terça-feira, 29 de outubro de 2013
MPF/MG questiona Kinross sobre impactos resultantes da produção de ouro em Paracatu
terça-feira, 22 de outubro de 2013
*O INFERNO DÁ LUCRO*
*O INFERNO DÁ LUCRO*
A Mineração protagoniza uma das mais violentas devastações da nossa história.
A atividade é um dos carros chefes na política econômica do Brasil. Não é novidade para os brasileiros: onde há excesso de lucro, há sangue.
Histórias chocantes de devastação do meio ambiente e desrespeito ao ser humano ficam escondidas atrás das montanhas de dinheiro.
A tendência é que o quadro, já instável, sangre mais. Muito mais. O Governo Brasileiro se apressa para aprovar o Novo Marco da Mineração. O objetivo é
triplicar o potencial minerador até o ano de 2030. Essas mudanças provocam
câmbios diretos na vida de milhares de pessoas que moram, trabalham ou
convivem próximo a grandes mineradoras: indígenas, quilombolas, comunidades
tradicionais, agricultores familiares e moradores de pequenas vilas em
região de extração.
Quais são de fato os danos ambientais? Qual o ganho econômico para uma
cidade onde se instala uma grande mineradora? Qual a noção de progresso que
está por trás de uma atividade econômica ambientalmente tão cara?
A reportagem especial do Ninja visitou nas últimas semanas os estados
responsáveis pela maior exportação de minério no país: Minas Gerais, Pará e
Maranhão, conversando nos rincões de nosso país com quem sofre diretamente
com a Mineração.
Até quando fecharemos os olhos para essa situação?
Link do vídeo:
http://www.youtube.com/watch?v=2JBMPuOGTVI
domingo, 6 de outubro de 2013
MORRO DO OURO E SEU LAMENTO
MORRO DO OURO E SEU LAMENTO
Um poema de Elizabeth Gonçalves (*) / Publicação exclusiva para o site do Arquivo Público de Paracatu-MG
Morro do Ouro
Bilionário,
Monte do precioso metal
Que de tão rico… Veio a sua pior pobreza…
A cobiça sobre sua sorte!
Pobre morro do ouro!
Cada grão de terra jorrada
Cada pedra rolada
Soluça, lamenta…
Um lamento lento…
Definha dia após dia
Arrasta-se, geme e chora.
Pede socorro!
A espera de alguém pra te agasalhar!
A espera de alguém pra te defender!
Seu belo cenário…
Verde era seu vestuário…
Arquimilionário,
Arrasta-se em tons de cinza…
Paisagem esfolada!
E Historia invadida!
Tristeza no olhar
E lágrimas nas gargantas…
Confinados…
Todos assistem sua agonia
Inertes, passivos…
Testemunham seu lamento.
Pobre morro do Ouro!
Geme dia a dia!
Era abrigo bem aventurado!
Hoje ninguém pra abrigar
Que de tão rico…
Veio a sua pior pobreza…
A cobiça sobre sua sorte!
Pobre morro do ouro!
Pressentindo a sua morte
Desamparado…
Lamenta e chora!
(*) Elizabeth Gonçalves Santos F. Barbosa é bacharelada em Administração e é funcionária pública municipal do Serviço de Alistamento Militar. É membro honorífico do Conselho Municipal de Patrimônio Histórico e Artístico de Paracatu (COMPHAP). Foi coordenadora do programa de Educação Patrimonial do Município de Paracatu-MG.
Um poema de Elizabeth Gonçalves (*) / Publicação exclusiva para o site do Arquivo Público de Paracatu-MG
Morro do Ouro
Bilionário,
Monte do precioso metal
Que de tão rico… Veio a sua pior pobreza…
A cobiça sobre sua sorte!
Pobre morro do ouro!
Cada grão de terra jorrada
Cada pedra rolada
Soluça, lamenta…
Um lamento lento…
Definha dia após dia
Arrasta-se, geme e chora.
Pede socorro!
A espera de alguém pra te agasalhar!
A espera de alguém pra te defender!
Seu belo cenário…
Verde era seu vestuário…
Arquimilionário,
Arrasta-se em tons de cinza…
Paisagem esfolada!
E Historia invadida!
Tristeza no olhar
E lágrimas nas gargantas…
Confinados…
Todos assistem sua agonia
Inertes, passivos…
Testemunham seu lamento.
Pobre morro do Ouro!
Geme dia a dia!
Era abrigo bem aventurado!
Hoje ninguém pra abrigar
Que de tão rico…
Veio a sua pior pobreza…
A cobiça sobre sua sorte!
Pobre morro do ouro!
Pressentindo a sua morte
Desamparado…
Lamenta e chora!
(*) Elizabeth Gonçalves Santos F. Barbosa é bacharelada em Administração e é funcionária pública municipal do Serviço de Alistamento Militar. É membro honorífico do Conselho Municipal de Patrimônio Histórico e Artístico de Paracatu (COMPHAP). Foi coordenadora do programa de Educação Patrimonial do Município de Paracatu-MG.
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