.com"><span lang="PT-BR">engiepress@engie.com</span></a></span><span lang="EN-US"> </span>ENGIEgroup
Investor relations contact: Tel.: +33 (0) 1 4422 6629 Email: <span lang="EN-US"><a href="mailto:ir@engie.com"><span lang="PT-BR">ir@engie.com</span></a></span> <span lang="EN-US"><a href="https://www.engie.com/wp-content/uploads/2015/12/pr-engie-succes-solaire.pdf"><span lang="PT-BR">https://www.engie.com/wp-content/uploads/2015/12/pr-engie-succes-solaire.pdf</span></a></span>,
acessado em 28 de novembro de 2017.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;"></span><br /></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;"></span><br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">[2] </span><a href="http://paracatu.net/view/7718"><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">http://paracatu.net/view/7718</span></a><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">,
acessado dia 28 de novembro de 2017</span></span></div>
L.D. Dr.med. D.Sc. Sergio Ulhoa Danihttp://www.blogger.com/profile/12192660812752559774noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3582885037683252758.post-64660929792926230372017-11-11T08:09:00.002-02:002017-11-16T15:50:36.439-02:00Cientistas apóiam a desocupação da APE de Paracatu<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Belo Horizonte, 10 de novembro de 2017</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><o:p></o:p></span><br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Engenheiros, biólogos e médicos da <b>UFMG</b>-Universidade Federal de Minas Gerais, da <b>UFU</b>-Universidade Federal de Uberlândia e da <b>USP</b>-Universidade de São Paulo enviaram requerimentos ao Ministério
Público de Minas Gerais (MPMG) esta semana, alertando para a necessidade de
desocupar a <b>APE-Área de Proteção Especial
de Paracatu</b>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A APE de Paracatu abrange 25 mil hectares de cerrados destinados
à conservação da natureza e produção de água para os mais de 80 mil habitantes
da cidade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Os cientistas querem reforçar a proteção ambiental na APE,
mediante criação de novas unidades de conservação. As atuais unidades de
conservação, sendo duas particulares (RPPN-Reservas Particulares de Patrimônio Natural) e uma estadual (Parque Estadual de Paracatu) cobrem apenas 40% da APE.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Os cientistas também apóiam a decisão da <b>Justiça Agrária de Minas Gerais</b> de
retirar os invasores “sem terra” da Fazenda Paiol, localizada no centro
geográfico da APE de Paracatu.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><i>"As medidas propostas atendem os interesses
difusos da proteção dos mananciais de abastecimento de água da cidade de
Paracatu"</i>, afirma <b>Apolo Heringer Lisboa</b>,
médico, especialista em medicina preventiva e social, idealizador do “Projeto
Manuelzão” e um dos requerentes. <i>“Paracatu sofre do fenômeno da seca
subterrânea causada pela ocupação predatória da APE de Paracatu e seu entorno,
agravada pela perfuração indiscriminada de poços e a mineração de ouro a céu
aberto“</i>, justifica.</span><br />
<span style="font-family: Arial;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Também assinam os requerimentos ao MPMG: <b>Sergio
Dani</b>, médico, geneticista e toxicologista com diversos trabalhos realizados
na APE de Paracatu; <b>Paulo Maurício
Serrano Neves</b>, especialista em direito constitucional; <b>Alexandre Salino</b>, especialista em botânica e curador do Herbário da
UFMG, com trabalho realizado na APE de Paracatu; <b>Fabrício Santos</b>, especialista em genética das populações humanas indígenas
e conservação dos recursos genéticos animais e vegetais; <b>Mauro da Costa Val</b>, engenheiro civil e sanitarista, mestre em saneamento,
meio ambiente e recursos hídricos, membro do Conselho do Parque Estadual de
Paracatu; <b>Heraldo Vasconcellos</b>,
especialista em artrópodes com trabalho realizado na APE de Paracatu e <b>Hani Yehia</b>, engenheiro especialista em
reconhecimento de padrões.</span><o:p></o:p></div>
L.D. Dr.med. D.Sc. Sergio Ulhoa Danihttp://www.blogger.com/profile/12192660812752559774noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3582885037683252758.post-4807504778284792552017-11-08T18:56:00.001-02:002017-11-08T18:58:36.607-02:00Kinross finalmente proibida de fazer pagamentos facilitadores para servidores públicos<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><img src="https://www.tradecommissioner.gc.ca/canadexport/assets/images/4292.jpg" /></span></div>
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Essa mudança de lei reforça o compromisso do Canadá no combate à corrupção”, afirmou Daniel Whalen, um advogado da divisão jurídica para assuntos criminais, de segurança e diplomacia global do governo canadense, a Global Affairs Canada.</span><br />
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><a href="http://tradecommissioner.gc.ca/canadexport/0002067.aspx?lang=eng">http://tradecommissioner.gc.ca/canadexport/0002067.aspx?lang=eng</a></span>L.D. Dr.med. D.Sc. Sergio Ulhoa Danihttp://www.blogger.com/profile/12192660812752559774noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3582885037683252758.post-5641470318240164742017-11-08T18:43:00.001-02:002017-11-08T19:30:00.063-02:00A vida depende de água, e água depende de justiça<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Marcos Spagnuolo Souza</span><br />
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><i>(Resumo de um discurso proferido na Câmara Municipal de Paracatu, em outubro de 2017)</i></span><br />
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Em 2006, o <b>Plano Diretor de Recursos Hídricos da Bacia do rio Paracatu</b> já apontava que as veredas, lagoas marginais e cursos d’ água e áreas de preservação permanente estavam sofrendo o impacto da utilização exaustiva de suas águas para irrigação, em toda a bacia hidrográfica. </span><br />
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Em 2009, no <b>Seminário Municipal de Desenvolvimento Sustentável de Paracatu</b>, identificaram como sendo o principal problema do município, a redução da quantidade e da qualidade da água dos mananciais existentes no município, e que dos 823 mil hectares de terra que fazem parte de Paracatu, apenas um terço ainda conserva a vegetação nativa do cerrado. </span><br />
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Em 2010, o <b>Zoneamento Ecológico e Econômico de Minas Gerais</b> indicou que as atividades agropecuárias e mineradoras causam impactos no território municipal. A situação agravou-se e as propostas para a solução desses problemas não foram implantadas e sequer houve acompanhamento das metas propostas. </span><br />
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Em 2011, a Prefeitura de Paracatu encomendou o <b>“Plano Bi-decenal de Desenvolvimento Sustentável do Município de Paracatu”</b> à Fundação João Pinheiro. Esse plano ressaltava que (i) as bacias hidrográficas do município já estão comprometidas pelo uso excessivo da água em atividades agropecuárias; (ii) em alguns casos, o volume de água disponível é inferior ao volume efetivamente consumido; (iii) o conflito entre os usos da água tende a agravar, pois o volume de água disponível para uso humano, animal e ecológicos é cada vez mais reduzido em função das práticas agrícolas e minerárias; (iv) a situação do município de Paracatu é muito grave, pois toda a água superficial disponível está comprometida; (v) a captação de água no Ribeirão Santa Isabel, iniciada no final da década de 1990, previa um alcance operacional até 2012, e a segunda etapa do projeto, que previa a captação no rio Escuro, nunca ocorreu, mesmo porque a vazão do próprio rio Escuro também está se esgotando. </span><br />
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Já não é possível distinguir o mal-planejamento e a cegueira dos gestores públicos e privados da ignorância, negligência, corrupção e ganância. Agora falam em captar as águas do rio São Marcos, talvez pensando em manter a mineração até que esse recurso hídrico superficial também seque. </span><br />
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A sêca superficial evidente já denota a sêca subterrânea, agravada pela perfuração descontrolada de poços semi-artesianos e artesianos, tanto os autorizados quanto os clandestinos. Se esses não forem catalogados e inativados, a sêca subterrânea só irá se agravar, inviabilizando as atividades econômicas e a vida na região. </span><br />
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O ouro, os grãos e as carnes exportadas não contabilizam nos seus custos as florestas queimadas, os solos degradados e erodidos, a biodiversidade dilapidada, as águas consumidas e tampouco a poluição da atmosfera. Ainda encontramos mercado de consumo porque não contabilizamos no custo os gastos com a destruição da natureza, e estamos matando a nossa natureza para enriquecer uma minoria. </span><br />
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A legislação federal que regula a utilização das águas subterrâneas, dos rios e nascentes deve ser implementada com legislação municipal regulando as áreas de preservação permanente no município e estruturando a fiscalização rigorosa que puna de modo exemplar os infratores e degradadores dos recursos hídricos, e uma política estruturada de fomento que recompense os produtores de água e os proprietários de <b>Unidades de Conservação</b> da natureza que geram balanço hídrico positivo. </span><br />
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A proteção ambiental não interessa somente às questões econômicas, ela diz respeito à sobrevivência e bem-estar da população e dos demais seres vivos com os quais compartilhamos o planeta. <b>A própria existência humana depende da aplicação da ciência e da justiça na produção e uso da água.</b></span>L.D. Dr.med. D.Sc. Sergio Ulhoa Danihttp://www.blogger.com/profile/12192660812752559774noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3582885037683252758.post-67613820248457398802017-10-15T03:53:00.002-02:002017-10-15T03:53:31.636-02:00Por que falta água em Paracatu (ou: por que Paracatu ainda tem água)?<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><i>Sergio U. Dani, de Trübbach, Suíça, 15.10.2017</i></span><br />
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhH_eNe81nk5vf78tTazDDepfuqduGXFUrEyBQuMszHWbEnCZrpotgvUBVuiBrIyq35qFxN-UhtN9Wh4Suslbfg2CQeMk5OqaEMVWk0B0byDj-PsbX91gkznpizN4Oi4gY8i2KkuUytf2dd/s1600/FB_IMG_1506272433862.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1280" data-original-width="768" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhH_eNe81nk5vf78tTazDDepfuqduGXFUrEyBQuMszHWbEnCZrpotgvUBVuiBrIyq35qFxN-UhtN9Wh4Suslbfg2CQeMk5OqaEMVWk0B0byDj-PsbX91gkznpizN4Oi4gY8i2KkuUytf2dd/s400/FB_IMG_1506272433862.jpg" width="240" /></a></div>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>Foto</b> │ Ribeirão Santa Isabel, completamente seco, logo abaixo do ponto de captação de água para abastecimento público de Paracatu. Foto postada no Facebook pelo vereador Edivar Andrade, em 21 de setembro de 2017.</span><br />
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Para entender porque falta água em Paracatu ou porque Paracatu ainda tem água é preciso entender algo muito simples: a água é armazenada nos solos e subsolos, assim como o dinheiro é guardado nos bancos e nos colchões, e quanto mais se deposita, mais se tem e se pode retirar, e quanto menos se deposita, menos se tem e menos se pode retirar. Os solos e subsolos são uma espécie de “conta bancária” de água.</span><br />
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">O depósito da água no solo é feito pelas chuvas. A manutenção da água no solo e no subsolos é feita pela vegetação, pelos microorganismos e pelas rochas. A retirada da água dos solos e subsolos é feita, principalmente, pela força da capilaridade da água, que conduz boa parte da água dos solos de volta à atmosfera, e a força da gravidade, que conduz parte da água dos subsolos para os rios. Os rios são meros condutores do excesso de água que não pôde ser retido pelos solos e subsolos.</span><br />
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Fatores climáticos regionais e globais definem o clima em que vivemos, e consequentemente a quantidade de água de chuva que é depositada nos solos e subsolos. Nós exercemos pouca influência sobre esses fatores, assim como exercemos pouca influência sobre os fatores macroeconômicos. </span><br />
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Entretanto, ao interferir nos mecanismos de depósito de água nos solos e subsolos, ou nos mecanismos de retirada da água depositada da “conta bancária” dos solos e subsolos, nós exercemos uma influência direta sobre a quantidade de água que é armazenada nos solos e subsolos. Consequentemnte, é nossa culpa se depositamos pouco e retiramos muito, zeramos o saldo ou criamos um saldo negativo.</span><br />
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">O que acontece em Paracatu é exatamente isso. Tem chovido menos, esse é um fenômeno regional sobre o qual temos pouca influência, mas do qual temos consciência através dos resultados das medições de precipitação que são de amplo conhecimento. Em vez de nos adaptarmos a esta realidade, aumentando a capacidade de armazenamento de água nos solos e subsolos para fazer frente à demanda de água potável da população, estamos tolerando que façam exatamente o oposto: diminuam a capacidade de armazenamento (através dos desmates, substituição da vegetação nativa por pastos e lavouras, ressecamento e erosão dos solos), retirem água a mais da que é depositada (através de poços semiartesianos e artesianos, bombeamento de água para irrigação de lavouras e mineração de ouro em larga escala), e até destruam o próprio “banco de água” de Paracatu, os solos e subsolos onde a água é armazenada (destruição, entupimento e poluição das nascentes da face leste do Sistema Serra da Anta, pela mineração de ouro em larga escala).</span><br />
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Se falta água em casa para os mais de 80 mil habitantes de Paracatu, não foi por falta de aviso. Foi por falta de vergonha na cara, ganância, negligência e corrupção.</span>L.D. Dr.med. D.Sc. Sergio Ulhoa Danihttp://www.blogger.com/profile/12192660812752559774noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3582885037683252758.post-74957951039823650602017-09-24T19:03:00.000-03:002017-09-24T19:03:06.731-03:00Intoxicação pelo arsênio agora mais visível<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><a href="https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28857213">https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28857213</a></span><br />
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">Chichester, EUA, 31.08.2017 - Um novo método de diagnóstico da intoxicação crônica pelo arsênio foi publicado hoje, pela JAT (Journal of Applied Toxicology), revista científica internacional especializada em toxicologia [1].</span><br />
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Os autores do novo método, batizado de CAsIDS (abreviatura de “Chronic Arsenic Intoxication Diagnostic Score”) são o médico brasileiro radicado na Suíça, Sergio Ulhoa Dani e seu colega austríaco radicado na Alemanha, Gerhard Franz Walter.</span><br />
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">O método é baseado na estimativa da concentração do arsênio nos ossos, calculada de forma não-invasiva, em duas amostras consecutivas de urina, e inclui a avaliação das manifestações clínicas típicas da intoxicação crônica pelo arsênio, em vários sistemas e órgãos do corpo humano. </span><br />
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">O envenenamento agudo pelo arsênio, embora raro nos dias de hoje, é facilmente reconhecido pelos seus sintomas como confusão mental, diarréia, colapso respiratório e circulatório seguido de morte dentro de poucas horas ou dias. </span><br />
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Já a intoxicação crônica, apesar de ser mais frequente que o envenenamento agudo, dificilmente é reconhecida, pois suas manifestações clínicas e laboratoriais podem ser confundidas com as de outras doenças que matam depois de anos ou décadas.</span><br />
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">O método CasiDS ajuda os médicos a reconhecer a intoxicação crônica com vários níveis de certeza.</span><br />
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Na publicação da revista JAT, os autores apresentam exemplos clínicos de intoxicação crônica pelo arsênio confirmados pelo CAsIDS. </span><br />
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Entre os casos apresentados, inclui-se o de uma paciente da cidade de Paracatu, Minas Gerais, onde a empresa transnacional canadense, Kinross Gold Corporation/Kinross Brasil Mineração explora a maior mina de ouro a céu aberto do Brasil. </span><br />
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">O arsênio liberado das rochas da mina de Paracatu pela mineradora é transportado pela água e pelo ar e contamina o ambiente rural e urbano e milhares dos seus habitantes.</span><br />
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">O arsênio e seus compostos são geralmente invisíveis, inodoros e insípidos. Com o CAsIDS, pelo menos o arsênio que contamina o corpo humano e causa doenças ficou mais visível.</span><br />
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<b><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Referência:</span></b><br />
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">[1] Dani SU, Walter GF. Chronic arsenic intoxication diagnostic score (CAsIDS). J Appl Toxicol. 2017; 1–23. https://doi.org/10.1002/jat.3512</span><br />
<br />L.D. Dr.med. D.Sc. Sergio Ulhoa Danihttp://www.blogger.com/profile/12192660812752559774noreply@blogger.com0