A reportagem foi gravada por uma equipe do ‘Fantástico’ que visitou Paracatu duas vezes este ano, entrevistou pessoas contaminadas por arsênio, médicos e um geólogo, e filmou a destruição ambiental operada pela mineradora transnacional canadense Kinross Gold Corporation.
Diversas vítimas entrevistadas apresentam concentrações de arsênio na urina acima do nível tolerado pela legislação brasileira. Acima deste nível, o risco de diversas doenças, incluindo diabetes e hipertensão, está aumentado. Para o câncer, que constitui o principal risco da intoxicação lenta pelo arsênio, simplesmente não existe nível seguro, e o risco é diretamente proporcional à concentração do arsênio.
A equipe da TV Globo também entrevistou representantes da Kinross.
Questionada sobre o andamento da matéria, uma representante do ‘Fantástico’ informou que o material da reportagem está ‘guardado com todo o cuidado na TV, à espera de notícias do Ministério Público sobre os processos contra a mineradora Kinross’.
Enquanto o Ministério Público e a Justiça não dão notícia, a TV Globo guarda ‘com cuidado’ a notícia de um genocídio lento operado pela Kinross em Paracatu, uma realidade desumana e ‘fantástica’.
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