quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Exame da Proteste detecta arsênio em quantidade acima da lei em peixes frescos vendidos em SP


Exame da Proteste detecta arsênio em quantidade acima da lei em peixes frescos vendidos em SP
Elaine Patricia Cruz - Agência Brasil27.02.2013 - 19h40 | Atualizado em 27.02.2013 - 20h00


Campanha incentiva o consumo de peixe no país















(Foto: bluguia_pablo/ Creative Commons)














São Paulo – Análises feitas pela Proteste Associação de Consumidores encontraram arsênio em peixes frescos vendidos em São Paulo. Segundo a associação, 72,5% das amostras de peixes apresentavam a substância em quantidade superior ao limite estabelecido por lei. A preocupação da Proteste é que a presença do metal em alimentos pode ser relacionada a problemas renais, hepáticos e no sistema nervoso.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Envenamento lento pelo ‘pó da herança’ descoberto em Heidelberg


Envenamento lento pelo ‘pó da herança’ descoberto em Heidelberg

O arsênio, arma de assassinato predileta dos herdeiros impacientes, também é causa de doenças que tormentam e matam milhões de pessoas em todo o mundo.

Estudo realizado na Universidade de Heidelberg, Alemanha revela um mecanismo até então desconhecido da intoxicação crônica por este veneno.

Como as propriedades químicas do arsênio se assemelham às do fósforo, pode ocorrer a substituição do fósforo pelo arsênio. O arsênio presente no alimento, na água e no ar é absorvido pelo corpo e se acumula lentamente nos ossos. A reabsorção óssea pode elevar a relação arsênio:fósforo nos fluidos corporais.

‘A deficiência de vitamina D e estados fisiológicos como a gravidez e a menopausa aceleram a reabsorção óssea, que libera o arsênio acumulado ao longo dos anos no esqueleto’, explica o médico e cientista Sergio Ulhoa Dani, autor do estudo publicado esta semana pela revista ‘Bone’.

No metabolismo celular, a troca do fósforo pelo arsênio desencadeia os chamados ‘ciclos fúteis’ que podem causar doenças crônicas como certas doenças de pele, anemia, doenças da tireóide, hipertensão, infarto do miocárdio, diabetes mellitus e diversos tipos de câncer.

O tratamento da reabsorção óssea com vitamina D e bisfosfonato teve um efeito dose-dependente de redução da quantidade de arsênio liberado do esqueleto, consequentemente melhorando os sinais e sintomas da intoxicação pelo arsênio, conforme mostrado no estudo.

Como a deficiência de vitamina D atingiu níveis de epidemia global, bem como a poluição ambiental pelo arsênio liberado por atividades como mineração de ouro e carvão mineral também aumentou, os cientistas acreditam que a intoxicação osteoresorptiva por arsênio seja uma causa comum das doenças que mais matam no mundo.

Na Universidade de Tübingen, um grupo de neurocientistas e geneticistas pretende investigar a associação entre arsênio e doença de Alzheimer.

Ref.: Dani SU, Osteoresorptive arsenic intoxication, Bone (2013), 10.1016/j.bone.2013.01.017

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Estimativa do efeito letal da biovolatilizacao do arsênio de Paracatu, Minas Gerais, Brasil.


Estimativa do efeito letal da biovolatilizacao do arsênio de Paracatu, Minas Gerais, Brasil.

Por Sergio U. Dani, de Heidelberg, Alemanha, em 4 de dezembro de 2012.

Certos microorganismos dos solos sao capazes de volatilizar (transformar em gás)  o arsênio presente no solo.