RPM/Kinross mente sobre o filme "Ouro de Sangue" e engana a população de Paracatu
A pedido de Alessandro Silveira de Carvalho, co-autor, juntamente com Sandro Neiva, do documentário "Ouro de Sangue", censurado e atacado pela mineradora RPM/Kinross, o Dr. Sergio Ulhoa Dani examinou trechos das afirmações feitas pela mineradora no rádio e na TV, em resposta à apresentação parcial do filme pela TV Paracatu, dia 15 de abril de 2009.
Confira aqui as mentiras da RPM/Kinross, comentadas pelo Dr. Sergio Dani:
1. A mineradora transnacional canadense, RPM/Kinross, afirma que "os produtores do filme em nenhum momento procuraram a empresa para ouvir o outro lado." O estado confusional e a arrogância da RPM/Kinross não permitem que ela perceba que o filme retrata a mineração de ouro vista pelos olhos da população que sofre os danos causados por ela. Nessa visão, não interessa o que a RPM/Kinross pensa. Interessa o que o povo pensa e sente. A RPM/Kinross tem dinheiro para fazer sua propaganda, mas o povo nunca teve voz. O filme "Ouro de Sangue" retrata a verdade, e a verdade incomoda a RPM/Kinross. Incomoda mais ainda, porque a RPM/Kinross não conseguiu controlar ou censurar a publicação da verdade, mesmo com todo o seu dinheiro.
2. A RPM/Kinross acusa os autores do filme de não terem espírito democrático. A arrogância técnica, as mentiras, as mortes de garimpeiros, a destruição do meio-ambiente e a publicidade enganosa da RPM/Kinross mostram que ela não entende nada de democracia, e muito menos de ter algum tipo de espírito. Portanto, ela não tem moral para acusar ninguém.
3. A RPM/Kinross afirma que o livro editado em 2007 pela Agência Nacional das Águas é uma publicação científica nacional, e usa isso como prova de que o consumo de água em suas instalações é bem conduzido. A publicação citada pela RPM/Kinross não é uma publicação científica. Uma publicação científica é feita em revistas especializadas com corpo editorial independente e revisores científicos qualificados. O livro citado pela mineradora é apenas uma coletânea de artigos de divulgação feitos pelas próprias empresas e instituições, sob o patrocínio do governo. O artigo citado pela RPM/Kinross vem assinado pelos próprios funcionários da empresa. Afirmações desse tipo comprovam que a RPM/Kinross não sabe o que é ciência, nem o papel social da ciência. A RPM/Kinross atenta contra a inteligência do nosso povo.
4. A RPM/Kinross afirma que mais de 85% da água utilizada pela empresa é reciclada, e diz que isso é referência mundial. A verdade é que os 15% de água nova captada pela RPM/Kinross diariamente nos córregos e ribeirões de Paracatu correspondem a mais do dobro do consumo diário total de água da cidade de Paracatu. E 85% de água reciclada na mina de Paracatu não é referência mundial, pois a própria empresa Kinross recicla 95% da água em uma mina nos Estados Unidos. Nessa mina de Buckhorn, a água utilizada pela empresa é devolvida à natureza depois de ser filtrada pela empresa. Por que a RPM/Kinross não trata a água de Paracatu e os paracatuenses com o mesmo cuidado que trata a água dos Estados Unidos e os americanos? Será que é porque os americanos foram mais duros nas negociações, e aqui em Paracatu eles estão mal-acostumados com a nossa hospitalidade e humildade?
5. A RPM/Kinross afirma que, em 2007, bombeou do Ribeirão São Pedro menos da metade do que foi autorizado pelos órgãos ambientais. Ela esquece de dizer que "menos da metade" corresponde a todo o volume de água consumido na cidade de Paracatu. Ela também esquece de dizer que, além da água bombeada do Ribeirão São Pedro, ela também consumiu toda a água armazenada nos tanques da mina do Morro do Ouro. Acontece que essa água foi furtada das nascentes do Córrego Rico e do Córrego São Domingos. Essas nascentes foram destruídas pela RPM/Kinross, e a água que alimentava as nascentes hoje é totalmente utilizada pela empresa.
6. A RPM/Kinross afirma que "na bacia do Entre-Ribeiros, o total de água consumido por indústrias e irrigação é 80 vezes maior que o volume utilizado pela Kinross." A verdade é que a RPM utiliza água 24 horas por dia, para produzir ouro. Os irrigantes da bacia do Entre-Ribeiros utilizam água preferencialmente na época da seca, e somente durante poucas horas do dia, e para produzir COMIDA. Isoladamente, ninguém utiliza mais água que a RPM/Kinross em Paracatu, e por tanto tempo. Isso afeta a disponibilidade de água na bacia do Ribeirão Entre-Ribeiros, que já secou em alguns anos. Por causa da escassez de água, os irrigantes do Entre-Ribeiros foram forçados a diminuir pela metade o volume de água utilizado. Mas a RPM/Kinross não reduziu em NADA o volume de água consumido. Pelo contrário, ela quer aumentar o volume de água para viabilizar o seu projeto de expansão III. Isso poderá estrangular ainda mais a produção agrícola em Paracatu, com grandes prejuízos para a economia do município.
7. A RPM/Kinross afirma que a água que deixa a operação da RPM não é contaminada. Mentira! A água que a RPM capta nos nossos mananciais é da classe I, mais limpa, e a que ela devolve para a natureza é da classe II, mais contaminada. A própria empresa tem relatórios publicados indicando a presença de arsênio, sulfatos e outros contaminantes na água que ela devolve para a natureza.
8. A RPM/Kinross afirma que a qualidade das águas é assegurada pelos monitoramentos periódicos. Ela esquece de dizer que os monitoramentos periódicos são feitos por ela mesma. Isso é como ter um lobo tomando conta do galinheiro. Na mina da Kinross em Buckhorn, nos Estados Unidos, os monitoramentos são terceirizados, sob o controle da comunidade local. Se a RPM/Kinross dá tanta importância aos monitoramentos, por que não deixa a própria comunidade científica de Paracatu conduzi-los e fiscalizá-los? O que ela teme?
9. A RPM/Kinross afirma que a barragem de rejeitos é monitorada diariamente e por auditorias com os maiores especialistas do mundo no assunto. Não negamos que a RPM/Kinross monitore a barragem muito bem. O que ocorre é que monitoramento nenhum é capaz de mudar o fato que a barragem de rejeitos da RPM/Kinross é classificada, quanto às consequencias de sua ruptura, de potencial para causar grande número de fatalidades e danos extremos. Quando a RPM/Kinross encerrar a mineração de ouro em Paracatu, deixará essa herança terrível para a comunidade.
10. A existência de peixes, tartarugas e aves na barragem de rejeitos é apontada pela RPM/Kinross como sinal da boa qualidade da água. Essa afirmação revela a IRRESPONSABILIDADE E ARROGÂNCIA TÉCNICA DA EMPRESA, que pretende enganar o povo de Paracatu com sua FALSA CIÊNCIA. A verdade é que as espécies de peixes presentes na barragem, como traíra, tilápia e carpa, são altamente resistentes à contaminação ambiental. Mesmo assim, depois de certo tempo, até esses peixes podem morrer, porque vão acumulando substâncias tóxicas como o arsênio em seus corpos. Análises de água feitas pela própria mineradora revelam a presença de arsênio e outros contaminantes na água da barragem de rejeitos.
11. A RPM/Kinross afirma que cianeto, cádmio, chumbo e mercúrio não são detectados em nenhum dos pontos de monitoramento, nem naqueles localizados à jusante da barragem. Essa afirmação não convence, porque é baseada no auto-monitoramento da empresa. Para maior clareza, pedimos à mineradora que apresente as análises independentes de solo e água realizadas em todos esses pontos.
A RPM/Kinross afirma que neutraliza o cianeto, que é um composto fatal se inalado, ingerido ou no caso de haver absorção através da pele. O contato com ácidos, água ou substâncias alcalinas fracas libera um gás venenoso, o gás cianídrico (Cianeto de Hidrogênio). A verdad é que nos países desenvolvidos, o cianeto utilizado na extração do ouro deve ser totalmente decomposto a dióxido de carbono (CO2) e nitrogênio ou amônia, antes dos rejeitos da mineração serem devolvidos para a natureza. Em Paracatu, a RPM/Kinross descarta rejeitos incompletamente tratados em tanques específicos, contendo cianetos residuais e compostos intermediários tóxicos,
configurando um risco de contaminação ambiental. A lenta liberação de cianetos em tanques específicos, através da fotólise, é fonte de contaminação ambiental. A decomposição do cianeto nos tanques específicos é lenta e incompleta. Por isso tem razão o geólogo Márcio Santos, em seu
depoimento no documentário, quando afirma que o cianeto dos tanques da RPM/Kinross são um risco para as futuras gerações.
configurando um risco de contaminação ambiental. A lenta liberação de cianetos em tanques específicos, através da fotólise, é fonte de contaminação ambiental. A decomposição do cianeto nos tanques específicos é lenta e incompleta. Por isso tem razão o geólogo Márcio Santos, em seu
depoimento no documentário, quando afirma que o cianeto dos tanques da RPM/Kinross são um risco para as futuras gerações.
12. A RPM/Kinross afirma que sua área de mineração não avança de maneira predatória sobre a vizinhança. A verdade é que o avanço da RPM/Kinross resultou no desmonte e degradação de bairros da cidade de Paracatu, como Morro do Ouro, Amoreiras II, Alto da Colina, Lavrado, Lagoa e São Domingos, e várias comunidades rurais, como Santa Rita e Machadinho. O Ministério Público entrou com uma ação contra a RPM/Kinross, exatamente para exigir indenização sobre o patrimônio público destruído pelo avanço predatório da mineradora. A destruição das comunidades e sua cultura para abrir espaço para a mineração de ouro não é avanço predatório? E a poeira tóxica da mineração que avança sobre toda a cidade?
13. A RPM/Kinross diz ter um "número zero de reclamações nos negócios de compra" que ela efetuou. Mentira. Temos notícia de várias reclamações, ações judiciais e até calote que a RPM/Kinross deu em corretor de imóveis a seu serviço.
14. A RPM/Kinross afirma que os niveis de ruídos estão sempre abaixo do estabelecido pela legislação. E ainda diz que tais níveis podem ser assegurados pela interrupção de lavra em áreas mais próximas à comunidade, nos períodos noturnos. Não é isso que dizem os vizinhos da mineradora. Então a mineradora está dizendo que eles são mentirosos. Mais respeito, RPM/Kinross. Isso é kinrolação explícita!
15. A RPM/Kinross afirma que a poeira da mina que chega na cidade não tem o nível tóxico afirmado no filme Ouro de Sangue. Análises da mineradora não apresentaram nenhum elemento tóxico, incluindo-se o aí o arsênio, acima de padrões ambientais e de saúde. O discurso da mineradora na audiência pública de abril de 2008 era bem diferente: ela afirmava que não havia arsênio na poeira que chega em Paracatu. Foi preciso que a UFMG realizasse, a pedido da comunidade, análises de poeira, para provar que a mineradora estava mentindo. Agora a mineradora afirma que o arsênio da poeira não está acima de padrões ambientais e de saúde. Outra mentira, porque não existe nível de segurança para substância cancerígena como o arsênio.
16. A RPM/Kinross cita estudos epidemiológicos conduzidos pelo CEMEA-Centro Mineiro de Estudos Epidemiológicos e Ambientais para afirmar que as taxas de doenças respiratórias em Paracatu não diferem daquelas encontradas em outras cidades de Minas Gerais, situando-se inclusive abaixo da média do estado e de cidades vizinhas. Segundo a mineradora, o mesmo acontece com as ocorrências de cânceres que se concentram em sua maioria na porção sul do estado. A verdade é que nem mesmo a prefeitura municipal de Paracatu possui esses dados, porque ainda não concluiu o estudo epidemiológico, clínico-laboratorial e atuarial requerido pela Fundação Acangaú e Instituto Serrano Neves, em julho de 2008. O câncer está na "boca do povo" em Paracatu. Isso é razão suficiente para conduzir um estudo sério e profundo sobre o problema que acontece em vários lugares do mundo onde existe mineração de ouro a céu aberto em zona urbana. Convidamos a RPM/Kinross a apresentar para a Prefeitura os estudos epidemiológicos conduzidos pelo CEMEA, para que possamos analisá-los e comentá-los para a população, que é a destinatária final desses estudos e merece um esclarecimento imparcial.
17. A mineradora afirma que faz lavagem obrigatória dos veículos na saída da empresa. A verdade é que muitos veículos ainda saem sujos da mina para a cidade. Várias manifestações contra a sujeira de veículos foram feitas no bairro Amoreiras II, inclusive com prisão dos manifestantes pela polícia, que coibiu as manifestações a pedido da RPM/Kinross. Integrantes da própria polícia reconhecem que o problema continua.
18. A RPM/Kinross afirma ser responsável por 10% dos empregos de Paracatu. Esse dado, por si só, é questionável, porque inclui empregos indiretos, que são gerados por toda a economia, e não apenas pela mineradora. O número de empregos diretos gerados pela RPM/Kinross em Paracatu não passa de 800. E o número de desempregados pela atividade da mineradora deve atingir a cifra dos milhares: são ex-garimpeiros, ex-lavadeiras, ex-agricultores, ex-ourives, etc. A mineradora vive afirmando que é a maior empregadora de Paracatu. Isso é mentira. As maiores empregadoras de Paracatu são a COOPERVAP e a Prefeitura Municipal.
19. A RPM/Kinross afirma que trouxe uma unidade do CEFET para Paracatu. A verdade é que a mineradora apenas contribuiu com uma soma muito pequena de todo o esforço político, técnico e financeiro para a vinda do CEFET para Paracatu. A vinda do CEFET não foi decisão da empresa mineradora, e sim uma decisão institucional de governo. E a RPM/Kinross não pode achar que é governo em Paracatu. Isso não é função dela.
20. A RPM/Kinross afirma o seguinte: "Diferentemente do que dizem os detratores da empresa, a RPM/Kinross nunca se colocou como "mãe" de Paracatu, dando a esta palavra tão significativa um sentido maldoso". Aqui a mineradora tem razão, não podemos chamá-la de mãe. Doravante será chamada de MADRASTA. Nossas desculpas às mães, sinceras desculpas pelo nosso pecado mortal de comparar a RPM/Kinross com mãe. Mas falando em MADRASTA continuem a ler os que nós os "detratores" escrevemos, assinamos e mais, MOSTRAMOS A CARA, diferentemente da mineradora que não tem ninguém que ARRISQUE A PRÓPRIA CARA para dizer as coisas. Em outros textos, onde escrevemos mãe, leiam MADRASTA SEM CARA.
21. A RPM/Kinross afirma que "é e sempre será uma parceira para Paracatu, seus moradores e seus descendentes. Uma parceria que se pauta pela transparência e pela ética". A verdade é que a Kinross admite, em seu código de ética publicado em documento de conhecimento geral, a prática de "pagamentos facilitadores" às autoridades locais, para garantir o bom andamento dos seus negócios. Então é difícil acreditar quando uma empresa como essa fala de ética e transparência.
22. A RPM/Kinross se coloca como porta-voz do povo de Paracatu quando afirma o seguinte: "O povo de Paracatu não se deixará enganar por mentiras e, como a RPM Kinross faz neste momento, fará trazer a verdade à tona." Gostaríamos de lembrar à RPM/Kinross que ela não tem autoridade para falar pelo povo. E muito menos de enganar o povo com suas mentiras.
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Sergio Ulhoa Dani
Reserva do Acangaú, zona rural
Caixa postal 123
38.600-000 Paracatu MG
Brasil
(+55 38) 9913-4457
(+55 38) 9966-7754
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Serrano Neves
Procurador de Justiça
Sérgio, vc desde já, é merecedor de grandes apláusos e elogios, por se tratar de um homem conhecedor do que fala e com bastante pulso firme para nos encorar e acreditar que a nossa cidade PARACATU, pode voltar ao que era antes, uma cidade pacata, bonita cheia de verdes e sem esta catastrófica poluição que esta empresa destruidora está trazendo para nós. Nós Paracatuenses estávamos aguardando uma pessoa assim como vc para nos unir e lutarmos por uma Paracatu melhor e sem esta poluição e sujeira que esta empresa causa.
ResponderExcluirA minha idéa, que eu daria a vc, seria contactar todos os órgãos ambientais nacionais, internacionais e até mesmos as ongs e inclusive entidades especializadas em pesquisas sobre impáctos ambientais como a faculdade de geologia da USP.
Desculpe pelo palavriado, mas queremos que esta PRAGA DA RPM, suma de nossa cidade e vá buscar ouro em outro local, não precisamos dela aqui, pois antes dela vir para cá, acho que a vida de todos era até melhor em se tratando de saúde e dinheiro.
Muito obrigado pelo espaço e aguardamos anciosamente o seu retorno à Paracatu para que juntos possamos nos unir contra esta empresa, pois saiba que vc não está sozinho mas conta com milhares de paracatuense revoltosos com esta empresa até mais e sucesso.
Parabéns mais uma vez ao Sérgio Dani! Apenas uma ressalva deve ser feita: atribuir com exclusividade ao Alessandro, no início do texto, a autoria do filme, é, a meu ver, no mínimo uma grande injustiça para com o jornalista SANDRO NEIVA.
ResponderExcluirMarina Neiva Batista
(Advogada e Professora)
Sem querer desmerecer ninguém - muito pelo contrário, já que todos vocês estão de parabéns, mormente o Sérgio Dani, a quem só tenho a agradecer,como cidadã paracatuense que sou -, mas não poderia deixar passar desapercebida, aqui,a injustiça feita ao jornalista SANDRO NEIVA,que nem sequer foi citado no texto, na condição de principal autor do documentário em questão.
ResponderExcluirObrigada.
Cara Marina,
ResponderExcluirobrigado pela correção. Nossa intenção não foi, de modo algum, cometer injustiça ao nosso amigo e colaborador, Sandro Neiva, pessoa e profissional que respeitamos e admiramos por sua competência e inteligência. Simplesmente estávamos nos referindo ao pedido do Alessandro, e falhamos em não mencionar a co-autoria do Sandro.
Peço ao Dr. Serrano, administrador do blog, para fazer a fineza de substituir o primeiro parágrafo desse texto por este aqui:
A pedido de Alessandro Silveira de Carvalho, co-autor, juntamente com Sandro Neiva, do documentário "Ouro de Sangue", censurado e atacado pela mineradora RPM/Kinross, o Dr. Sergio Ulhoa Dani examinou trechos das afirmações feitas pela mineradora no rádio e na TV, em resposta à apresentação parcial do filme pela TV Paracatu, dia 15 de abril de 2009.
Aproveito para estender os seus parabéns a toda a comunidade de Paracatu, a verdadeira protagonista do filme, pelo excelente trabalho que estamos realizando para o bem coletivo. Erra redondamente quem duvida do que Paracatu é capaz de fazer, em sendo a hora e a vez!
Um abraço, pessoal!
Sergio Dani
Fabricio Silva Neiva(graduando em Zootecnia UFRRJ)
ResponderExcluirPrimeiramente,parabéns ao doutor Sergio Dani e aos autores do excelente documentario "Ouro de Sangue" Sandro Neiva e Alessandro Silveira de Carvalho.È absolutamente revoltante saber que
ainda existem tantos que defendem o Grupo RPM-Kinross.Por fim deixo a seguinte frase e um link muito interessante de algo parecido com o que está acontecendo em Paracatu.
"CONTRA A VERDADE NÃO EXISTE ARGUMENTOS"
www.transicao.org/noticia.php?ip=482
Se possivel gostaria de adquirir o documentário "Ouro de Sangue"para ampla divulgação na Universidade que estudo.
Deixo meu email para contato.
*email retirado pelo administrador*
Abraço!!
Fabricio, repostei o comentário com a retirada do seu endereço de email. Faremos contato privado.
ResponderExcluirAgradeço pelo Dr. Sergio e pelos autores.
Serrano Neves
Boa tarde!!! Gostaria de entrar em contato com vocês pois pretendo fazer um trabalho para a faculdade sobre os problemas trazidos pela Kinross. Como faço?
ResponderExcluirKarla, entre em contato por pmsneves@gmail.com, por favor.
ResponderExcluirNo dia que a RPM for embora Paracatu vai chorar,Paracatu vai falir
ResponderExcluirAnônimo,
ResponderExcluiros números mostram que a participação da RPM/Kinross na economia de Paracatu é tão pequena, que não faria grande diferença tê-la ou não tê-la. Uma tese de doutorado defendida na Universidade de Brasília e comentada aqui no blog mostra que a participação da RPM na economia do município é de 4%, e apenas de cerca de 6%, no total de empregos formais.
Você não tem razão nem no que se refere àqueles que hoje ganham com a RPM em Paracatu, que são poucos, perto dos milhares que perdem.
Nem os que ganham hoje chorarão amanhã, sabe por que? Simplesmente porque eles irão embora. Estamos preocupados é com os milhares que ficarão, e terão que pagar a conta do estrago deixado pelos que enricaram e se foram.
Atenciosamente,
Sergio Dani
esti povo nao valenada vamos mandar elis embora ja
ResponderExcluirSe as autoridades atentassem para fiscalizar de onde vem o aterro que sobre põem a Barragem, ou seja, a RPM apenas tem a licença para explorar o ouro,
ResponderExcluirPesquisando no site Ambientais, não costa em nenhum deles, Autorizando a RPM retirar, barro, cascalho, argila, entre outros Derivados para o aterro da Barragem.
O código de Mineração e claro, qualquer minério, independentemente se for ouro ou argila, cascalho terra, deveram primeiro ter as devidas licença Ambiental, com este raciocínio podemos concluir que a RPM comete LAVRA CLANDESTINA. Embaixo dos nos olhos.
É só buscar visitar os locais de onde esta vindo a terra e o cascalho para verificar o enorme buraco que se forma bem próximo a Barragem.
Ao responsável, busque com um técnico habilitado confirmar estas informações e fundamente, que vai ajudar muito á vcs paralisar esta atividade degradadora