Quando se trata de saúde pública, mineradora transnacional canadense Kinross convida incompetentes para defendê-la das acusações de genocídio em Paracatu
Por Sergio U. Dani, de Göttingen, Alemanha, em 4 de setembro de 2010
Acabo de receber cópia do jornal “O Movimento”, que traz reportagem sobre o seminário da mineradora transnacional canadense RPM/Kinrros entitulado "diálogo aberto com a comunidade", que teve o subtítulo “fala que eu te ouço”. O seminário ocorreu na sede da Igreja Presbiteriana do bairro Vila Mariana, em Paracatu, das 8 às 18 horas do dia 21 de agosto. A participação popular foi tímida, o povo está cansado das mentiras da mineradora genocida.
A mineradora trouxe gente da empresa “CEMEA-Centro Mineiro de Estudos Epidemiológicos e Ambientais Limitada (CNPJ 05.334.322/0001-90)”, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e da Universidade Federal de Viçosa (UFV) sob sua batuta para tentar convencer que está tudo bem em Paracatu, que o arsênio não está matando e as casas não estão rachando. Não conseguiu.